Rio de Janeiro

GEOPOLÍTICA

O que é a nova rota da seda e quais serão os impactos para a América Latina?

Evento, que será realizado no Rio de Janeiro, trará respostas sobre os impactos do projeto do governo da China

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Traçado da nova rota da seda; Na imagem ainda não há o caminho que levará até a América Latina
Traçado da nova rota da seda; Na imagem ainda não há o caminho que levará até a América Latina - Reprodução

Na próxima terça-feira (29), será realizado, às 14h, no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o quinto encontro do “Ciclo de Seminários de Análise da Conjuntura Mundial”.

Realizado pelo Instituto Tricontinental de Pesquisa Social e pelo Núcleo de Estudos sobre Geopolítica, Integração Regional e Sistema Mundial (GIS/UFRJ), o evento tem como objetivo analisar os aspectos geopolíticos dos processos e projetos de integração regional em andamento na América Latina.

Nesta edição o tema é: “A nova rota da seda e seus impactos na América Latina”. A proposta é discutir sobre os impactos locais do projeto de infraestrutura que liga a China ao nosso subcontinente, à Europa e à África.

O debate contará com a presença do ex-vice-presidente do banco dos BRICS, Paulo Nogueira Batista Junior, a coordenadora do GIS/UFRJ, Monica Bruckman, e o diretor-presidente do Centro Celso Furtado, Roberto Saturnino Braga.

O Instituto de Filosofias e Ciências Sociais da UFRJ fica no Largo de São Francisco de Paula, número 1, no Centro do Rio de Janeiro. As inscrições para participar do seminário são gratuitas e podem ser feitas pela internet. Mais informações você pode acessar na página do ciclo de seminários no Facebook

Sobre a rota da seda

Inspirada na antiga Rota da Seda - por onde os chineses transportavam mercadorias e inclusive o tecido que dá nome à rota -, uma nova ideia de revitalizar esse caminho está em curso. Completa cinco anos em outubro de 2019 o projeto batizado como "Um cinturão, uma rota", que planeja, em 30 anos, erguer obras de infraestrutura e acesso do gigante asiático à África e à Europa. A América Latina foi incluída nos planos recentemente. As projeções apontam para US$ 1,3 trilhão em investimentos.

Edição: Vivian Virissimo