Coluna

A decisão de Lula e as farsas de sua condenação

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Lula foi preso no dia 7 de abril de 2018 para cumprir a pena de oito ano e dez meses
Lula foi preso no dia 7 de abril de 2018 para cumprir a pena de oito ano e dez meses - Ricardo Stuckert
Foi uma decisão difícil, dolorida, mas necessária

Na coluna desta quarta-feira (02), a ex-senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB) comenta a decisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que informou não aceitar a troca de regime de prisão para semiaberto, conforme pedido à Justiça pelos procuradores da Lava Jato. "Foi uma surpresa para todos nós que os mesmo procuradores do Ministério Público que começaram o processo de perseguição de Lula, entraram com uma petição de progressão de regime", afirma.

Grazziotin também avalia que, apesar de poder parecer uma atitude humanitária dos procuradores, o que de fato querem é atrapalhar o julgamento do Supremo Tribunal Federal dos recursos de Lula. "Principalmente o que solicita o reconhecimento da parcialidade que manchou a condenação do presidente, a parcialidade de um juiz que hoje é ministro do governo Bolsonaro", lembra, em referência ao ex-juiz Sergio Moro. 

"Foi uma decisão difícil, dolorida, mas Lula e nós consideramos a decisão necessária para ele continuar com a esperança de ter um julgamento justo e isento", afirma a ex-senadora.

Edição: Júlia Rohden