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Enegrecer

“Vamos afrobetizar a cidade”, diz curadora do Festival de Arte Negra de BH

Evento acontece de 18 a 24 de novembro em mais de 20 espaços da capital mineira

12.nov.2019 às 18h53
Updated On 01.fev.2020 às 18h53
Belo Horizonte (MG)
Raíssa Lopes
Atrações têm entrada gratuita e sugerem que descolonizemos nossos olhares

Atrações têm entrada gratuita e sugerem que descolonizemos nossos olhares - Foto: Thainá Nogueira

O Festival de Arte Negra (FAN) de Belo Horizonte é um respiro no cenário de ataques à cultura que acontece no Brasil. Completando quase 25 anos, o evento de 2019 tem o objetivo de ser um quilombo urbano, com muita troca de saberes. O festival ocorre de 18 a 24 de novembro, em mais de 20 espaços da capital mineira.

São oficinas, aulas públicas, seminários, exposições, minicurso e um grande show com artistas de peso. Tudo com entrada gratuita e com a sugestão de que descolonizemos nossos olhares para que possamos ver um mundo mais nosso, e muito rico. Como parte da programação, Chico César lança seu mais recente disco, “O amor é um ato revolucionário”, e Bnegão estreia em terras mineiras a apresentação das canções praieiras de Caymmi, que falam do mar e dos seus mil e um mistérios.

Um marco importante do FAN 2019 é a recolocação da placa que identifica a escultura em homenagem a Zumbi dos Palmares, feita por Jorge dos Anjos, que fica na avenida Brasil, próximo ao número 41.

Leia a entrevista do Brasil de Fato com uma das três curadoras do evento, Rosália Diogo, que divide o posto com Aline Vila Real e Grazi Medrado:

Brasil de Fato – O FAN existe há quase 25 anos e sempre foi um evento de resistência e embate, que enfrentou lutas para a sua realização. Nesta edição de 2019, o contexto é diferente do dos últimos anos?

Rosália – São 24 anos de festival e é, de fato, uma vitória. Nessa edição de 2019 o que difere é que estamos vivendo um cenário de total obscurantismo. O ataque à cultura, de maneira geral, tem sido extremamente violento. E a gente conseguir celebrar uma 10ª edição com a cultura negra no seu mais alto nível, pulsante, com essa programação variada, que dialoga com diversos espaços que produzem cultura na cidade, é uma grande conquista.

Além de valorizar os artistas negros, o festival também procura contratar pessoas negras para os cargos necessários, né?

Sim. É a cultura gerando renda. A gente fez questão que fosse assim. É uma política pública que está sendo praticada nesse festival. 99% da produção é de pessoas negras e elas têm oportunidade de recurso financeiro, de serviço, mais a possibilidade de formação. Estão recebendo salário, mas também possuem a oportunidade de qualificar a sua experiência, a sua prática, para outras situações. A partir daqui muitas frentes de trabalho podem se abrir. 

Junto ao festival vem um seminário que discutirá as religiões de matriz africana. Como foi escolhido o tema?

É um assunto muito importante em tempos de tantos ataques, que alguns chamam 'intolerância' religiosa, mas que é racismo religioso. Por causa da violência com os terreiros de candomblé, de umbanda, com os templos sagrados que temos para os nossos ancestrais, vamos fazer esse seminário “As cidades e o sagrado dos povos tradicionais: território, identidades e práticas culturais”, do projeto Jardins do Sagrado.

A ideia é preservar essa religiosidade de matriz africana. É para, por exemplo, falar das plantas de cura, que dizem muito da crença, do misticismo dos africanos e dos seus descendentes. 

Vamos ter palestrantes que são de dentro do terreiro, pesquisadores, pessoas que trabalham com o processo de cura. É um momento de formação e de reflexão. A gente fala que tudo é uma contribuição para 'afrobetizar a cidade'.

Este ano, o FAN acontece em muitos lugares fora do Centro de Belo Horizonte. Por que descentralizar?

Isso é extremamente necessário porque existe uma produção viva e gigante nas periferias. Os moradores, muitas vezes, não têm oportunidade de vir ao Centro e nem de receber uma 'luz' sobre o seu trabalho, que fica somente entre os seus, na comunidade. Quando o maior festival de cultura e arte negra do Brasil vai até aquele território, essas ações e identidades que estão sendo construídas ali são fortalecidas. É dizer 'nós sabemos que essa cultura existe', é iluminar.

Serviço

São mais de 100 atrações totalmente gratuitas com artistas do Brasil e do exterior.

A programação é extensa e pode ser acessada no portal da PBH.

Neste mesmo endereço são realizadas as inscrições para oficinas, residências e aulas, que serão aceitas até 15/11.

Editado por: Elis Almeida
Tags: artebelohorizontenegranegro
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