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Trabalhadores

Aposentados contam como a vida muda depois do benefício

Proposta do governo Temer, se aprovada, vai fazer com que muitos jovens nunca se aposentem

14.fev.2017 às 18h38
Updated On 01.fev.2020 às 18h38
Belo Horizonte (MG)
Wallace Oliveira
Com reforma da Previdência só será possível parar de trabalhar às vésperas da morte

Com reforma da Previdência só será possível parar de trabalhar às vésperas da morte - Com reforma da Previdência só será possível parar de trabalhar às vésperas da morte

O direito de se aposentar é uma conquista da civilização, um jeito de reconhecer a contribuição de quem já trabalhou demais e liberar essas pessoas para fazerem outras coisas além de garantir a sobrevivência. Apesar de ser um direito tão fundamental, ao longo do tempo, diferentes governos mexeram no direito dos aposentados.

Em 1998, Fernando Henrique Cardoso aprovou a Emenda Constitucional 20, criando o fator previdenciário e determinando que, para aposentar, não seria mais levado em conta o tempo de serviço, mas o tempo de contribuição. Em 2003, Lula aprovou a Emenda Constitucional 41, definindo que, em vez de receber o salário integral, o servidor público teria o benefício calculado pela média de sua contribuição a um fundo previdenciário. Dilma, em 2015, aprovou a regra dos 85/95, com base na soma do tempo de contribuição com a idade. 

Nada, porém, chega perto da proposta do governo não eleito de Michel Temer (PMDB), a PEC 287. Se aprovada, essa reforma da Previdência vai tornar a aposentadoria tão distante, que só vai ser possível parar de trabalhar e receber o valor integral do benefício às vésperas da morte. As novas gerações sentirão os efeitos nas próximas décadas, mas a experiência dos mais velhos ajuda a entender, desde já, como faz falta esse direito fundamental. Conheça algumas histórias:

"Pude ter mais tempo para meus filhos e netos"

Frutuoso Lorega tem 65 anos e mora em Recife (PE). Ele trabalhou como policial civil dos 29 aos 56 anos, quando conseguiu se aposentar. “O trabalho do policial é estressante, vive no limite entre o certo e o errado. É uma profissão em que você tem que verificar, reprimir pessoas. Se o mundo fosse diferente, a polícia nem existiria, não teria função”, afirma. 

Livre da obrigação de cumprir horário, ele agora tem tempo para outras coisas importantes. A vida mudou: “Pude ter mais tempo  ao lazer e à família, meus filhos e netos. Mas a ociosidade também causa depressão, então, direcionei minha energia para outras atividades. Primeiro, me dediquei à informática, consertando computadores de amigos e familiares. Era algo que me dava prazer e ainda rendia uns trocados. Entrei em Artes Visuais na UFPE. Depois, passei a tocar num grupo percussivo, o Batadoní. Gosto muito de fazer reformas em casa também”, conta.

"A liberdade é você ter o seu dinheiro"

Maria da Glória de Medeiros Morais tem 65 anos e vive em São José de Espinharas (PB). Após trabalhar duro como agricultora familiar, ela conquistou, aos 55 anos, o justo direito à aposentadoria. “Eu me aposentei em maio de 2006 e, para mim, a vida mudou para melhor. Essa renda eu aproveito comprando remédios e me alimentando melhor. Se não tivesse a aposentadoria, como a gente compraria remédios? A liberdade é você ter o seu dinheiro, escolher o que você quer comprar, na hora em que você quer gastar com o que você quiser. Antes, para comprar um perfume, eu tinha que pedir autorização ao meu marido”, lembra. 

Ela acredita que se a reforma da Previdência de Temer for aprovada, as agricultoras serão as mais prejudicadas: “Essa  aposentadoria não pode ser mudada, principalmente para a mulher do campo. Muitas vivem da aposentadoria. Depois dos 60 anos, as coisas ficam muito mais difíceis”, alerta.

"Todo mundo devia poder viajar ao menos uma vez por ano"
Maria das Graças Oliveira tem 68 anos e mora em Belo Horizonte (MG). Ela trabalhou como operária em diversas fábricas de São Paulo e BH e como doméstica em casas de família. Em 1985, precisou abandonar o emprego para cuidar da mãe enferma: “Fiquei  trabalhando em casa e paguei ao INSS como autônoma. Mamãe morreu em 1999 e, um ano depois, eu consegui aposentar por  tempo de contribuição”, conta. A aposentadoria trouxe a oportunidade de realizar coisas que ela nunca pôde fazer antes: “O dinheiro do benefício é pouco, mas é melhor com ele do que sem ele. Agora, eu saio mais. Entrei na pastoral da saúde, visito doentes e, se for preciso levar alguém ao médico, eu procuro ajudar, fico disponível. De vez em quando eu viajo. É tão bom viajar! Todo mundo devia poder viajar ao menos uma vez por ano”, recomenda.

Editado por: Joana Tavares
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