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Início Bem viver Cultura

EDUCAÇÃO

UFFS confronta xenofobia com vagas para haitianos

Depois de cinco anos em Chapecó, o Prohaiti surge pela segunda vez em Erechim

20.jan.2020 às 18h54
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h54
Erechim (RS)
Liane Faccio
Estudantes haitianos do Campus Laranjeiras do Sul

Estudantes haitianos do Campus Laranjeiras do Sul - Foto: Divulgação UFFS

No atual contexto de xenofobia que se entranha pela sociedade brasileira, a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) oferece um contraponto com potencial de mitigar mais de um preconceito. O Prohaiti, Processo Seletivo Especial para Acesso à Educação Superior para Estudantes Haitianos, criou novas vagas para os refugiados do país caribenho em cinco dos seis campi UFFS. Ao favorecer a integração, a iniciativa obriga a pensar em migração e diversidade.

Expulsos de seu país por terremotos, crises políticas e uma realidade de extrema pobreza, os haitianos conquistaram facilidades para ingresso na vida acadêmica por um acordo firmado com a Embaixada do Haiti em 2013. Posto em prática no ano seguinte, na sede da universidade, em Chapecó (SC), o benefício estreou em Erechim, no norte gaúcho, em 2019. Um dos participantes do Conselho Universitário na época, o professor Paulo Ricardo Müller lembra que houve certa relutância entre os docentes, temerosos de que o nível dos cursos baixasse, uma vez que os testes de admissão limitam-se aos de língua portuguesa.

Também havia incerteza quanto à aceitação dos alunos locais, em geral originários de comunidades pequenas que, de repente, topavam com diferenças de língua, raça e costumes nas salas de aula. “A universidade espelha a sociedade”, diz Müller, que é doutor em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e especialista em estudos africanos, migrações internacionais e refúgio. “É importante desenvolver mecanismos que colocam em pauta a diversidade, para não se deixar cair na ideia de uma sociedade hegemônica”.

Depois de cinco anos em Chapecó, o Prohaiti surge pela segunda vez em Erechim, cidade que até poucos anos atrás se orgulhava de ter recebido imigrantes europeus, de cor branca e das nacionalidades polonesa, alemã e italiana. Movimentos migratórios mundiais mudaram essa configuração. “Os vendedores ambulantes que se veem pelas ruas do centro são senegaleses”, exemplifica Müller. Imagina-se que convulsões sócio-políticas em outros países possam alterar ainda mais esse panorama.

Dos que vieram do Haiti, além dos nove já matriculados e dos que ingressarão neste ano, sabe-se que a maioria está empregada na indústria. O que poucos sabem o professor relembra: “Normalmente, o imigrante é visto como um pobre em busca de trabalho, mas há muitos haitianos que vieram para cá já formados professores e estão dando aula”. Com projetos como o Prohaiti, essas populações poderão contribuir ainda mais com a sociedade que as acolhe.

 

Editado por: Marcelo Ferreira
Tags: haitiradioagênciauffs
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