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Teatro

Curitiba receberá o IV Encontro da Rede Paranense de Teatro de Rua

Evento promove intervensões artísticas e plenárias

Brasil de Fato | Curitiba (PR) |
De acordo com os realizadores, o encontro em Curitiba é de extrema importância
De acordo com os realizadores, o encontro em Curitiba é de extrema importância - Divulgação
De 13 a 16 de setembro acontece em Curitiba o 4º Encontro da Rede Paranaense de Teatro de Rua. O evento conta com a participação de grupos de teatro de rua de Curitiba, Londrina e Maringá, que se reunirão em plenárias para debater sobre políticas públicas e sobre as demandas do trabalhar com arte nas ruas. Além das plenárias, haverão intervenções e apresentações artísticas gratuitas e abertas ao público, nas Ruínas São Francisco, na rua XV de Novembro, no espaço Marielle Franco e na Vigília Lula Livre, movimentando a cena cultural da cidade e promovendo um intercâmbio entre artistas do Paraná. No sábado pela manhã, será feito o tradicional cortejo do Encontro, com trabalhadores e simpatizantes das artes, especialmente, as artes nas ruas.

A Rede Paranaense de Teatro de Rua (RPTR) faz parte da Rede Brasileira de Teatro de Rua (RBTR), uma rede nacional que se subdivide em redes estaduais. Seu papel consiste em ampliar reflexões e possibilidades para o teatro de rua, com encontros, movimentos e ações artísticas e políticas por todo o Brasil. Assim, todos os anos acontece um encontro nacional, da rede brasileira e um encontro em cada rede estadual, para articular as demandas regionais. Na Rede Paranaense, foram realizados três encontros até o momento: em Cascavel (2016), Londrina (2017) e Maringá (2018). Em 2019 será a primeira vez que o evento acontecerá na capital.

De acordo com os realizadores, o encontro em Curitiba é de extrema importância, por trazer à capital questões de grupos das cidades do interior e por somar força aos enfrentamentos dos artistas daqui. "Especialmente nesse momento, em que a prefeitura e alguns empresários fecham o cerco contra os artistas de rua da cidade, em um movimento que intensificou em janeiro deste ano, quando veio à tona um decreto sigiloso e inconstitucional do prefeito Rafael Greca, colocando várias restrições que inviabilizam o trabalho dos artistas. As repressões seguem até hoje, incluindo ameaças e prisões de  músicos e seus equipamentos de trabalho e a recente agressão de um transeunte da rua XV contra o Palhaço Chameguinho", explicam.

Edição: Laís Melo