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Opinião

Era discurso na ONU, mas pareceu mais uma defesa de Bolsonaro no Tribunal de Haia

Presidente agiu como se justificasse as atrocidades que comete contra seu povo e a humanidade

24.set.2019 às 18h51
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h51
Belo Horizonte (MG)
Reginaldo Lopes
Chefe de Estado também criticou países de uma forma inédita por um representante brasileiro

Chefe de Estado também criticou países de uma forma inédita por um representante brasileiro - Alan Santos/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro fez o esperado discurso de abertura na Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque. Até semana passada não era certo que teria a coragem de se apresentar ao mundo. Sua fala marca uma ruptura com a linha seguida pela diplomacia brasileira desde o discurso de Oswaldo Aranha, então ministro das Relações Exteriores de Getúlio Vargas, que presidiu a primeira sessão especial da Assembleia em 1945.
Desde então, sempre prevaleceu no discurso brasileiro o equilíbrio, a defesa da multipolaridade e da autodeterminação dos povos. Até a chegada de Bolsonaro.
O mundo esperava a fala do brasileiro para entender melhor qual sua linha política, principalmente na questão ambiental, já que a principal pauta do último encontro dos dirigentes do G5 foi a destruição da Amazônia pelo fogo incentivado por Bolsonaro e seus seguidores. Neste tema, exagerou nas sandices, chegando a afirmar que eram os próprios indígenas que estavam ateando fogo na floresta.
O presidente brasileiro discursou como se não estivesse na tribuna da Assembleia Geral da ONU, mas sim se defendendo no Tribunal de Haia, que julga os crimes contra a humanidade.
Agiu como se justificasse as atrocidades que comete contra seu povo e a humanidade. Atacou “inimigos” internos e externos, criticando países de uma forma inédita por um representante brasileiro. Chegou ao absurdo de atacar um dos mais importantes líderes indígenas do mundo, o brasileiro Raoni Metuktire.
Defendeu a ditadura militar e sanguinária que tomou o poder em 1964 e já foi condenada por organismos internacionais pelas mortes, torturas e perseguições que praticou contra brasileiros e estrangeiros que lutavam pelo restabelecimento da democracia.
Atacou países, como Alemanha e França, justamente os mais críticos à destruição da Amazônia, e mostrou-se subserviente aos Estados Unidos, elogiando o seu presidente Donald Trump, dizendo que ele  “bem sintetizou o espírito que deve reinar entre os países da ONU”.
A essência do discurso de Bolsonaro foi baseado na mentira. Localizado no mundo imaginário que criou, resgatando uma já não existente Guerra Fria, para mostrar para sua base de fanáticos que está combatendo o comunismo e os inimigos externos.
Na primeira grande oportunidade de falar para o mundo, dialogou apenas com sua reduzida base brasileira que ainda o sustenta. Para os observadores internacionais, tentou justificar suas absurdas ações no governo, mas acabou reforçando aos olhos estrangeiros a situação difícil que o Brasil vive, refém de um fanático de extrema direita que ameaça não só seu país, mas todo o planeta.
Tentou vender o Brasil, da forma mais entreguista possível, mas o efeito deve ser o reverso, já que a preservação ambiental é pauta fundamental nas relações comerciais internacionais. Ao assumir que continuará a destruição da Amazônia, deve prejudicar enormemente nosso comércio exterior.
Sabedor que é das atrocidades que vem cometendo, Bolsonaro já deve guardar os argumentos apresentados hoje na ONU. A história é implacável. Chegará o dia em que estará nos tribunais internacionais defendendo-se dos seus crimes contra a humanidade.
Reginaldo Lopes é deputado federal pelo PT-MG.

 

Editado por: Elis Almeida
Tags: amazôniabolsonaroindígenasonu

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