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Início Política

ENTREVISTA

“Essa reforma da previdência é uma afronta a todos os brasileiros”, diz Liberalino

Presidente da Fetag-PB fala das razões dessa proposta de reforma ser o maior desastre que pode acontecer aos brasileiros

01.fev.2020 às 18h48
João Pessoa (PB)
Redação
Presidente da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Agricultura da Paraíba

Presidente da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Agricultura da Paraíba - Ascom Fetag-PB

O BdF entrevistou, nesta edição, Liberalino Ferreira, presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura da Paraíba (Fetag-PB) sobre a proposta de Reforma da Previdência de Bolsonaro para os agricultores/as rurais.

Brasil de Fato – Qual a sua avaliação sobre a proposta da reforma da previdência do governo Bolsonaro?

Liberalino Ferreira (LF) – A proposta da Reforma da Previdência do governo Bolsonaro, na verdade, é uma afronta aos brasileiros. E quando digo brasileiros são todos os trabalhadores. Os únicos que estão gostando dessa reforma são os grandes empresários. Mas devo dizer que, para os trabalhadores rurais é pior; até porque ele antecipou uma medida provisória para começar a afrontar, que é a medida provisória 871. Mas o povo é que tem que se cuidar. Ou se une contra essa proposta ou não tem saída.

O que o trabalhadores rurais perdem com essa proposta?

LF – O Prejuízo para os trabalhadores rurais com essa proposta é grande. Primeiro, do que propõe, se fosse aprovado, os trabalhadores teriam que provar 20 anos de exercício da profissão. Segundo, os trabalhadores tinham que contribuir direto para a Previdência Social. O que é outro absurdo, sobretudo para os nordestinos, que estamos com sete anos de seca, não produz sequer para comer, que a gente já sabe pela constituição, para garantir o custo da previdência para os trabalhadores rurais, é descontado 1,6 da venda da produção. Se não produz nada, como é que vai? Aí ele agora vem com essa proposta de pagar. Isso é impraticável. Isso é o maior desastre que se tem para os trabalhadores rurais, dentre tantas outras.

Qual o enfrentamento que será preciso fazer para barrar essa proposta?

LF- Nós, que sobretudo fazemos as associações e sindicatos de trabalhadores rurais, sociedade como um todo, devemos nos unir e ir para as ruas. Nós da Fetag fizemos um evento dia 15/03, em parceria com a Assembléia Legislativa com mais de 4 mil trabalhadores nas ruas, protestando e buscando fazer com que os deputados e senadores, que quando se elegem pedem o voto garantido que vão defender os interesses do povo. Então é hora da gente cobrar. Ou a gente enfrenta esse desafio, não só da Paraíba, mas de todo Brasil, ou não temos alternativa.

Qual sua avaliação sobre o ataque de Bolsonaro aos sindicatos a partir da MP 871 e 873?

LF – Sobre as duas medidas provisórias editadas por Bolsonaro, na verdade o que ele quer é os trabalhadores desunidos. A MP 871 ataca mais os trabalhadores rurais quando diz que o sindicato não pode mais declarar para fins de benefício da Previdência Social. Para mim, como sindicalista, sindicato de trabalhadores não é criado para dar declaração. Este é apenas um dos deveres do sindicato, são vários. Não é com uma medida provisória que diz que os sindicatos não vão mais assinar uma declaração que vai abalar os sindicatos. Os trabalhadores têm que ter cuidado porque a intenção dele é atingir os trabalhadores, é prejudicar os trabalhadores. Mas os sindicatos de luta são criados com o objetivo de defender interesses dos trabalhadores e nós vamos continuar de pé, não vamos parar. Até porque quando foi criada, por exemplo, a Federação e os primeiros sindicatos, a exemplo da Paraíba, foi em 1963, tanto a Contag, como a Fetag, como alguns sindicatos na Paraíba e não existia Previdência Social. O objetivo de ser criado sindicato é representar e defender os interesses dos trabalhadores, tanto administrativamente como juridicamente, isso nós vamos continuar fazendo. No tocante à 873, que é mais para os trabalhadores urbanos, é como continuo dizendo aos meus companheiros sindicalistas: Aquele sindicato que lutar com a categoria, vai sobreviver, e não vai ter problema. Porque o objetivo de Bolsonaro, mais uma vez, é desunir, desagregar os trabalhadores, e eles não terem a quem recorrer. E isso é o que ele quer. Mas aqueles trabalhadores que tiverem consciência agora, vão fortalecer os seus Sindicatos de classe e não baixar a cabeça pra uma pessoa que só quer prejudicar os trabalhadores rurais.

Com quem os trabalhadores contam nessa conjuntura de retirada de direitos?

LF- A retirada de direitos é inserida na proposta que o senhor presidente da república encaminhou ao Congresso, e a nossa luta é exatamente convencer os deputados federais e senadores a votarem contra. Agora, os que vão estar a favor dos trabalhadores, isso é difícil a gente saber agora, a gente está na luta. Na Paraíba, acredito que já dá para contar com alguns deputados, e outros que também se comprometeram, mas nós estamos conversando direto com eles, vamos continuar as conversações nessa tentativa, não só na Paraíba, mas em todo o Brasil. E todas as outras federações também estão se articulando, e a Confederação Nacional, neste sentido, para convencer deputados e senadores a votarem contra essa proposta que prejudica os trabalhadores, sobretudo os rurais.

Editado por: Heloisa De Sousa

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