Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Internacional

Macri

Após um ano de governo, Macri não consegue barrar desemprego e inflação na Argentina

Com o fim dos 12 anos da era Kirchner, país passa a retomar negociações como os Estados Unidos

01.fev.2020 às 18h37
São Paulo (SP)
Redação
Movimentos populares se mobilizam contra as medidas econômicas de Macri

Movimentos populares se mobilizam contra as medidas econômicas de Macri - Movimentos populares se mobilizam contra as medidas econômicas de Macri

Há um ano, no dia 10 de dezembro de 2015, Mauricio Macri se mudava para a Casa Rosada e assumia a presidência da Argentina após 12 anos de era Kirchner, em que o país foi governado pelo projeto progressista de Néstor e Cristina. O representante do partido Proposta Republicana ultrapassou o candidato justicialista Daniel Scioli no segundo turno, com uma margem estreita de 51,4% de votos.

Engenheiro e empresário, herdeiro do conglomerado de empresas de seu pai Franco Macri e citado nas denúncias da investigação internacional Panamá Papers por envolvimento em uma empresa de fachada, Macri teve uma de suas maiores projeções políticas, até assumir a presidência da Argentina, no comando do Boca Juniors, maior clube de futebol do país. Ele dirigiu o time entre 1995 e 2008, enquanto também exercia os cargos de deputado e prefeito de Buenos Aires.

Confira a versão em áudio da matéria (para baixar o arquivo, clique na seta à esquerda do botão compartilhar):

Economia

Desde que Macri assumiu o cargo, sob a principal bandeira de fazer reformas que impedissem a recessão da economia argentina, as disparidades sociais só aumentaram. O presidente eliminou os controles de câmbio e as restrições comerciais do país e deixou que o peso argentino flutuasse livremente, o que gerou aumento na inflação e queda no poder aquisitivo dos trabalhadores.

Ao longo do ano, a população argentina realizou uma série de atos de resistência ao seu plano econômico, apelidando o aumento generalizado nos preços de serviços públicos (como transporte, energia e gás) como "tarifazo". Em agosto, Macri tentou aprovar um aumento de mais de 1.000% nas tarifas de gás, mas a proposta foi barrada pela Suprema Corte.

Uma das medidas prometidas pela campanha de Macri foi baixar a inflação "em um dígito". No entanto, o índice de inflação previsto para fechar 2016 está acima dos 40%. Em 2015, Cristina Kirchner fechou a taxa anual com 27%. Já os índices mais recentes do governo sobre pobreza, divulgados em setembro, indicam que 32,2% da população argentina é considerada pobre e 6,3% indigente. Em julho houve uma queda de 5,9% na atividade econômica e 0,5% no Produto Interno Bruto (PIB), segundo dados do Banco Mundial.

Em relação ao desemprego, o último dado divulgado pelo governo Macri, de agosto deste ano, mostrou uma taxa de 9,3% de desempregados, sendo que no final de 2015 o número oficial estava em 5,9%. Segundo dados do Sistema de Seguridade Social da Argentina, em novembro de 2016 foi registrado um aumento de 127 mil argentinos desempregados, além dos já existentes no início do ano.

Política Exterior

O primeiro ano do governo Macri tem representado uma aproximação com o governo dos Estados Unidos, marcada pela visita de Barack Obama ao país, em março deste ano. O plano do presidente argentino é buscar um apadrinhamento de países que têm como prioridade o capital, o que também ficou claro pela presença de Macri no Foro Econômico Mundial de Davos, realizado na Suíça em janeiro deste ano, onde ele falou dos vínculos que busca estabelecer com os EUA e com a Europa.

Alguns dias antes de assumir o cargo, a ministra das Relações Exteriores da Argentina, Susana Malcorra, chegou a afirmar que pretendia "desideologizar" a política externa do país. Ela também sinalizou ser favorável à suspensão da Venezuela do Mercosul. Durante os 12 anos no poder, os Kirchner priorizaram a política externa na América Latina, incluindo o Mercosul, tendo sido aliados da Venezuela de Hugo Chávez e de Nicolás Maduro e mantendo relação distante com os Estados Unidos.

Em relação ao mercado internacional, Macri reabriu os diálogos com os chamados "fundos abutres" – fundos que não aceitaram a renegociação da dívida externa da Argentina feita durante o governo de Néstor – chegando a sucessivos acordos ao longo do ano, com o objetivo de fazer com que a Argentina voltasse a receber grandes investimentos internacionais.

Macri também derrubou na primeira semana de governo o "cepo cambial", nome dado a série de restrições à compra de dólar feitas por Cristina. Em setembro, o governo também promoveu o Fórum de Investimento e Negócios da Argentina, que reuniu cerca de 2.000 empresários e investidores em Buenos Aires.

Meios de Comunicação

Os meios de comunicação e a censura há tempos são temas discutidos pela sociedade e política argentina. Desde 2009, com a aprovação da Lei 26.522 de Serviços de Comunicação Audiovisual, popularmente conhecida como Ley de Medios, que regulamenta e democratiza os veículos de comunicação do país, o assunto entrou ainda mais nos holofotes da opinião pública.

Logo em dezembro de 2015, Macri já interferiu na Autoridade Federal de Serviços de Comunicação Audiovisual (Afsca) e na Autoridade Federal de Tecnologias da Informação e da Comunicação (Afstic), visando desconstruir a regulação democrática por meio de decretos de urgência, sem qualquer debate com o Parlamento e a sociedade civil. Macri nomeou um interventor para a AFSCA e transferiu para seu Ministro de Comunicação poderes que antes eram do órgão.

A censura de movimentos populares também tem se tornado marca do governo Macri. Em 16 de janeiro, a liderança indígena Milagro Sala foi levada para a delegacia das mulheres após ter sido acusada de "incitar tumultos". A presidenta da organização Mães da Praça de Maio, Hebe de Bonafini, também está sendo perseguida, tendo sido detida em agosto pela acusação de supostos desvios de fundos pertencentes ao Estado, através do programa de moradia "Sonhos Compartilhados".

Aprovação

A aprovação do governo Macri tem caído gradativamente desde sua eleição. Uma pesquisa recente do instituto Management & Fit indica que, após um ano no poder, 43,1% da população considera a gestão de Macri negativa ou muito negativa, e 25,9% considera positiva ou muito positiva. Já a imagem pessoal de Macri é bem vista por 40% da população. Cristina Kirchner deixou seu governo com aprovação pessoal entre 35% e 40%.

Ao avaliar seu primeiro ano de governo, o próprio Macri se deu "nota 8", afirmando que sua maior conquista foi a inflação. "A inflação foi o maior êxito que tivemos. Estamos com uma média de 1,5% mensal, que ainda está longe da cifra que precisamos chegar", afirmou, completando que pensa em um horizonte de dois mandatos.

Edição: José Eduardo Bernardes

Editado por: Redação
Tags: argentinacristina kirchnermauricio macriradioagência
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

De volta para casa

Carla Zambelli pode ser extraditada para cumprir pena no Brasil? Entenda os próximos passos

Proteção ambiental

Lula deve vetar trechos do PL do Licenciamento Ambiental, diz Marina Silva

Crise na direita

Prisão de Zambelli e racha no bolsonarismo acirram tensão entre política e Justiça, avalia especialista

Ação prática

Figuras públicas de Israel pedem ‘sanções paralisantes’ contra país por genocídio em Gaza

reta final

Após reunião com big techs, Alckmin afirma que tarifaço ‘também não é bom para os EUA’

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
  • Bem Viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevistas
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.