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Na Argentina, movimento sindical mostra força nas ruas e indica nova greve geral

Segundo organizadores, 200 mil pessoas tomaram a Praça de Maio contra a política econômica de Macri

23.ago.2017 às 17h18
Buenos Aires (Argentina)
Matheus Lobo Pismel
A CGT, maior central do país, discutirá sobre uma greve geral a partir de 25 de setembro.

A CGT, maior central do país, discutirá sobre uma greve geral a partir de 25 de setembro. - Reprodução

O movimento sindical argentino voltou a marchar contra as políticas neoliberais do governo de Mauricio Macri, nesta terça-feira (22). Convocada por centrais sindicais e organizações populares, a manifestação reuniu, segundo organizadores, cerca de 200 mil pessoas no centro da capital Buenos Aires, entre caminhoneiros, bancários, professores, funcionários públicos, trabalhadores informais e desempregados.

Ao fim da mobilização, o dirigente sindical Juan Carlos Schmid anunciou que a Confederação Geral do Trabalho (CGT), maior central do país, discutirá sobre uma greve geral a partir de 25 de setembro. Caso ocorra, a ação será a segunda no país em menos de seis meses.

O primeiro ano do governo de Mauricio Macri, segundo cifras oficiais, deixou um saldo de quase 70 mil postos de trabalho formais fechados e uma redução em torno de 10% do poder aquisitivo da população, em relação a 2015.

Foto: Matheus Lobo Pismel

Esse cenário faz com que, atualmente, mulheres como Monica Pascua e Alejandra Riva tenham dificuldades para criar seus filhos. “O governo Macri nos decepcionou muito. Tudo está caro e falta dinheiro para dar comida às crianças e chegar ao fim do mês”, reclama Riva.

As companheiras de marcha estão desempregadas. Elas vieram da cidade de José Paz, região metropolitana de Buenos Aires, a 40 km da capital, junto com o movimento popular Bairros de Pé. “Esperamos que ele mude seu plano econômica e nos dê trabalho. Queremos trabalhar para que nossos filhos possam comer o mesmo que comem os filhos de Macri”, dispara Pascua.

Políticas

Medidas como abertura a importações estrangeiras, redução de impostos a grandes empresas e aumento das tarifas de água, luz e combustíveis foram as bases do pacote de ajuste econômico do governo argentino.

Segundo o sociólogo e professor da Universidade de Buenos Aires (UBA), Martín Ogando, estas são medidas que debilitam a indústria nacional e o mercado interno, gerando desemprego e restrições salariais. “Foi um ajuste que se desenvolveu com muita força no ano passado e que hoje segue asfixiando o poder de compra dos trabalhadores”, sustenta.

Foto: Matheus Lobo Pismel

Outro tema que preocupa as organizações sindicais é uma possível reforma trabalhista, inspirada na brasileira, e que vem sendo defendida pelo empresariado e pelo governo do país. “O discurso das classes dominantes [argentina] é de que ‘temos que fazer como o Brasil’”, afirma Ogando.

Além da trabalhista, também se discute uma reforma previdenciária. O caminhoneiro Gustavo Franco viajou da província de Misiones, que faz fronteira com a região Sul do Brasil, até Buenos Aires para a mobilização. “O que pedimos é que não se metam nos acordos trabalhistas que estão nas leis. Queremos nossos direitos e nada mais. Agora querem que nos aposentemos mais velhos. Esse governo está contra os trabalhadores e a juventude”, diz o líder sindical.

Também marcaram presença os trabalhadores do campo e pequenos produtores rurais. “Viemos do ‘cordão verde’, região de pequenos produtores e camponeses da região metropolitana de Buenos Aires, que está arruinado devido à abertura de importações”, conta Walter Quiroga, porta-voz da Via Campesina e agricultor na cidade de Echeverría, 40 km da capital.

A principal pauta desse setor, assim como dos movimentos de trabalhadores informais e desempregados, é a ativação imediata da Lei de Emergência Alimentar. Dos 44 milhões de habitantes da Argentina, 6 milhões hoje passam fome. “Esse governo dá isenções aos latifundiários e às grandes mineradores e não se preocupa com os pobres”, critica Quiroga.

Para o sociólogo Martín Ogando, a mobilização desta terça-feira demonstra a capacidade de mobilização dos movimentos sindical e popular. No entanto, não acredita que essa força possa se expressar em uma derrota dos governistas nas eleições legislativas de outubro.

“Será preciso conviver com manifestações populares importantes e, ao mesmo tempo, triunfos do governo, especialmente porque nos últimos dois ou três meses há certa melhora da economia, quando se compara com indicadores de 2016, que foi um ano extraordinariamente ruim”, sinaliza.

Divergências

Há outra dificuldade: a fragmentação e as disputas internas do sindicalismo argentino. Nem todas as correntes sindicais impulsionaram a mobilização de ontem. “O problema é que um setor grande funciona como freio para que não se avance”, acredita Ogando, que também é militante do movimento Patria Grande. De fato, um dos três dirigentes nacionais da CGT (cada um representa um setor) nem esteve presente no ato. Quanto à possibilidade de greve geral, o professor acredita que, se houver acordos nas cúpulas das centrais sindicais, “é provável que tenha forte adesão popular”.

Correndo risco de lidar com mais uma greve geral em seu governo, o presidente Maurico Macri declarou que a mobilização dos trabalhadores “é uma perda de tempo, não leva a nenhum lugar”.

Os manifestantes ainda incluíram nas reivindicações a aparição com vida de Santiago Maldonado, jovem levado em operação militar realizada em território indígena mapuche, no sul da Argentina, no começo deste mês.

 

Editado por: Simone Freire
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