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OPINIÃO

Artigo | Sem Petrobras, podemos virar sucata

Município de Rio Grande é o maior exemplo de que sem a estatal, os gaúchos virarão sucata

12.nov.2019 às 17h06
Porto Alegre (RS)
Dary Beck Filho
Peças que dariam origem à plataforma de petróleo P-71, no polo naval do sul do Estado, foram vendidas como sucata

Peças que dariam origem à plataforma de petróleo P-71, no polo naval do sul do Estado, foram vendidas como sucata - Foto: Ecovix / Divulgação

Em março de 2018, a Petrobras anunciou a decisão de construir suas plataformas na China. Meses depois, o resultado: além da transferência de milhares de empregos de nosso estado para o país asiático, o que estava sendo construído em solo nacional, no estaleiro de Rio Grande, foi vendido como sucata.

Foram vendidas como ferro-velho 80 mil toneladas de peças e aço que seriam as plataformas de petróleo P-71 e P-72. Essas peças estavam prontas para serem montadas no Estaleiro Ecovix, em Rio Grande. Sob o comando do ex-presidente Michel Temer, todo o empenho de mãos brasileiras e o dinheiro investido para essa idealização, foram tratados como peças sem utilidade. Um cenário de entrega de nossas riquezas que vem sendo mantido pelo atual governo.

Entre 2004 e 2014, a cidade de Rio Grande passou a ser sinônimo de progresso, de desenvolvimento. O estado ganhava destaque mundial pelo crescimento da indústria naval na região. Cidades vizinhas também usufruíam da bonança. Pelotas e São José do Norte ofertavam vagas em diversas áreas, como a hoteleira, construção civil e comércio. Para se ter uma ideia, o Polo Naval sustentava 24 mil empregos diretos. Indiretamente, esse número era maior, em torno de 108 mil postos de trabalho, gerados pela indústria naval em todo o estado.

O desmonte do Sistema Petrobras vem acontecendo em todos os setores. A redução e o desinvestimento na estatal custaram o emprego de 2,5 milhões de brasileiros, o equivalente a 19% do desemprego atual, aprofundando a crise econômica no país.

No RS, além do Polo Naval, o governo está acabando com outras unidades da Petrobras, como a Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), localizada no município de Canoas. Um erro sem reparação. Se o governo Bolsonaro tivesse a intenção de fomentar a economia e a geração de empregos, ele investiria na estatal. E não é o que está acontecendo.

Segundo um estudo do Instituto de Estudos Estratégicos do Petróleo (Ineep), cada R$ 1 bilhão investido na Petrobras se reverte em R$ 1,28 bilhão no PIB nacional, e gera 30 mil postos de trabalho. Assim como aconteceu em Rio Grande, estes empregos serão transferidos para outros países.

Uma Petrobras pública tem como principal objetivo o investimento e o desenvolvimento do país. A Petrobras vai dar adeus ao estado, e o município de Rio Grande é o maior exemplo de que sem a estatal, os gaúchos virarão sucata.

 

* Diretor do Sindicato dos Petroleiros/RS

 

Editado por: Marcelo Ferreira
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