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SOBERANIA

Petroleiros seguem mobilizados contra política de privatização 

Na Bahia, a greve desta semana aconteceu em todas as unidades da Petrobras e da Transpetro  

29.nov.2019 às 18h53
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h53
Salvador (BA)
Redação
"Esperamos que a próxima greve tenha um grau de mobilização muito maior", afirma do sindicalista.

"Esperamos que a próxima greve tenha um grau de mobilização muito maior", afirma do sindicalista. - Sindpetro BA

Com início na segunda (25) e término na terça (26), a greve dos petroleiros na Bahia aconteceu na maioria das unidades da Petrobras, localizadas em 21 cidades do estado. A mobilização nacional pelos empregos e por segurança, acontece diante da política da atual gestão da Petrobras que vem descumprindo acordos e tomando medidas unilaterais em prejuízo dos trabalhadores.
Os petroleiros alertam a sociedade sobre os riscos da política de demissões em massa e da venda de ativos da Petrobras. Na Bahia, as movimentações para o encerramento das atividades da estatal no estado, dão contornos ainda mais complexos à situação. 
Conversamos com Jairo Batista, coordenador do Sindipetro Bahia, para saber como categoria avaliou os dois dias de greve e quais os próximos passos. 

Brasil de Fato Bahia: Como os petroleiros avaliam a greve desta semana na Bahia? 
Jairo Batista: O saldo foi bastante positivo, especificamente do ponto de vista da adesão da categoria. Tivemos parada quase total de produção em diversas unidades da refinaria, onde os trabalhadores demonstraram unidade, mobilização e garra. Talvez tenha sido o momento que mais avançamos no sentido de chegar a quase uma parada total  de produção em diversas unidades da RLAM. Tivemos também uma grande adesão dos trabalhadores administrativos no Torre Pituba, onde, no primeiro dia, 80% dos trabalhadores não foram trabalhar. No segundo dia essa adesão aumentou. O Terminal Marítimo de Madre de Deus da Transpetro também teve uma boa adesão.
Os trabalhadores que atuam na produção e exploração também participaram ativamente da greve em protesto a toda essa situação que está ocorrendo com a Petrobras, a questão da privatização, das relações de trabalho, das ameaças e assédios. Tudo isso colaborou para que a categoria esteja mobilizada. Esperamos que a próxima greve tenha um grau de mobilização muito maior. 
O que levou ao encerramento antes da data prevista? 
Os diversos ataques que nós estávamos sofrendo via judiciário, sem contar a repressão policial. Mas, o que mais pesou foram as multas milionárias colocadas pelo ministro Ives Gandra, do Tribunal Superior do Trabalho, de R$ 2 milhões por dia para cada sindicato da Federação Única dos Petroleiros. Ele ainda autorizou a Petrobras a reter as mensalidades dos trabalhadores, que voluntariamente se sindicalizaram, até o limite da multa. A Petrobras também solicitou a responsabilização individual dos diretores dos Sindicatos, ou seja, as contas-salário iriam ser bloqueadas. Também foi solicitado que o Ministério Público Federal acionasse a Polícia Federal para investigar possível crime de desobediência. Essas duas ameaças não foram deferidas, no primeiro momento. Só no dia 27, após termos suspendido o movimento paredista, é que soubemos que teve despacho indeferido. 
Foi uma sinalização clara que, caso continuássemos com o movimento paredista, as próximas decisões seriam nesse sentido. Além disso, pelo Brasil, algumas regiões não conseguiram mobilizar o suficiente. Então decidimos por encerrar esta greve e continuamos na construção da grande greve do sistema Petrobras contra a privatização.
Quais os próximos passos? 
Continuaremos a mobilização, o diálogo com as nossas bases, mostrando que não há outra saída que não a luta coletiva. E nós, diante dos ataques, não temos outra alternativa senão uma grande greve geral. Buscaremos envolver as outras estatais e a própria sociedade, que precisa compreender o que está por trás do processo de privatizações. 
Nós, enquanto trabalhadores, temos a tarefa de prestar, com excelência, o serviço à Petrobras, para podermos ter combustível sendo produzido e para que a população possa pagar um preço justo, e também de lutar para que a Petrobras respeite as relações trabalhistas e empregue uma política justa de preços ao consumidor, que não esteja atrelada ao capital financeiro internacional.
Vamos dialogar e lutar  para que a gente possa mudar esse cenário tão difícil que a classe trabalhadora atravessa. E a primeira vitória será barrar o processo de privatização. 
O que está em jogo para os trabalhadores e para a sociedade? 
A Petrobras tem sinalizado que vai se transformar em uma empresa somente de produção e exploração de petróleo no Pré-Sal. Isso significa que voltaríamos aquele momento de sermos somente exportadores de matéria-prima bruta. Isso gera uma ameaça aos empregos dos trabalhadores atuais. Hoje, a Petrobras tem cerca de 47 mil trabalhadores. A empresa que está sendo proposta só vai suportar, no máximo, 20 mil. Logo, a classe operária está ameaçada e nós precisamos lutar para que todos os trabalhadores se unam para elevar o valor do trabalho. 
Para a sociedade baiana, a extinção das atividades da estatal aqui causará o empobrecimento do estado, com menos impostos e menos geração de riqueza. Se o projeto posto pelo o atual Governo for levado a termo, teremos um empobrecimento da classe trabalhadora e da Bahia sem precedentes.  Precisamos lutar e informar a todos o que está por trás de tudo isso. A soberania brasileira está ameaçada se aceitarmos entregar empresas como a Petrobras, como os Correios e bancos da União, que são empresas-chave para propiciar a capacidade mínina do país ser soberano e com condições de gerar riquezas para distribuir para o seu povo. 
 

Editado por: Elen Carvalho
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