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CRÍTICA DE DANÇA

Sobre o impacto de uma mensagem artística na manhã de hoje

A arte nos ajuda a materializar de maneira mais profunda as compreensões e valores mais importantes

20.dez.2019 às 18h53
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h53
Curitiba
Pedro Carrano
"Não é nesses espaços e contextos que a criação artística deve estar? A resposta parece ser sim"

"Não é nesses espaços e contextos que a criação artística deve estar? A resposta parece ser sim" - Pedro Carrano

Durante a abertura da segunda festa da economia solidária, que envolveu pequenos empreendimentos da capital e região metropolitana, o grupo de dança "Links" (núcleo de dança da UTFPR), composto por artistas com posicionamento militante, propuseram algo tão ou mais amplo que uma mística dos movimentos populares, envolvendo os que estavam ali.

Foi algo capaz de romper com os olhares desconfiados de quem acha que a esquerda, em um período como este, às portas do autoritarismo, pode dispensar a arte, a cultura, a mística, a palavra, o corpo, em nome de um suposto radicalismo de classe média e próprio de redes sociais. Como se a arte cumprisse um papel menor ou pouco "radicalizado". É justamente o contrário. A arte nos ajuda a materializar de maneira mais profunda as compreensões e valores mais importantes. 

Naquela manhã, a dinâmica da apresentação do grupo era: dispostos dentro de um círculo, os participantes acompanharam as cinco artistas no entorno fazendo exercícios de contato e improvisação, já de início despertando o primeiro incômodo: com a apresentação feita em círculo, não temos a uma visão da totalidade, sempre há algo acontecendo que escapa ao nosso olhar.

Precisamos do todo, e este todo, por meio do olhar, necessita do suporte do outro.

Em tempos de setores medievais à frente do governo (vindos do subsolo abaixo de suas Terras planas), a arte atualiza seu poder expressivo, crítico e coletivo. Logo, os contatos corporais davam a entender o embrutecimento dos dias atuais; depois o indicativo parecia ser sobre a sociedade da punição, própria de tempos de um judiciário politizado, de crimes e castigos.

Porém, o mais forte foi mesmo a catarse final, quando os corpos se soltam, a música passa a se animar, apontam uma postura combativa que é a própria alegria, o enxergar o outro e comungar com a alegria do outro, mostrando que ela é uma forma de posicionamento e resistência coletiva. Quem estava então dentro do círculo se envolveu.

Não sou especialista em crítica e dança, escrevo apenas as impressões que um momento artístico bem feito causou, em um espaço com contexto de mulheres e homens buscando justiça, organização popular, autonomia e direitos sociais.

Não é nesses espaços e contextos que a criação artística deve estar? A resposta parece ser sim.

 

Editado por: Lucas Botelho
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