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HISTÓRIA

Com Lula e Mujica, festival comemora 40 anos do Partido dos Trabalhadores (PT) no Rio

Em entrevista ao Brasil de Fato, Gleisi Hoffmann falou sobre o evento e o retorno do partido à oposição

24.jan.2020 às 18h54
Updated On 01.fev.2020 às 18h54
Rio de Janeiro (RJ)
Jaqueline Deister
Lula assina a ata de fundação do PT no Colégio Sion, em São Paulo, em 1980

Lula assina a ata de fundação do PT no Colégio Sion, em São Paulo, em 1980 - Juca Martins

O Partido dos Trabalhadores (PT) completa em fevereiro 40 anos da existência em 2020. Nesse período, o partido construiu a sua história junto com o processo de redemocratização do Brasil. Por 13 anos esteve à frente da presidência da República e implementou programas sociais que garantiram a melhora na condição de vida de milhões de brasileiros.

Contudo, desde 2016 o PT enfrenta uma de suas maiores crises. A derrubada da presidenta Dilma Rousseff por um golpe, as denúncias de corrupção e a prisão política da sua maior liderança, Luiz Inácio Lula da Silva, obrigaram o partido a se reinventar, a voltar para a oposição e a encarar um dos principais riscos para qualquer jovem democracia: a ascensão da extrema-direita ultraliberal ao poder.

Hoje, com a segunda maior bancada da Câmara dos Deputados composta por 53 parlamentares e um número de filiados que ultrapassa os 2,3 milhões, o partido busca reconquistar o povo brasileiro e construir uma unidade sólida entre os partidos de esquerda e entidades sociais que possibilite fazer frente ao governo Bolsonaro.

O Brasil de Fato conversou com a presidenta do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann, sobre o papel atual do partido e a proposta do Festival PT 40 anos, que acontece nos dia 7,8 e 9 de fevereiro no Armazém da Utopia, no Rio de Janeiro, e conta com a participação de líderes políticos como o ex-presidente do Uruguai Pepe Mujica.

Brasil de Fato: Nessas quatro décadas, o PT lutou contra a ditadura, participou da formação da Constituinte, alcançou quatro vezes a presidência da República e, nos últimos três anos, enfrentou uma das mais graves crises políticas de sua história com o golpe contra Dilma Rousseff, um intenso desgaste de imagem do partido e a prisão de seu principal líder, Lula. O que o PT aprendeu ao longo dessas 40 anos? 

Gleisi: A história do PT se confunde com a história da vida e da luta do povo brasileiro. Nesses 40 anos de existência o PT foi oposição, governo e aprendeu muito com os seus acertos e os seus erros, mas, sobretudo, com a convivência com a população. Quando oposição sempre esteve ao lado do povo e como governo incluiu o povo nas políticas públicas. Pela primeira vez na história do país nós tivemos a fome como objeto de política pública de um governo. Isso, com certeza, já valeu essa trajetória do PT. E o partido tem cada vez mais que se fortalecer para continuar sendo esse instrumento de luta da população, para as mudanças que queremos neste país, principalmente agora em que o Brasil para por uma grave crise.

Qual o papel do partido num momento onde a extrema-direita ascendeu ao poder?

Fazer oposição de forma sistemática e contundente e buscar a conscientização popular, mostrar a desconstrução do Estado brasileiro e o projeto econômico que eles têm de retirar direitos do povo. Todas as medidas desse governo na área de economia afetam os mais pobres. Hoje, o pobre saiu do orçamento da União. O PT, que já governou esse país e que fez a inversão da sua pauta colocando o social como prioridade, tem que mostrar ao povo o que está acontecendo, falar de seu legado, buscar organizar e fortalecer as relações com as entidades sociais para que a gente possa fazer frente e derrotar o governo de extrema-direita.

O PT comemorará os seus 40 anos com um festival de três dias que será realizado no Armazém da Utopia no Rio de Janeiro. Por que a escolha do Rio para a realização do evento?

O Rio de Janeiro porque é um lugar de referência nacional com a sua cultura, diversidade, samba e é onde tem muita luta popular. E, sobretudo, para mostrar que o Rio não é referência da extrema-direita ou da família Bolsonaro, das milícias, do ódio e da violência. Queremos mostrar que o Rio de Janeiro é a diversidade do povo, da alegria, do debate político e da luta.

Conte um pouco sobre o formato e a programação do festival. Personalidades como o ex-presidente uruguaio Pepe Mujica estarão presentes?

O festival vai começar na sexta-feira (7) a partir das 18h30 no Armazém da Utopia, no centro do Rio. Vamos ter um primeiro debate sobre política internacional, na realidade, os desafios da América Latina, com o Celso Amorim que foi chanceler do presidente Lula e com o Jorge Taiana, chanceler da presidente Cristina Kirchner que assumiu a vaga dela no Senado na Argentina. A nossa deputada Benedita [da Silva] que irá coordenar esse debate.

Em seguida, inauguramos a mostra de cinema, filmes sobre o PT ficarão passando durante todo o Festival e terá o ato político festivo a partir das 19h30. Vamos contar com a presença do Lula, Haddad, várias lideranças nossas de todas as regiões do país. No sábado (8) teremos três debates, o primeiro sobre democracia e direitos, às 11h, com instituições, entidades e movimentos sociais e artistas. Um segundo debate com os partidos de oposição para falar sobre as perspectivas da oposição no Brasil e as unidades dos partidos de esquerda. Cinco partidos irão participar: PT, PSB, PDT, PSOL e PCdoB. Encerramos o dia de debates às 17h com o diálogo entre Pepe Mujica e o presidente Lula. Com certeza será o ponto alto do evento que é para discutir as perspectivas da esquerda: o que nós oferecemos? Como nós podemos conduzir um processo de melhoria das condições e da vida dos povos? É imperdível esse diálogo.

Importante que quem gostar do Mujica, do Lula e quiser participar, deve chegar um pouco mais cedo para garantir o seu lugar. Durante todo o dia teremos barracas de comida, gastronomia, a Feira das Yabás estará lá com Marquinhos de Oswaldo Cruz, a Feira Agroecológica do MST. Vamos ter barracas representando a gastronomia de vários estados e rodas de samba, shows, apresentação de artistas, mostra de cinema. Precisamos deste momento para dar força à militância. A vida e a luta são duras e termos um momento desses de confraternizar  e comemorar nossas caminhadas e vitórias e aprender com isso também é muito importante.

Serviço

Festival PT 40 anos

Local: Armazém da Utopia – Avenida Rodrigues Alves, s/n Armazém 6 – Santo Cristo, Rio de Janeiro

Dia: 7, 8 e 9 de fevereiro* 

Entrada: Gratuita

*Programação em construção

Sexta-feira (7)

17h30: Abertura da Feira
18h: Boas-vindas com mesa: A América Latina e o mundo: a luta por uma nova ordem internacional”
com Celso Amorim e Jorge Taiana (a confirmar o horário)
18h30: Abertura da Mostra de Cinema PT 40 Anos
19h: Ato – Show de abertura: “PT 40 Anos”

Sábado (8)

Mesa: “A democracia ameaçada: violência, discriminação, censura”
Mesa: “A unidade dos progressistas contra o neoliberalismo e a extrema-direita”
Show de Marquinhos de Oswaldo Cruz
Diálogo entre Lula e Mujica: o sentido da política transformadora no mundo de hoje
 

Editado por: Mariana Pitasse
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