Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Geral

Economia

Investimento direto no país cai US$ 6,4 bi; remessas de lucro ao exterior disparam

País subiu posições no G20, mas fenômeno está mais relacionado com queda de desempenho de outras economias

03.nov.2019 às 12h02
Brasília (DF)
Rafael Tatemoto
Segundo o Bacen, de janeiro a setembro, investimentos diretos no país somaram US$ 47,519 bi; no mesmo período de 2018, foram US$ 53,953 bi

Segundo o Bacen, de janeiro a setembro, investimentos diretos no país somaram US$ 47,519 bi; no mesmo período de 2018, foram US$ 53,953 bi - Foto: Marcos Santos/USP Imagens

O Brasil se tornou o quarto país do G20 — grupo das 20 principais economias do mundo — em volume de investimentos internacionais até este momento de 2019, segundo dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgados na segunda-feira passada (28). Indicadores do próprio Banco Central do Brasil (Bacen), entretanto, relativizam a percepção que se possa ter do fenômeno. Segundo o Bacen, por exemplo, os investimentos diretos no país caíram US$ 6,4 bilhões neste ano até setembro na comparação com o mesmo período do ano passado, enquanto as remessas ao exterior cresceram em volume semelhante.

Pelo levantamento da OCDE, o Brasil subiu da sexta para a quarta posição, mas os próprios dados da organização apontam que a subida do país no ranking se deu muito mais pela queda do índice em outros países do que por um aumento significativo dos investimentos no país. No ano passado, por exemplo, o Reino Unido ocupava a quarta posição, mas sofreu forte redução nesse índice por conta das incertezas do Brexit. Enquanto isso, o Brasil recebeu apenas US$ 1 bilhão a mais na comparação entre 2018 e 2019, passando de US$ 27 bilhões para US$ 28 bilhões.

Além disso, com indicadores da perspectiva interna, a promessa de atração de investimentos do governo de Jair Bolsonaro não está sendo realizada. Segundo o Bacen, de janeiro a setembro de 2019, os investimentos diretos no país (IDP), soma do que foi recebido pelo Brasil em aplicações no setor produtivo vindas do exterior, somaram US$ 47,519 bilhões. No mesmo período de 2018, que já representou um patamar histórico baixo, foram US$ 53,953 bilhões. A diferença representa US$ 6,4 bilhões.

Déficit

Ainda segundo o Bacen, o déficit das transações correntes também tem piorado, mesmo que ainda estejam sendo cobertas pelo IDP. 

“Em setembro de 2019, o déficit em transações correntes totalizou US$3,5 bilhões, ante déficit de US$ 194 milhões em setembro de 2018”, informa a instituição. De janeiro a setembro, o déficit atingiu US$ 34,055 bilhões contra US$ 18,566 bilhões em igual período do ano passado.

Em números absolutos, o que mais pesou para o déficit nas transações correntes foram o aumento das importações e a queda nas exportações, formando uma balança comercial menos favorável do que a obtida no mesmo período de 2018.

Remessas ao exterior

Mais um dado proporcional que chama a atenção é o aumento das remessas de lucro ao exterior. Entre janeiro e setembro de 2018, o patamar ficou entre US$ 13 bilhões e US$ 14 bilhões. Neste ano, ultrapassou os US$ 20 bilhões no período.

O aumento é curioso, segundo o economista Paulo Kliass, por não ter havido aumento na rentabilidade do setor produtivo da economia que justificasse um lucro maior a ser remetido. Ademais, mostra que a promessa de atração de investimentos não se concretiza nem mantendo capital no país.

Kliass afirma que “é difícil avaliar” o que esses números podem significar. “De 2018 de 2019, não houve movimento no setor real da economia que justificassem uma remessa dessa natureza. Muito provavelmente, há uma realocação de ativos entre o Brasil e outros centros financeiros internacionais. Esse lucros não estão sendo reinvestidos aqui”, diz.

Paulo Gil Hölck Introíni, do Instituto Justiça Fiscal, lembra que as remessas não são tributadas desde meados da década de 1990. À época, havia também a promessa de que a queda imediata na arrecadação seria compensada pela atração de investidores internacionais, o que não se comprovou. Ao mesmo tempo, o Estado perdeu um mecanismo para financiar investimentos públicos.

“O governo [FHC] falava que iria aumentar a arrecadação, mesmo diminuindo a tributação, e atrair investimentos. Se você pegar o período posterior à aprovação dessa lei, o nível de investimentos oscila, sem ficar em um patamar razoável”, explica. 

A reforma tributária faz parte da agenda do Ministério da Economia, mas não é prioridade no momento e nem inclui alguma proposta de tributação das remessas. 

Editado por: Aline Scátola
Tags: banco central
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

PARTICIPAÇÃO POPULAR

Propostas socioambientais são apresentadas na plenária livre na Semana do Meio Ambiente no RS

Comida Saudável

Centro Ecológico celebra 40 anos de agroecologia no RS: ‘É uma agricultura que esfria o planeta’

CULTURA VIVA

Projeto de educação tradicional fortalece quilombo urbano e comunidade em Porto Alegre

CERCO A GAZA

‘Israel testa limites da lei internacional há décadas’, diz historiadora sobre ‘captura ilegal’ da Flotilha da Liberdade

SEGUE O JOGO

Negociações comerciais entre EUA e China se estenderão pelo segundo dia

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.