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LUTA PELA TERRA

MST quer produzir alimentos e dar função social a área do Estado ocupada em Taquari

Local do governo gaúcho que abrigava a extinta Fepagro foi encontrado pelos trabalhadores em situação de abandono

18.out.2019 às 14h09
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h52
Porto Alegre (RS)
Redação
Cerca de 200 trabalhadores ocupam área improdutiva de 460 hectares

Cerca de 200 trabalhadores ocupam área improdutiva de 460 hectares - Foto: Isnar Borges

Na madrugada de quinta-feira (17), cerca de 200 trabalhadores rurais Sem Terra ocuparam uma área abandonada que pertencia à Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro) em Taquari, na região do Vale do Taquari (RS). Eles chegaram ao local por volta das 5 horas, para reivindicar áreas inativas do governo do Estado à Reforma Agrária.

Os acampados alegam que a unidade está desativada, uma vez que a Fepagro foi extinta por lei pelo então governador José Ivo Sartori (MDB). Eles relatam que, ao chegarem no antigo Centro de Pesquisa Emílio Schenk, se depararam com uma situação de total abandono, com documentos e móveis cobertos de sujeira. “O governo alega à imprensa que aqui ainda são feitas pesquisas, mas tudo está abandonado. Ela poderia ser utilizada para produzir alimentos e cumprir sua função social”, argumenta o acampado Roberto Gaiardo.

Situação de abandono em área da extinta Fepagro | Foto: Divulgação MST 

Ele acrescenta que o MST não bloqueou o acesso, nem impede a entrada de veículos na área. Os trabalhadores estão abrigados em barracos de lona preta e não se utilizam de nenhuma estrutura do local, como água ou energia elétrica. “O sentido dessa ocupação é fazer uma pressão para que o estado funcione como está encaminhado a ser a função deles”, explica.

Os trabalhadores afirmam que apoiam as pesquisas que eram feitas pela Fepagro e que, se a área for destinada a assentamento, têm disponibilidade de fazer parcerias com o governo do Estado, principalmente no que se refere ao resgate de sementes crioulas.

Trabalhadores querem produzir alimentos 

 

Maior produtor de arroz orgânico da América latina, MST produz há 20 anos em vários assentamentos no RS | Foto: Marcelo Ferreira

O MST luta por Reforma Agrária para que milhares de famílias que ainda vivem em barracos de lona preta, em acampamentos e beiras de rodovias, possam ter uma vida digna no campo. O objetivo, ao conquistar o assentamento, é se organizar em torno da produção e oferecer à sociedade uma alimentação mais saudável. “O MST é um movimento camponês que busca e sempre buscou entrar numa terra improdutiva e produzir nela, buscando que todos na sociedade tenham acesso não só à terra, mas que tenham acesso a um alimento saudável.”

O movimento já é referência nacional nesse sentido. Inclusive, trabalha com várias frentes de produção para abastecer escolas através do Programa Nacional da Alimentação Escolar (Pnae). Somente na região Metropolitana de Porto Alegre participa de mais de 40 feiras ecológicas. O movimento também é pioneiro na produção de hortaliças agroecológicas e considerado o maior produtor de arroz orgânico da América Latina, conforme o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga).

“Temos vários assentamentos, em especial, aqui em torno da região metropolitana, que produz e tem colocado alimentação saudável mesa de muitos trabalhadores. Temos regiões que produzem salada, arroz orgânico, uma diversidade enorme de alimentos, o que vai de encontro ao que é proporcionado para maioria da população, que são alimentos com veneno, com hormônio. Vida mais saudável que é o que a gente busca”, aponta Roberto.

Por políticas públicas 

Documentos abandonados na área, que pode abrigar no mínimo 40 famílias | Foto: Divulgação MST 

Quem mais tem poder sobre a terra atualmente é o agronegócio, que produz em alta escala, conta Roberto, que revela que as atuais políticas são destinadas a grandes financiamentos, visando exportação e lucro. Já a política de assentamentos está parada. “Tivemos um período em que tivemos políticas públicas que fomentaram os assentamentos. Após 2016, houve o fortalecimento do agronegócio e o enfraquecimento da agricultura familiar como um todo”.

Ele explica que o movimento não busca um embate com a sociedade, mas sim discutir com os governos qual o papel do poder público para os agricultores que querem tralhar. “Estamos aqui buscando uma pauta com o governo para que a gente possa conversar de forma pacífica, organizada, a questão dessa área e de todas as áreas do Estado que estão improdutivas, e que a gente quer produzir, quer colocar famílias em condição de produção. Nessa área podem ser colocadas no mínimo 40 ou 43 famílias”, aponta.

Segundo Roberto, o governo do Estado se colocou à disposição para o dialogo. “Viemos aqui, então, ocupar uma área do Estado para colocar esse diálogo em prática, para que se abra uma pauta para que possamos discutir e fazer a reforma agrária”, conclui.

A Rede Soberania esteve na ocupação, na manhã desta sexta-feira (18). Confira aqui a transmissão.

* Com infirmações da Rede Soberania e da assessoria de comunicação do MST

Editado por: Marcelo Ferreira
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