Rio Grande do Sul

Situação emergencial

Ponte e estrada precárias colocam em risco 150 estudantes em São Gabriel, no RS

Trabalhadores de assentamentos e comunidades vizinhas exigem do poder público solução para o problema

Brasil da Fato | Porto Alegre (RS) |
Precariedade da ponte alerta para risco iminente de uma tragédia no local se medidas imediatas não forem tomadas
Precariedade da ponte alerta para risco iminente de uma tragédia no local se medidas imediatas não forem tomadas - Divulgação MST

Famílias assentadas em São Gabriel, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, denunciam o descaso do poder público estadual com a manutenção de ponte e estrada no interior do município. Conforme Ana Cristina Quevedo, dirigente do MST, cerca de 600 famílias que moram em assentamentos da Reforma Agrária e em comunidades vizinhas podem ficar sem acesso à cidade, uma vez que há risco de rompimento na ERS-630 devido às fortes chuvas e enchentes.

A situação também prejudica o tráfego na ponte sobre o Rio Vacacaí, no Passo do Pedroso, que está com a estrutura de madeira podre e quebrada, aumentando o risco de acidentes. As famílias temem que uma tragédia ocorra no local, principalmente com professores e cerca de 150 crianças que passam por lá diariamente para irem à escola.

Há meses os moradores exigem solução às autoridades. Estudantes gravaram um vídeo na manhã de hoje que mostra parte do problema. Ana Cristina explica que a preocupação aumenta, porque as estruturas podem ser rompidas nas próximas chuvas. “As pontes são para caminhões de até 12 toneladas. E passam bitrens. Falta conscientização do governo e fiscalização”, acrescenta.

Protesto por solução

Representantes das famílias assentadas se reuniram na manhã desta segunda-feira (11) com o secretário municipal da Agricultura, Carlos Leal, para buscar iniciativas junto ao Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer).

Eles também analisam a possibilidade de realizar um protesto nesta terça-feira (12), para denunciar à sociedade e aos órgãos competentes a situação e cobrar solução ao governo do estado.

* Com informações do MST/RS

Edição: Marcelo Ferreira