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REVOLTA

Artigo | Quando o mundo se levanta

"A teoria das revoluções cidadãs da France Insoumise distingue dois momentos consciência: o destituinte e constituinte"

28.jan.2020 às 18h30
França
Florence Poznanski

Jovem em protesto no Chile, que já chega a 100 dias - Colectivo 2+/Carlos Vera M

Revolução. Um horizonte vibrante em nome do qual séculos de levantes populares aspiraram para que aconteça uma transformação radical do exercício do poder. 2019 foi o ano dos levantes no mundo inteiro. Chile, Argélia, Líbano, Equador, Iraque, Sudão, Hong Kong, França, inúmeras ondas populares jorraram pelas ruas das capitais do mundo.
Hora contra um imposto sobre o combustível, hora contra o aumento da passagem de ônibus, logo a frente mais uma candidatura de um presidente moribundo. Todas essas mobilizações populares têm causas específicas e, no entanto, são muito semelhantes.
Mas todas elas levarão à revolução?
Todas partem de violações sofridas há muito tempo, e a convergência coletiva finalmente permite combater. Reivindicam o direito à dignidade, ao emprego, à mobilidade, ao serviço público de saúde e educação, à coleta de lixo. Reivindicam mais Estado social. O papel das mulheres é central, pois comprova a óbvia incompatibilidade do patriarcado com a justiça social. A juventude também é sempre presente. Em todos os lugares, agitam-se bandeiras como prova de uma vontade coletiva de (re)fazer a nação em nome da soberania do povo e não do ódio e da exclusão.
A partir dessa profunda indignação coletiva, oriunda de sofrimentos individuais, constrói-se em cada uma dessas mobilizações a mesma crítica ao modelo neoliberal. A rejeição da austeridade orçamentária, que torna os serviços públicos mais precários e tem por consequência o aumento das despesas das famílias, tornando-as mais vulneráveis ​​aos interesses e caprichos do mercado. Indignação com a corrupção, seja ela pontual ou sistêmica, mas que sempre comprova a inaceitável conivência dos dirigentes estatais com os poderes privados dos setores da finança, do agronegócio, da energia, do armamento, etc. A exigência de maior responsabilidade dos representantes frente aos desafios climáticos do presente e do futuro e a participação real do povo nas decisões políticas.
A teoria das revoluções cidadãs que desenvolvemos na France Insoumise distingue dois momentos de estado coletivo de consciência. O primeiro é o momento destituinte. Manifesta-se com o rompimento da cadeia de consentimento à autoridade, abre a brecha para desestabilização do governo. Do outro lado o regime resiste sempre, com vigor e muitas vezes consegue se manter. A força repressiva dos governos é outra semelhança observada em todas as mobilizações. Sejam democráticos ou autoritários, os regimes empregam violência redobrada para tentar impedir que as revoltas cresçam.
O artefato revolucionário ocorre quando, encurralado, o regime recua. Com isso começa o segundo momento, o momento constitutivo em que o povo soberano é instituído para construir os fundamentos de uma nova organização política justa e igualitária.
A tarefa é imensa e inspiradora. Não conhece grandes triunfos, mas pequenas vitórias conquistadas por uma incansável luta, e solidariedade, para fortalecer a consciência e a determinação coletiva de continuar até o fim. Ela é essencialmente internacionalista. É por isso que as marchas de todas essas multidões nos quatro cantos do mundo são tão importantes para todos aqueles que lutam.
*Florence Poznanski é francesa, cientista politica e membro da direção nacional do Parti de Gauche/France Insoumise, França

Editado por: Elis Almeida
Tags: chileequadorfrançairaqueprotestorevolução
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