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Crime ambiental

Governo tinha plano pronto contra vazamento de óleo e não fez nada, diz ex-ministro

Decreto de 2013 dava todas as orientações, mas Bolsonaro preferiu esconder o caso

11.out.2019 às 19h36
São Paulo (SP)
Juca Guimarães
Onze pontos importantes do plano nacional de contingência foram desrespeitados por Ricardo Salles, afirmou Carlos Minc

Onze pontos importantes do plano nacional de contingência foram desrespeitados por Ricardo Salles, afirmou Carlos Minc - Foto: EBC

A contaminação do oceano com petróleo cru que atingiu quatro de cada dez cidades do litoral nordestino já é o maior crime ambiental em extensão da história do Brasil, segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O vazamento que foi observado no começo de setembro poderia ter sido melhor controlado caso o governo tivesse colocado em prática o Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Águas sob Jurisdição Nacional, previsto no decreto número 8.127, de dezembro de 2013.

Se tivesse seguido o que determina o decreto, o governo de Jair Bolsonaro (PSL) deveria ter acionado um plano de ação, comunicado aos estados e investigado, na época, as prováveis causas do vazamento e os responsáveis.

“No dia seguinte, o ministério deveria solicitar as fotos do Inpe, as fotos dos satélites e a marinha tinha que ver as rotas dos navios na região. Não era para ver isso um mês depois, mas sim no dia”, disse Carlos Minc, ex-ministro do Meio Ambiente.

Em 2009, a equipe do ex-ministro elaborou um estudo rigoroso das principais áreas de risco de vazamento e as medidas a serem tomadas. “Foram oito volumes com os mapas de sensibilidade do litoral, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e onze universidades. Cada volume tinha fotos, mapas por bacias hidrográficas, tinha as marés, as tartarugas, os manguezais e instruções de como fazer e o que fazer”, disse o ex-ministro.

O material de prevenção e os protocolos de ação foram ignorados pelo governo no vazamento ocorrido em setembro. 

“O ministro [Salles] é um inepto, não fez nada disso. Cinco semanas depois ele põe o pé numa praia do Nordeste e diz que tem que agir rapidamente”, disse Minc. 

Segundo o ex-ministro, o governo de Bolsonaro não consegue trabalhar com sinergia entre os órgãos públicos, entidades e pesquisadores do setor de proteção ambiental, por conta da política de corte de gastos e da perseguição ideológica. 

“O Ibama, o ICMBio [Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade] e o INPE [Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais] foram atacados, foram esvaziados. As direções foram demitidas, ninguém pode falar. Tá todo mundo com medo. Os cientistas também foram desqualificados e afastados. Disseram que as universidades eram balbúrdia”, disse.

Para Minc, o governo também demonstrou que não tem condições de reação fora procurar um culpado.

“Ao invés de colocar esse plano em prática, eles começaram, cinco semanas depois, a colocar todas  as fichas em cima de um inimigo externo. Isso parece ser uma obsessão desse governo. Então, ele esvazia e desacredita os órgão [de fiscalização]. Eles tinham que ter chamado os cientistas e os oceanógrafos para um comitê de crise. O Salles não sabe de nada. No decreto de 2013, eu contei onze pontos que não foram cumpridos”, disse.

Entre os pontos que cita o ex-ministro, não foram integrados os estados para tomar medidas como resgate e tratamento dos animais afetados, não foi criado o comitê diretor do plano de contingenciamento, não foram dadas informações à população, também não foi criado um limite temporário de pesca e consumo de peixe, entre outros.

Editado por: Vivian Fernandes
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