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Minério de ferro

Projeto Minas-Rio, que prevê 28 anos de exploração, tem histórico de trabalho escravo

Anglo American, responsável pela obra, prevê ampliar barragem de rejeitos, mas não apresentou plano de contenção

22.maio.2017 às 19h41
Conceição do Mato Dentro (MG
Joana Tavares
Área de mineração da Anglo American

Área de mineração da Anglo American - Área de mineração da Anglo American

A Fase 3 do projeto Minas-Rio, da mineradora inglesa Anglo American, prevê R$ 1 bi de investimentos e garante 28 anos de exploração de minério de ferro na região do município de Conceição do Mato Dentro, no centro de Minas Gerais. A perspectiva é que se extraia 26 milhões de toneladas de minério por ano.

A empresa está prometendo gerar muitos empregos com a obra: em nota, ela afirma que, no pico das obras da Fase 3, serão gerados 800 novos postos de trabalho, sendo 100 deles definitivos. No entanto, seu histórico é de desrespeito às leis trabalhistas e consecutivos flagras de condições análogas à escravidão.

Na fase de implantação das obras, em 2009, cerca de 6 mil trabalhadores se rebelaram contra as más condições de trabalho, ateando fogo nos alojamentos e impedindo a entrada de carros no canteiro de obras. Em 2014, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) flagrou 185 trabalhadores submetidos a condições de trabalho análogas às de escravos. Desses, 67 prestavam serviço para a Anglo. Em 2013, a empresa já havia sido considerada responsável pela escravidão de 172 trabalhadores, incluindo 100 haitianos. Na época, a empresa afirmou que “repudia qualquer acusação de trabalho escravo”.

Semelhanças à Mariana

O projeto de ampliação prevê, além da expansão da mina, a ampliação de uma barragem de rejeitos (cujo nome técnico é alteamento). Por isso, um dos elementos que as organizações e comunidades cobram é a apresentação de um plano de contenção, em caso de rompimento.

“Tem famílias que moram muito mais perto [de onde está a barragem de rejeitos] que em Bento Rodrigues [distrito destruído após o rompimento de Fundão, da Samarco, em Mariana (MG)]. O estudo apresentado está defasado, precisa de atualizações. Não deveria se antecipar para a etapa 3 sem ter isso”, aponta Juliana Deprá, do Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM).

Segundo a Anglo American, a ampliação da barragem de rejeitos será necessária para o aumento de capacidade e será feito a jusante, ou seja, à frente da estrutura atual. “Durante a obra do alteamento, haverá um rigoroso controle tecnológico de construção e fiscalização”, garante a empresa em nota.

A mineradora afirma ainda que conta com um “completo programa de monitoramento de segurança para a barragem de contenção de rejeitos” e que possui o Plano de Ações Emergenciais de Barragem de Mineração, “com todos os procedimentos a serem seguidos para alerta e evacuação das áreas podem ser atingidas em caso de rompimento”.

Previsão

No primeiro trimestre de 2017, a produção de minério da Anglo American aumentou 30% em comparação com o mesmo período de 2016. A empresa espera produzir 26,5 milhões de toneladas por ano com a Fase 3 do projeto.

Editado por: Camila Rodrigues da Silva
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