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ADVERSÁRIA DO BRASIL

Contas na Suíça: do nazismo ao futebol

Por que contas bancárias no país são escolhidas como destino por um quarto de todos os depósitos de estrangeiros?

01.fev.2020 às 18h43
Brasília (DF)
Rafael Tatemoto
Banco Nacional da Suíça foi questionado, após a Segunda Guerra Mundial, por ter recebido ouro saqueado por nazistas

Banco Nacional da Suíça foi questionado, após a Segunda Guerra Mundial, por ter recebido ouro saqueado por nazistas - Wikimedia Commons/Baikonur

O país da primeira seleção a ser enfrentada pelo Brasil na Copa do Mundo de Futebol é conhecido por diversos produtos: chocolates, queijos, canivetes e relógios. A importância econômica de nenhum desses, entretanto, se equipara ao peso do sistema financeiro na Suíça. 

Os bancos representavam 10,5% do Produto Interno suíço em 2014, segundo dados da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Para comparação, o percentual da vizinha alemã era de 3,6%. As mais de 200 instituições financeiras que operam na Suíça concentram um quarto de todos os depósitos de estrangeiros no mundo.  

Historicamente, o país europeu passou a atrair as reservas de estrangeiros por conta do sigilo fiscal. Ou seja, os dados de seus correntistas eram mantidos em segredo. A lei que instituiu punições à violação do sigilo foi instituída em 1934. Foi a partir da Segunda Guerra Mundial que o volume de recursos destinados à Suíça aumentou.

A maior parte do ouro capturado pelos nazistas foi depositado no Banco Nacional Suíço. A informação apenas seria confirmada anos depois, em março de 2002. Na data, foi lançado o relatório final da Comissão Bergier, formada pelo governo suíço em 1996, após contínuas críticas da comunidade internacional ao papel da Suíça durante a guerra. 

Em 2014, a nação fechou um acordo para se adequar aos padrões da OCDE em diversas áreas, o que exigiu o fim dos padrão bancário baseado no sigilo fiscal. No entanto, as alterações rumo ao fim do segredo de quem são os correntistas no país só começaram a ser aplicadas neste ano. 

Neste intervalo de quatro anos, as contas suíças estiveram presentes em diversos escândalos brasileiros. Em 2015, o país bloqueou as contas de diversos dirigentes da Fifa (Federação Internacional de Futebol) – entre eles os brasileiros Ricardo Teixeira e José Maria Marín – a pedido de órgãos de investigação dos EUA. 

A entidade internacional do futebol tem sede na própria Suíça, país que hospeda diversos outros órgãos – como a Organização Internacional do Trabalho, a Organização Mundial da Saúde e a Unicef – por conta de seu histórico de neutralidade geopolítica. A mesma "neutralidade" que serviu como um dos argumento da Suíça durante o pós-guerra para tentar justificar a razão pela qual recebeu o ouro do nazismo. 

Editado por: Pedro Ribeiro Nogueira
Tags: nazismo
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