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Início Política

Presidência

Em entrevista, Dilma não se posiciona sobre novas eleições

A presidenta afastada falou à Agência Pública sobre o caráter de seu governo caso volte à presidência

01.fev.2020 às 09h56
São Paulo (SP)
Redação
'Não recomponho governo nos termos anteriores em hipótese alguma', diz presidenta afastada Dilma Rousseff

'Não recomponho governo nos termos anteriores em hipótese alguma', diz presidenta afastada Dilma Rousseff - 'Não recomponho governo nos termos anteriores em hipótese alguma', diz presidenta afastada Dilma Rousseff

Em entrevista dada à Agência Pública, publicada nesta segunda-feira (27), a presidenta afastada Dilma Rousseff falou, entre outros assuntos, sobre o processo de impeachment, o governo interino de Michel Temer, aborto e machismo.

Além disso, afirmou não ter consenso em relação ao plebiscito para novas eleições e que, portanto, não é correto afirmar que ela está comprometida com a ideia.

Questionada sobre como seria seu posicionamento caso voltasse à Presidência, Dilma afirmou que seu governo terá um caráter de “transição” e que não existe a possibilidade de “recompor o governo nos termos anteriores”, se referindo às antigas alianças. Segundo ela, o possível retorno de seu governo será mais voltado para o povo.

“É um governo que vai ter dois anos, e o que nós temos de garantir neste momento é a qualidade da democracia no Brasil, o que vai ocorrer em 2018. Eu farei isso, sobretudo. Acho que cabe a discussão de uma reforma política no Brasil, sem dúvidas. Nós tentamos isso depois de 2013 e perdemos fragorosamente”, afirmou.

"Michel é Cunha"

A presidenta afastada reforçou a ideia de que está sofrendo um "golpe parlamentar" e disse não saber ainda se irá pessoalmente ao Senado para se defender no processo de impeachment. Dilma também reafirmou que quem está por trás do governo de Temer é o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha. 

“Ele dá essa guinada quando o Cunha assume a hegemonia dele. Porque ele teve a hegemonia. E essa hegemonia está expressa no governo do Michel Temer. Ele é Cunha. O Jucá não mente quando diz que Michel é Cunha. Um dos grandes problemas desse governo é esconder o Cunha. Porque o Cunha não é uma pessoa lateral deles. Ele é o líder deles. Líder em todos os sentidos”.

O endireitamento do PSDB

Dilma fez críticas à força que as pautas de direita estão ganhando no país. A petista acusou o PSDB, principal oposição ao seu governo e partido, de cometer um "gravíssimo equívoco político".

"Primeiro, perdeu a cara porque endireitou. Mas endireitou não só do ponto de vista dos projetos econômicos ou políticos. Endireitou do ponto de vista dos valores. Se misturou no movimento e deu força a ele. E estimulou, organizou e propôs um movimento que era baseado em algumas questões inadmissíveis. Como é que [o PSDB] se mistura com um [movimento] que defende o golpe militar? Como é que é possível tratar de uma situação em que os direitos individuais e coletivos mais básicos são desrespeitados?", questionou.

Indicação para a candidatura de 2010

Ao falar sobre o pedido do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva para que ela fosse candidata presidencial em 2010, Dilma revelou que a possibilidade de ela ser a primeira presidente mulher do país foi um fator importante, mas não determinante.

Ela admitiu que não tinha pretensão de ser presidente da República, mas que não poderia negar a indicação. "É assim quase público e notório que eu não tinha a menor pretensão de ser presidenta, tampouco de concorrer a nenhum cargo eletivo naquele então. Foi assim uma coisa 'espontânea muito pressionada'", disse.

Machismo e feminismo

Dilma ainda comentou a “violência” que sofreu por parte da imprensa e de alguns políticos por ser mulher. “Da imprensa eu passo surpresa todos os dias, passei surpresa desde o início do meu mandato, não só por ser mulher, mas também pelo projeto que eu represento. Eu não sou propriamente uma pessoa cujos aspectos positivos são realçados”, disse.

Para a presidenta afastada, isso se deve a um preconceito com mulheres que exercem cargos de poder. “Mulher não é afeita a coisas públicas – e aí aquela frase reiterada sobre mim, da minha ‘imensa dificuldade de lidar com os políticos’, como se [eles] fossem a coisa pública, ou como se alguma dificuldade de se lidar com os políticos não derive, em alguns momentos, da crise de valores que a política no Brasil atravessa”, considerou. 

A questão do feminismo também foi levantada durante a entrevista. Quando solicitada a dar sua opinião pessoal sobre o aborto, ela evitou responder sob a alegação de que uma presidenta da República não pode falar sobre determinados assuntos. “Fui feminista. Hoje sou presidenta”, disse.

:: Leia a entrevista completa aqui.

Edição: Camila Rodrigues da Silva

Editado por: Redação
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