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Início Política

PROTESTO

Servidores da Agricultura do RS em greve promovem “bananaço”

Ação inusitada foi realizada na manhã desta quinta-feira (dia 28), na frente do prédio da Secretaria da Agricultura

28.nov.2019 às 18h53
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h53
Porto Alegre (RS)
Fabiana Reinholz
Bananas foram distribuídas no protesto dos servidores públicos contra pacote de Eduardo Leite

Bananas foram distribuídas no protesto dos servidores públicos contra pacote de Eduardo Leite - Fotos: Fabiana Reinholz

Com apitos, faixas e a distribuição de 500 quilos de bananas, cerca de 250 servidores se reuniram em frente ao prédio da Secretaria da Agricultura do RS. A ação fez parte das atividades da greve para protestar contra o desmonte do serviço público. Não bastasse os salários parcelados há quase 48 meses, o governo Eduardo Leite agora quer aprovar uma proposta de reforma administrativa que precariza ainda mais a vida dos servidores e, consequentemente, os serviços prestados. Além dos servidores da Agricultura e suas respectivas entidades, o ato contou com o apoio de servidores da Saúde, Cultura e Planejamento. No início da manhã, antes da ação iniciar, os servidores foram recebidos pelo choque do 1° Batalhão da Brigada Militar que estava bloqueando a entrada nos portões de acesso à secretaria.

Os servidores da Secretaria da Agricultura trabalham em frentes importantes para o desenvolvimento do setor, tais como a fiscalização, o fomento de políticas públicas e a pesquisa. Para chamar atenção da importância das atividades desempenhadas e denunciar a precarização, servidores e suas respetivas associações, como Associação dos Servidores de Ciência Agrárias (ASSAGRA), Associação dos Fiscais Agropecuários do Rio Grande do Sul (AFAGRO) e o Sindicato dos Servidores de Nível Superior do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Sul (SINTERGS), que representa a categoria, além das bananas distribuíram panfletos e conversaram com pedestres e motoristas que passavam pela Avenida Getúlio Vargas. Muitos manifestaram seu apoio através de buzinaços e acenos.

“A agricultura, a agropecuária para o Rio Grande do Sul tem um peso grande no Produto Interno Bruto (PIB), e consequentemente no desenvolvimento do Estado para sair dessa crise. A nossa greve não é só pelos nossos salários atrasados. Mas, pelas condições de trabalho, pela falta de perspectiva. Vemos várias políticas de fomento sendo inibidas, desarticuladas e queremos mostrar para a sociedade os serviços que ela não enxerga, e que nós estamos por trás pra trazer essa garantia, de segurança alimentar, de desenvolvimento, de emprego”, afirmou o diretor da ASSAGRA, Rodrigo Marques.

O presidente do SINDICAIXA, Érico Corrêa, destacou o empenho dos servidores para que se possa atender a população da melhor maneira possível. “Para que isso aconteça é fundamental que o governo nos respeite, porque respeitar o servidor nada mais é que respeitar a própria população que depende do serviço público. Estamos tentando dialogar com o povo para que a população nos ajude a defender os nossos direitos que em síntese é defender também o serviço público de qualidade”, frisou.

 

Servidores protestaram em frente à Secretaria da Agricultura

Para a presidenta do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Rio Grande do Sul (SINDSEPE/RS), Diva Luciana Flores da Costa, a Secretaria da Agricultura é um setor estratégico para o atual governo por conta das alianças que ele mantém com o agronegócio. “A greve dos técnicos, pesquisadores, fiscais da Agricultura mexe muito com os grandes, com quem tem dinheiro aqui no estado, com o agronegócio. É muito simbólico. Não é a tona que fomos recebidos aqui pela polícia de choque, pela brigada, querendo impedir a entrada dos servidores. Então é fundamental esse movimento”, afirmou.

“Vários servidores, da Saúde, da Agricultura, Obras, estão aqui, servidores que não aparecem, muitas vezes, explicitamente no dia a dia das pessoas. E o governo atual não reconhece a importância, não há respeito. Esse é um governo que retira direitos, arrocha salários, trata servidor como escravo. Não restou outra saída do que fazer uma greve por tempo indeterminado de todas as secretarias do estado”, apontou o presidente do SINTERGS, Nelcir Andre Varnier.

“Essa casa é nossa, construída pelos servidores. Infelizmente fomos recebidos pelo governador, diante de um ato pacífico e democrático, com a tropa, mas não vamos retroceder nenhum milímetro nessa greve até que ele retire o pacote”, assegurou Antônio Augusto Medeiros, presidente da AFAGRO.

Rodrigo Marques frisou a atuação dos servidores da Agricultura que abraçam desde a pesquisa, a agroindústria familiar, as políticas públicas para quilombolas, indígenas, pescadores artesanais, cooperativas, além da consulta pública. “Todo o desenvolvimento agropecuário passa por aqui. Estamos vendo nossos serviços cada vez mais sendo restringidos e precisamos mudar isso”, finalizou.

 
Editado por: Katia Marko
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