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CINEMA

“Menino 23” revela um crime da elite brasileira

Documentário narra fato omitido pela história do Brasil e que envolve uma família que dá nome a bairro do Rio de Janeiro

01.fev.2020 às 18h36
Rio de Janeiro
Mario Augusto Jakobskind
Uma das vítimas, Aluizio Silva, o menino 23,  sobreviveu para contar a história

Uma das vítimas, Aluizio Silva, o menino 23,  sobreviveu para contar a história - Uma das vítimas, Aluizio Silva, o menino 23,  sobreviveu para contar a história

Está nas telas um documentário superimportante intitulado “Menino 23 – infâncias perdidas no Brasil”, que deve ser assistido por todos os brasileiros que estão interessados em conhecer a história do país.

No caso, as investigações do historiador Sidney Aguilar sobre tijolos marcados com a suástica nazista encontrados no interior de São Paulo acabaram revelando a história de meninos órfãos e negros, vítimas de um projeto criminoso de eugenia.

Uma das vítimas, Aluizio Silva, o menino 23,  sobreviveu para contar a história escondida de todos e que se transformou neste importante filme sob a direção de Belisário França. Outra vítima, Argemiro, também foi localizado.

O menino 23 é um dos mais de 50 garotos negros que foram levados para o interior de São Paulo para trabalhar como escravos na fazenda da família Rocha Miranda, adepta do ideário integralista, que, por sinal, vergonhosamente, dá nome a um subúrbio do Rio de Janeiro,

Adepta do nazifascismo, a família escravocrata cultuava o símbolo nazista, utilizando-o em tijolos e até mesmo marcando o gado. Os Rocha Miranda fizeram isso até o Brasil se definir contra o Eixo e declarar guerra ao III Reich, quando os meninos foram liberados, mas a história escondida

Aí então, adaptando-se aos novos tempos passaram a esconder os símbolos. Nunca foram punidos pelo que fizeram com os meninos negros que trabalhavam como escravos nos anos 30, quando na elite brasileira era moda a teoria da eugenia, sob a alegação da necessidade de se aprimorar a “raça branca”. É o que queria a elite brasileira estimulada por intelectuais racistas como Gustavo Barroso, entre outros.

O tempo passou e graças ao pesquisador Sidney Aguilar e ao cineasta Belisário França os brasileiros estão tomando conhecimento de um fato lamentável da história. E não só isso, como também o fato de os Rocha Miranda terem deixado seguidores até hoje que se manifestam pregando o racismo, inclusive nas redes sociais.

Com o silêncio rompido, um silêncio de mais de 80 anos, não tem mais sentido que um subúrbio do Rio de Janeiro mantenha o nome de Rocha Miranda. Se hoje há campanhas no sentido de se apagar os nomes de protagonistas da ditadura civil militar que assolou o Brasil de abril de 1964 a março de 1985, porque se manter o nome de uma família escravocrata só agora conhecida como tal?

Uma pergunta que não quer calar: qual o vereador do Rio que pode tocar essa iniciativa?

Editado por: Redação
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