Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Direitos Direitos Humanos

ABJD

Associação de Juristas denuncia tentativa de intimidação de jornalista

Governador do Rio de Janeiro enviou uma intimação ao editor-chefe do GGN, Luis Nassif

12.nov.2019 às 18h53
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h53
São Paulo (SP)
Redação

Nassif: "Tem um jeito simples de resolver essa situação: deixar de ser genocida"

A Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) denunciou “a tentativa de intimidação e interdição do trabalho do jornalismo” em nota divulgada nesta terça-feira (12).

O texto se refere a intimação enviada pelo governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, ao editor-chefe do site GGN, Luis Nassif, por meio da Delegacia de Investigações Interestaduais (Polinter). 

O documento foi entregue na casa do jornalista, em São Paulo, no dia 8 de novembro, por dois agentes – um deles, de acordo com o editor, ostentava uma arma na cintura.

O jornalista foi convocado a prestar esclarecimentos às autoridades por ter chamado de genocida a política de segurança pública do governador fluminense, Wilson Witzel.

“Conforme a redação do artigo 220, da Constituição Federal de 1988, ‘a manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição’, ficando vedada ‘toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística’, destacaram os juristas.

A ABJD qualificou a prática como odiosa e, segundo os juristas, a ação representa retrocesso: “O peso da censura é insuportável e absolutamente intolerável. Significa um retorno no processo de conquista e de reafirmação das liberdades democráticas”.

Em vídeo, Nassif resgata o conceito da palavra genocida, que segundo ele,  se encaixa perfeitamente em Witzel: “é genocida o sujeito responsável pela proliferação de mortes indistintamente”.

O jornalista destaca que o governador do Rio de Janeiro estimula a polícia a matar indiscriminadamente. Ele destaca que a filosofia do “tiro na cabecinha” de Witzel produz tragédias, como a morte de crianças inocentes.

:: Moradores se posicionam após governador falar em explodir território de favela no Rio

:: Morte de Ágatha é reflexo da política de extermínio de Witzel, avalia pesquisadora

O editor alerta ainda que “não temos pena de morte no Brasil” e que as ações do governador do Rio afeta da vida dos moradores das áreas periféricas das cidade do estado.

O editor-chefe do GGN aponta ainda uma solução para o conflito: “Peço desculpa ao governador Wilson Witzel se ele se sentiu ofendido, mas tem um jeito simples de resolver essa situação: deixar de ser genocida”.

Confira a nota completa da ABJD:

Uma sociedade sem liberdade de expressão e de imprensa não é livre. Esse direito traduz uma prerrogativa inalienável dos cidadãos. Por isso mesmo não pode sofrer restrições, nem limitações de qualquer ordem, especialmente quando impostas pelo Estado e por seus agentes.

No Brasil, em um contexto político de governo central e vários governos estaduais com características altamente autoritárias, cresce cada vez mais a perseguição de autoridades a jornalistas ligados à imprensa livre, com utilização do aparato repressivo do Estado, de forma ilegal e abusiva.

Esta foi a vez do jornalista Luís Nassif, que recebeu em sua casa, em São Paulo, na sexta-feira (8), intimação da Delegacia de Investigações Interestaduais (Polinter). O pedido, oriundo da Polícia Civil do Rio, convoca o jornalista a dar explicações às autoridades por ter chamado de genocida a política de segurança pública do governador fluminense, Wilson Witzel.

Conforme a redação do artigo 220, da Constituição Federal de 1988, “a manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição”, ficando vedada “toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística”.

O jornalista Luís Nassif atua em sua função informativa e de construção do pensamento, fazendo sua livre leitura dos fatos, não podendo, em qualquer hipótese, sofrer por isso qualquer coação. Nesse sentido, a Constituição Federal de 1988 não apenas reconheceu a liberdade de comunicação, mas a imunizou contra a censura, conduta praticada no regime empresarial-militar.

A prática odiosa implica no retrocesso dos avanços conquistados pela democracia. O peso da censura é insuportável e absolutamente intolerável. Significa um retorno no processo de conquista e de reafirmação das liberdades democráticas.

A ABJD (Associação Brasileira de Juristas pela Democracia) denuncia e repudia com veemência essa tentativa de intimidação e interdição do trabalho do jornalismo, com utilização de artifício retórico e uso do sistema de justiça. Nesse sentido, se solidariza com o jornalista Luís Nassif, reiterando sua intransigente posição na luta pelas liberdades democráticas e pela justiça social.

 

Editado por: Katarine Flor
Tags: radioagência
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Avanço

Dilma: Banco do Brics terá 30% da carteira em moedas locais em 2026

Apoio à Kirchner

Peronistas marcham em apoio a Cristina Kirchner em dia da Independência da Argentina; ex-presidente critica dívida de Milei

Tarifa política

Aliados do governo Lula reagem às novas tarifas de Trump: ‘Taxa Bolsonaro’

SOBERANIA

Lula rebate Trump e diz que tarifas terão resposta pela lei de reciprocidade: ‘Brasil não aceitará tutela de ninguém’

PED 2025

Vereadora Valentina Rocha assume presidência do PT em Foz do Iguaçu (PR)

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
  • Bem Viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevistas
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.