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Amazônia

Escolas das aldeias indígenas Munduruku, no Pará, recebem energia solar

Instalação das placas solares demostra que é possível gerar energia limpa sem barrar os rios da Amazônia, diz liderança

21.abr.2017 às 08h00
Belém (PA)
Lilian Campelo
Para a escola funcionar no turno da noite era necessário gerar energia elétrica por meio de motores a base de combustível fóssil

Para a escola funcionar no turno da noite era necessário gerar energia elétrica por meio de motores a base de combustível fóssil - Para a escola funcionar no turno da noite era necessário gerar energia elétrica por meio de motores a base de combustível fóssil

Duas escolas da Terra Indígena Munduruku, localizada município de Jacareacanga, na região oeste do Pará, terão energia elétrica nas salas de aula geradas a partir de placas solares. Com isso, deixarão de utilizar energia elétrica a partir da geração de motores a base de combustível fóssil.

A liderança do Movimento Munduruku Ipereg Ayu, Maria Leusa Kaba Munduruku, diz, em entrevista ao Brasil de Fato, que a iniciativa faz parte da luta do povo indígena contra a instalação de hidrelétricas próximas ao seu território e é um exemplo de que é possível gerar energia limpa sem precisar barrar os rios da Amazônia.

“O governo acha que gerar energia é só através das hidrelétricas, então é para mostrar também para o governo que eles podem gerar energia para as comunidades, [mostrar] tanto para o governo quanto para o mundo”, argumenta Maria Leusa.

Ela conta que existem sete projetos de construções de hidrelétricas na região do Baixo Amazonas. Mesmo com a hidrelétrica de São Luiz do Tapajós cancelada, ainda é forte a ameaça de construções de barragens no rio Tapajós e seus afluentes.

Combustível fóssil

As escolas da Terra Indígena Munduruku que receberam as placas são das aldeias Piquiarana e Boca do Rio das Tropas, sendo que esta última tem aulas noturnas. Leusa conta que, antes da instalação, para garantir que os alunos pudessem estudar, era necessário utilizar o gerador à base de óleo diesel. Ela diz ainda que em aldeias mais distantes o gasto é alto na compra do combustível.

“A comunidade da Missão Cururu gasta dois mil reais por mês para comprar óleo diesel. São mais de 600 litros de óleo, é uma aldeia muito distante. Além disso, tem o combustível da embarcação, então devem gastar em torno de três mil, por aí”, estima.

O gasto poderia ser revertido para a melhoria das escolas se prefeituras investissem na geração de energia solar, afirma Danicley de Aguiar, ativista da ONG Greenpeace na Campanha da Amazônia. “Com a economia desse diesel, você pode reverter para a escola, então você pode ter aulas à noite, turmas para adultos… A escola fica equipada para receber aulas com data show, com computador”, justifica.

A instalação das placas solares ou fotovoltaicas nas escolas foi resultado da parceria do Movimento Munduruku Ipereg Ayu com a organização não governamental. Aguiar assinala que a projeto é uma forma de sinalizar aos gestores municipais que podem acessar recursos do governo para instalação delas nas escolas.

“A gente espera que os prefeitos, prefeito de Jacareacanga e outros, tomem esse exemplo e possam procurar os fundos de educação recursos para ampliar essa ideia e colocar energia solar nas escolas das aldeias. Em média custa 25 a 30 mil reais, um custo pequeno diante do benefício que ele traz”, avalia.

Recurso público

Desde 2015 o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) disponibiliza linha de financiamento, por meio de emendas parlamentares, para a instalação de painéis de energia solar em escolas e creches.

Aguiar ainda pontua que a proposta é demonstrar que é possível gerar energia em qualquer lugar, não somente nas cidades e o objetivo é propagar a tecnologia. “O que a gente quer fazer é difundir essa tecnologia e esse é um dos objetivos da instalação nas aldeias: promover tecnologia, promover energia solar, dizer para essas pessoas que elas podem ser geradoras”, conclui.

Editado por: Vanessa Martina Silva
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