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Início Política

Greve

Ato unificado reuniu milhares de servidores públicos em Porto Alegre

Em assembleias, servidores aprovam greve contra pacote de Eduardo Leite

14.nov.2019 às 18h08
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h53
Porto Alegre
Redação
Ato Unificado reuniu  cerca de mil servidores que marcharam contra o "Pacote da Morte"

Ato Unificado reuniu cerca de mil servidores que marcharam contra o "Pacote da Morte" - Fotos Kátia Marko

Cerca de 30 mil servidores públicos marcharam pelas ruas do centro de Porto Alegre, na tarde desta quinta-feira, dia 14 de novembro, em ato unificado do funcionalismo estadual, federal e municipal. A mobilização começou pela manhã, com a realização de assembleias por categorias. A concentração iniciou às 13h30, na frente da sede do CPERS – Sindicato. A marcha seguiu com muitas faixas, bandeiras e palavras de ordem até o Palácio Piratini. A Praça da Matriz foi totalmente tomada. Organizada pela Frente de Servidores Públicos do Rio Grande do Sul (FSP/RS), a atividade teve como eixo principal a denúncia do pacote apresentado pelo governador Eduardo Leite (PSDB). O "Pacote da Morte", como foi chamado, está prestes a ser protocolado e precariza o serviço público estadual, propondo revisão nas carreiras, cortes de benefícios e alterações na Previdência. Nas assembleias, as categorias aprovaram a greve até que seja retirado o pacote.

O pacote é constituído de seis projetos de lei, um projeto de lei complementar e uma proposta de emenda à Constituição (PEC). Entre os diversos pontos, estabelece o fim das vantagens temporais, das incorporações de funções gratificadas às aposentadorias e a redução das gratificações de permanência. Eleva progressivamente as alíquotas previdenciárias de servidores que ganham acima de R$ 5.839,45 – inclusive de aposentados, que descontarão 4,69% a partir de um vencimento de R$ 1.500.  O protesto na praça dos três poderes (Praça da Matriz), não foi ouvida pelo governador, pois o mesmo embarcou na manhã dessa quinta-feira para Nova York. 

Em assembleia, realizada pela manhã, com cerca de 10 mil professores vindo de todo o estado, o CPERS – Sindicato reforçou o anúncio da greve a ser iniciada na próxima segunda-feria. Helenir Aguiar Schürer, presidente do CPERS, informou que o sindicato protocolou um documento para o governador, com um levantamento apontando todos os problemas do projeto do governo, e que até o momento não se obteve respostas. De acordo com a dirigente, o governador poderia ter evitado essa greve.

“Não evitou, portanto se tem algum culpado pela greve é única e exclusivamente o governo Leite. Convidamos, e já temos muitos pais, muitos alunos que já estão nos apoiando. Queremos que eles estejam conosco porque quanto mais pressão fizermos em cima da Assembleia ou do governo há mais possibilidade de resolvermos esse impasse, o governo rever a sua decisão e podermos voltar o ano letivo a sua normalidade”, apontou.

Ao se comparar com as demais esferas, federal e municipal, Helenir afirma que não se pode separar Bolsonaro e Leite, pois em sua avaliação são exatamente iguais. “Se vermos o ataque que o governo federal está fazendo ao desmonte do serviço público, aliás ontem (13), ele anunciou querer taxar o seguro desemprego e ao mesmo tempo, aliviando para os empresários, é a mesma coisa que o Leite tentou fazer aqui há poucos dias em relação ao IPVA, querendo cobrar de uma vez de todo mundo e dando desconto de 90% aos empresários das suas dívidas. Combater Eduardo Leite aqui é combater Bolsonaro, e aqui na nossa cidade o Marchezan”, expôs Helenir ao frisar que a categoria estará na luta para derrotar esse projeto, “que fará mal, não só para os servidores públicos, mas mal maior será para a sociedade gaúcha’, concluiu. 

A caminhada que teve início no CPERS  seguiu com muitas faixas, bandeiras e palavras de ordem até o Palácio Piratini

Também pela manhã, servidores públicos do Rio Grande do Sul, em assembleia que reuniu mais de 1200 pessoas, aprovaram indicativo de greve a partir do dia 26 (terça-feira). A assembleia teve representantes de várias regiões do Estado, como Uruguaiana, Lagoa Vermelha, Ijuí, Livramento e Santa Rosa, entre outras

Ao analisar o ato, a presidenta do SindsepeRS, Diva Flores da Costa, ressalta que o mesmo superou as expectativas. “Tínhamos a ideia de reunir um número bem significativo de gente, mas superou. O servidor está indignado com tudo o que está acontecendo. A nossa assembleia teve mais de 1200 pessoas. Com o indicativo de greve e com a unidade do servidores dos outros sindicatos que também estão com indicativo de greves, temos grandes chances de derrubar o pacote de Eduardo Leite, que é nefasto tanto pra vida do servidor quanto pra população de modo geral por causa da oferta do serviço público.”

Érico Corrêa, presidente do Sindicaixa e representante da Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas), também destacou o dia como vitorioso e comentou que os trabalhadores que não foram a assembleia ou ao ato perderam a oportunidade de participar do momento histórico da luta dos servidores. “O recado ao Eduardo Leite está dado, nós queremos que o governo retire esse pacote, que não ataque os direitos dos servidores e queremos que o governo respeite os aposentados, que essa proposta de diminuição do salário dos aposentados é uma proposta indecente. Estamos muito bem na unidade que é mais que necessária, é fundamental nesse momento. A luta segue e a greve também até que Eduardo Leite retire o pacote”.

Estudantes Estaduais e categoria representativa dos estudantes, como a União Nacional dos Estudantes e a União da Juventude Socialista (UJS), estiveram presentes no ato em apoio aos professores e servidores públicos. 

Assista à cobertura do ato pela Rede Soberania https://www.facebook.com/redesoberania/videos/731564600657982/

*Com informações do Sintergs

Editado por: Katia Marko

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