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AMENAZA

Paulo Guedes anuncia priorizará reforma de las Pensiones y privatizaciones en Brasil

Futuro ministro del gobierno de Jair Bolsonaro promete eliminar "encargos laborales" y dar las espaldas al Mercosur

01.fev.2020 às 18h45
São Paulo
Redacción
El economista dijo que Brasil quedó "prisionero de alianzas ideológicas", al referirse al Mercosur.

El economista dijo que Brasil quedó "prisionero de alianzas ideológicas", al referirse al Mercosur. - Fotos públicas

Paulo Guedes, el futuro ministro de Hacienda del gobierno Jair Bolsonaro, ya anunció que en su paquete económico, para “controlar los gastos”, está efectivizar la reforma de la Pensiones, la aceleración de las privatizaciones y la reducción de la máquina pública. Las relaciones con el bloque económico Mercosur también pierden prioridad, de acuerdo con el liberal.

“Primer gran ítem son las Pensiones. Necesitamos una reforma de las Pensiones. El segundo gran ítem del control de gastos públicos, el gasto en intereses. Vamos a acelerar las privatizaciones, porque no es razonable que Brasil gaste 100.000 millones de dólares por año en intereses de la deuda. Brasil reconstruye una Europa cada año, el Plan Marshal, que sacó a Europa de la miseria en la posguerra, Brasil reconstruyó una Europa por año sin conseguir salir de la miseria, entonces la política está equivocada. La tercera es una reforma del Estado, son los gastos de la máquina pública. Vamos a tener que reducir privilegios y desperdicios”, dijo Guedes.

En su primera entrevista después de la elección, Guedes anunció una “apertura gradual” de la economía y un “ataque al déficit fiscal”.  Consultado sobre si es posible dejar en cero el déficit en un año, él respondió: “vamos a intentarlo, vamos a intentarlo. Es factible, claro que es factible”. 

Como medidas para calentar la economía, dijo que serán eliminados "cargas e impuestos laborales sobre el rol de pagos para generar en dos, tres años 10 millones de nuevos empleos”.

El "gurú económico de Bolsonaro" atribuyó el "alto costo Brasil" a la falta de "seguridad jurídica". Y prometió: “regular correctamente, hacer los marcos regulatorios en el área de infraestructura, porque Brasil necesita inversiones en infraestructura.

Brasil sin Mercosur

Guedes dijo que Brasil quedó "prisionero de alianzas ideológicas", al referirse al Mercosur. “Mercosur cuando fue hecho (fue) totalmente ideológico. Es una prisión cognitiva, no lo será con nosotros. Fue, en el sentido de que sólo negocia con gente que tenga inclinaciones bolivarianas. No vamos a romper con nadie, no vamos a quebrar ninguna relación”, dijo.

El también reforzó que el país va a “comercializar con el mundo”. “Serán mas países, no seremos prisioneros de relaciones ideológicas. Haremos comercio, comercio. O sea, el Mercosur es una alianza, como ella habló de algunos países de aquí y si yo quisiera negociar con otros países del mundo, ¿podemos?”, cuestionó.

Editado por: Cecilia Figueiredo | Traducción: Pilar Troya
Ler em:
Inglês | Português
Tags: fascismoneoliberalismopaulo guedes
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