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Início Política

PEC 55

Com Renan afastado, líderes e setores do governo pensam em adiar votação da PEC 55

Parlamentares da base e ministros de Temer demonstram preocupação com votação da proposta em segundo turno.

01.fev.2020 às 18h37
Rede Brasil Atual
Hylda Cavalcanti
Presidente afastado do Senado, Renan Calheiros, com Jorge Viana (dir), primeiro-vice-presidente e sucessor

Presidente afastado do Senado, Renan Calheiros, com Jorge Viana (dir), primeiro-vice-presidente e sucessor - Presidente afastado do Senado, Renan Calheiros, com Jorge Viana (dir), primeiro-vice-presidente e sucessor

Brasília – Mal foi divulgada a decisão liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) que afastou Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado, parlamentares de vários partidos passaram a discutir, tanto no Senado como na Câmara, como ficará a votação das pautas consideradas emblemáticas até o final do ano. Isto porque o primeiro vice-presidente da Casa, que deverá substituir Renan, é o senador pelo Acre Jorge Viana, petista declaradamente de oposição ao governo Temer – a condução das sessões ordinárias do Legislativo tem influência direta dos presidentes dessas Casas.

Para a próxima semana, está programada a votação em segundo turno da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, que congela os investimentos públicos por 20 anos. E, logo depois, o Senado deverá receber outra matéria polêmica: a Medida Provisória (MP) 746, que tramita atualmente na Câmara, referente à reforma do ensino médio.

Renan foi afastado hoje (5) pelo ministro Marco Aurélio Mello em atendimento a um pedido feito pelo partido Rede Sustentabilidade, mas o mérito do pedido do seu afastamento ainda terá de ser julgado pelo plenário do tribunal.

Até a manhã de hoje (5), parlamentares da base aliada do governo tinham o firme propósito de evitar ao máximo qualquer atraso na apreciação da PEC 55 mas, depois da decisão que afastou Renan da presidência do Senado, o clima entre os articuladores políticos do governo passou a ser de avaliação sobre se a entrada da proposta de congelamento de gastos na pauta da próxima semana deve ser mantida, diante de um presidente do Senado claramente contrário à matéria e integrante do PT.

Vários senadores que defendem mais tempo para discussão sobre a PEC deram início a um movimento no sentido de retirar a urgência da matéria. Mas mesmo diante de tantas dúvidas, o líder do governo no Congresso, senador Romero Jucá (PMDB-AL), tentou minimizar qualquer risco de adiamento na votação da proposta.

Jucá afirmou que o calendário de votações do Senado será mantido e elogiou a conduta de Jorge Viana, a quem chamou de “parlamentar sereno, íntegro e trabalhador”. “Não mudará nada”, disse, sem citar o fato de Viana ser petista. Sobre Renan, disse que este “continuará sendo um aliado importante do governo”.

Um dos motivos da declaração do líder do governo sobre o senador afastado da presidência da Casa foi o fato de que, ao longo do dia de hoje, várias reclamações foram feitas, em reservado, por deputados e senadores, sobre a estratégia adotada pelo Palácio do Planalto nos últimos dias em relação ao presidente afastado do Senado. No entendimento destes parlamentares, o Executivo tentou sair do centro da crise política – que ficou mais acirrada depois da saída do então secretário de Governo, Geddel Vieira Lima – fazendo uso, pela imprensa, comentários críticos de Temer sobre Renan. Aliados do senador avaliam que, com isso, foi Renan quem acabou sendo principal alvo das manifestações contra a corrupção realizadas ontem em parte do país.

 

Lei para todos

Já Renan Calheiros divulgou uma nota sobre a decisão do STF pelo seu afastamento em tom diplomático. Disse que só vai se manifestar sobre o assunto após conhecer oficialmente o inteiro teor da liminar e destacou, na mesma nota, que tal decisão “foi concedida monocraticamente”.

Ele acrescentou, ainda, que vai consultar seus advogados sobre as medidas e lembrou que “o Senado nunca foi ouvido em relação a esta ação”, assim como “o  julgamento não está concluído”.

Mesmo sem entrar em detalhes sobre a votação da PEC 55, o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), também disse que o clima é de dificuldades na Casa. De acordo com Costa, a decisão pegou a todos de surpresa.

“Temos agora que discutir como ficarão os trabalhos. Jorge Viana terá de assumir enquanto o pleno do STF não tiver uma decisão definitiva e certamente ele chamará os líderes para conversar e definir o melhor caminho a seguir, mas não há como negar que isso leva a uma situação de dificuldade muito grande no Senado”.

O líder da minoria, senador Lindbergh Farias (PT-RJ), disse que o afastamento do presidente da Casa se configura uma “crise institucional gravíssima”, que deve se refletir na pauta da Casa. Ele defende a retirada da urgência da PEC da pauta. “Depois dessa decisão, o Senado Federal não tem mais condição de votar a PEC 55. Não podemos fingir que não está acontecendo nada e seguir com a pauta de votações marcada para ocorrer até o fim do ano”, destacou.

O líder da Rede na Câmara, Alessandro Molon (RJ), partido político responsável pelo pedido de afastamento de Renan, ao falar sobre a decisão do ministro, afirmou que não viu surpresa e sim, coerência por parte do STF. “Tendo o Supremo aceitado  denúncia contra o senador Renan Calheiros na semana passada, seria estranho que a regra de que quem é réu criminal não possa ocupar a presidência da República ou estar na linha sucessória do cargo não se aplicasse a ele”. Numa República, a lei vale para todos”, afirmou Molon.

Editado por: Redação
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