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CORTE DE DIREITOS

Ato dos servidores públicos do RS encerra com repressão da Brigada Militar

Mais cedo, em assembleia, outras categorias definiram se somar à greve dos professores da rede pública estadual

26.nov.2019 às 16h03
Updated On 01.fev.2020 às 18h53
Porto Alegre (RS)
Redação
Professores estaduais e outras categorias protestavam em frente ao palácio Piratini quando incidente ocorreu

Professores estaduais e outras categorias protestavam em frente ao palácio Piratini quando incidente ocorreu - Foto: Maciel Goelzer

Terminou em repressão pela tropa de choque da Brigada Militar o ato unificado dos servidores públicos estaduais realizado na tarde desta terça-feira (26), que reunia milhares de pessoas na Praça da Matriz, em frente ao Palácio Piratini, no centro de Porto Alegre (RS). O CPERS Sindicato havia realizado uma assembleia da categoria no local, iniciada às 13h30, com definição de continuidade da paralisação iniciada dia 18, e o comando de greve aguardava ser recebido pelo secretário-chefe da Casa Civil, Otomar Vivian (PP).

O ato era pacífico e já contava com servidores das demais categorias, que pela manhã haviam se reunido em assembleia e definido somarem-se à greve. Os educadores se preparavam para entregar um documento ao governo, pedindo a retomada do diálogo e a retirada do pacote de reforma administrativa que altera o plano de carreira dos professores. Conforme informações do Sul 21, quando o governo recusou o recebimento, um grupo de manifestantes forçou a derrubada dos gradis e a entrada na sede do governo gaúcho. Policiais militares que estavam dentro do Piratini utilizaram spray de pimenta e distribuíram golpes de cassetete para conter o avanço. Entre os agredidos, estava a presidente do CPERS, Helenir Aguiar Schürer.

Tropa de choque cercou o Palácio Piratini  / Foto: Maciel Goelzer

“Eu não sei [o que aconteceu]. Quando eu estava cumprimentando o chefe da Casa Civil [Otomar Vivian], eu vi que começou uma correria. Me empurraram e daí o choque me deu com o cassetete na cabeça”, disse a presidente após o episódio, acrescentando que iria para o Hospital de Pronto Socorro (HPS) para avaliar o ferimento. Ela ainda lamentou o episódio. “Alguém disse que deve ser alguém infiltrado, eu não sei o que aconteceu”.

Diversos educadores ficaram feridos pelos golpes e pelo gás de pimenta. De acordo com o CPERS, pelo menos 10 pessoas foram encaminhadas ao HPS.

Servidor público ferido durante manifestação / Foto: Maciel Goelzer

Outras categorias se somam à greve

A decisão foi retirada na assembleia unitária realizada na manhã desta terça-feira (26), no Hotel Everest, no centro de Porto Alegre. Declarada por tempo indeterminado, a greve é uma resposta à reestruturação promovida pelo governador Eduardo Leite (PSDB), assim como o atraso e parcelamento de salários.

Realizada em conjunto, reuniu o Sindicato dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul (SINDSEPERS), o Sindicato dos Servidores de Nível Superior do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Sul (SINTERGS), o Sindicato dos Servidores da Caixa Econômica Estadual do Rio Grande do Sul (SINDICAIXA), a Associação dos Fiscais Agropecuários do Rio Grande do Sul (AFAGRO), a Associação dos Guarda-parques do Rio Grande do Sul (AGP-RS), a Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos da Secretaria de Obras, Públicas, Irrigação e Desenvolvimento (SEASOP) e a Associação dos Servidores de Ciência Agrárias  (ASSAGRA).

Servidores na assembleia unitária | Foto: Iury Casartelli

Para Antonio Augusto Medeiros, da AFAGRO e eleito recentemente presidente do SINTERGS, esta é a greve mais forte que o RS já teve. “Há uma mobilização nunca vista antes neste Estado e um sentimento de indignação muito forte. Todos os servidores públicos unidos para barrar o pacote de Eduardo Leite, que coloca toda a culpa nos servidores. Não temos culpa pelo endividamento do Estado. A solução passa por serviços públicos fortes”, afirma.

Márcia Camarano, servidora do Estado, que já foi diretora do SINDSEPERS e do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS, desabafou sobre a situação de penúria que se instalou não só aos servidores públicos, mas aos trabalhadores como um todo. Ressaltou que é preciso ter cuidado para não se colocar trabalhadores uns contra os outros. “Os trabalhadores todos, sejam da iniciativa privada, quanto do serviço público estão em uma crise, crise essa que não foi provocada por qualquer um que vive de salário” destaca. Para ela, é preciso manter a unidade para a sobrevivência de todos e conquistar a consciência das pessoas. “Não adianta baixar a cabeça e fingir que não está acontecendo porque o patrão está ali para fazer a máquina girar e não está interessado na situação do trabalhador”.

Rodrigo Marques, da ASSAGRA, observou que os serviços públicos estão sendo atacados e que isso vai gerar perda significativa de serviços importantes. “Vemos o sucateamento desses serviços para que a população não seja atendida, mesmo tendo dinheiro oriundo de convênios federais”, frisou, ressaltando, assim como nas inúmeras manifestações, a importância da unidade.

“O governador sabe que a população nos apoia, a sociedade conhece as mentiras do governo e está vendo a situação de desespero que os servidores estão vivendo. Eduardo Leite não sabe com quem se meteu, vários setores que nunca fizeram greve agora aderem ao movimento com força e disposição”, afirmou o presidente do SINDICAIXA, Érico Corrêa.

Categorias anunciaram greve em defesa do serviço público | Foto: Iury Casartelli

Elsa Roso, da direção do SINDSEPERS, entende que cada servidor precisa ser um organizador da greve. “Cada um de nós é responsável por conversar e conscientizar nossos colegas”, enfatizou.

Claudio Augustin, também da direção do SINDSEPERS, afirmou que as primeiras informações, vindas de Porto Alegre e do Interior, indicam uma greve muito forte. “Essa é uma greve que, ao mesmo tempo, exige o pagamento em dia dos salários e defende o direito de ter reajuste salarial anual conforme a inflação, como prevê a Constituição. Além disso tudo, Leite quer agora retirar direitos dos servidores”, ressaltou.

Durante a assembleia, os servidores tiraram uma agenda de mobilização da greve. Confira:

27/11 – Quarta-feira

7h – Hemocentro e Hospital Sanatório Partenon

​​​8h – CAFF

​​​8h – Hospital Psiquiátrico São Pedro

28/11 – Quinta-feira

8h30 – Secretaria da Agricultura (Av. Getúlio Vargas)

14h – Farmácia do Estado

29/11- Sexta-feira

8h30 – Hospital Psiquiátrico São Pedro (ato)

14h – Reunião comando de greve

17h – Secretaria da Cultura (Praça da Alfândega)

2/12 – Segunda-feira

10h – Plenária geral de mobilização (Sanatório Partenon)

3/12 – Terça-feira

10h – Caminhada pelo Centro (Concentração na Farmácia)

4/12 – Quarta-feira

9h – Doação de Sangue (Abrir Lista)

18h30 – Ato no Palácio (Velório e Enterro)

5/12 – Quinta-feira

Ato estadual da Frente dos Servidores Públicos

6/12 – Sexta-feira

Reunião do Comando de Greve

Assista à cobertura da Rede Soberania

Assembleia dos servidores

Professores e servidores estaduais em greve

Transmissão após repressão 

 

* com informações de Katia Marko, Sul 21 e Rede Soberania

Editado por: Marcelo Ferreira
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