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ECONOMIA

Belo Horizonte busca reputação de “Capital da Moda”

RMBH gira R$ 2 bilhões por ano, 80 mil empregos, e é capital de um estado de forte produção de vestuário

14.ago.2018 às 18h44
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h44
Belo Horizonte (MG)
Rafaella Dotta
Ter o único museu público de moda do país é um dos grandes motivos para BH ser intitulada “Capital da Moda”

Ter o único museu público de moda do país é um dos grandes motivos para BH ser intitulada “Capital da Moda” - Jéssica Marques PBH

A capital mineira quer se tornar a capital da moda do país. A tarefa não é fácil. Na própria região Sudeste duas outras capitais, São Paulo e Rio de Janeiro, disputam esse lugar de referência. Os belo-horizontinos apostam nas faculdades, pré-lançamentos, museu e grandes estilistas como um diferencial.
A cadeia produtiva da moda movimenta R$ 2 bilhões por ano na Região Metropolitana de Belo Horizonte, contabiliza Camilla Vieira de Freitas, diretora de projetos estratégicos da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico. O setor envolve 80 mil empregos, 5 mil indústrias e tem o maior evento de pré-lançamento do Brasil, o Minas Trend, que girou R$ 200 milhões em abril deste ano. Esses motivos alçaram a moda como um dos setores estratégicos da economia de BH. 
Para dar um gás nesta vocação, o poder municipal e a Frente Mineira de Moda lançaram o selo “Belo Horizonte: Capital da Moda”, a ser usado por marcas, empresas e propagandas. “Uma estratégia para que a população reconheça a importância da moda e se aproprie disso. O pessoal respira moda, consome moda, mas não entende a importância desse setor na economia”, defende Camilla. 

Voltada para o público
A capital mineira sai na frente nos acessórios e na moda festa, sustenta o professor José Albino, coordenador de cursos de pós-graduação e MBA na PUC Minas, e esse pode ser o caminho para o seu posicionamento nacional. Enquanto algumas cidades têm na passarela o seu forte, Belo Horizonte tem na moda de uso a sua melhor performance. “No São Paulo Fashion Week, por exemplo, as roupas causam impacto na passarela, mas não são roupas para vestir”, explica, “já aqui é a moda voltada para o consumo”. 
Isso explica por que Belo Horizonte é chamada de “vitrine” da moda. A cidade possui toda a cadeia produtiva do setor e se consolida como um forte centro de vendas. Além disso, é capital de um estado produtor, com diversos polos no interior – como os calçados de Nova Serrana, os vestuários de Divinópolis, as lingeries de Muriaé e as malhas e tricôs do Sul de Minas. Aqui, a maior produção é de bordados e moda festa, que também são voltados ao mercado consumidor.
“Belo Horizonte é, sim, um polo de compras. As pessoas do interior vêm comprar aqui, tanto no atacado quanto os consumidores finais, no varejo, para ir ao shopping, ir no Barro Preto”, confirma Jane Leroy, professora e consultora de moda. Ela destaca que a preocupação, agora, é desacelerar e ter mais valorização das trabalhadoras, diminuir o consumismo, utilizar materiais orgânicos, implantar o chamado slow fashion (moda lenta), contrário do fast fashion (moda rápida) das grandes indústrias. 

O único museu público do país

O Museu da Moda é um dos espaços que vem recebendo estes jovens e multidiversos coletivos de moda. Recentemente, abrigou um seminário sobre plus size (tamanho grande) e um desfile do grupo Lá da Favelinha, com a marca Remexe. De 1º de agosto a 2 de setembro fica em exposição o Gari Fashion, em sua quinta edição, com roupas que trabalham a sustentabilidade e a valorização dos garis e catadores de materiais recicláveis.
Para conhecer o único museu público de moda do país, e um dos grandes motivos para BH ser intitulada “Capital da Moda”, é só ir à Rua da Bahia, 1149, de terça a sexta das 9h às 21h.

Roupa que traz identidade

Resiste em Belo Horizonte também uma moda-arte. Makota Kizandembu trabalha na área há 30 anos, sendo uma das fundadoras da Associação Nacional da Moda Afro Brasileira (ANAMAB). A moda que Makota faz nos leva a uma viagem pelo tempo.
Makota, o que é moda para você? “Sua primeira raiz está nas indumentárias do continente africano, no início da civilização. Ela dizia quem era aquela pessoa, de onde vinha, sua simbologia litúrgica dentro de um culto. Aqui no Brasil, por exemplo, os indígenas tinham seus trajes. O Congado tem sua indumentária com toda a simbologia de quem é aquele congadeiro e do seu reinado. A moda nasce a partir disso, mas muda de acordo com a tendência”, narra. 
A escolha da roupa, segundo Makota Kizandembu, é hoje uma expressão da identidade. Por esse motivo, diversos coletivos urbanos começam a produzir sua própria marca ou sua forma de vestir, principalmente as juventudes.
 

Editado por: Joana Tavares
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