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Vaza Jato

Reportagem identifica as testemunhas que puseram em dúvida a imparcialidade de Moro

A revista Veja revela as das supostas testemunhas que Moro indicou a Dallagnol para incriminar Lula

28.jun.2019 às 18h50
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h50
São Paulo (SP)
Redação
Moro confirmou a autenticidade desse diálogo ao classificar a sugestão havia sido um "descuido" seu.

Moro confirmou a autenticidade desse diálogo ao classificar a sugestão havia sido um "descuido" seu. - Reprodução

O técnico em contabilidade Nilton Aparecido Alves, de 57 anos, e o empresário Mário César Neves, dono de um posto de combustível na capital de Mato Grosso do Sul, teriam sido as duas testemunhas indicadas pelo então juiz Sérgio Moro ao chefe da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, segundo reportagem da edição desse semana da revista Veja, publicada nessa sexta-feira (28).

A indicação de testemunha de Moro a Dallagnol já havia sido divulgada pelo The Intercept Brasil e confirmada pelo próprio ex-magistrado, atual ministro da Justiça e Segurança Pública. Em conversa pelo aplicativo Telegram, o ministro disse ao procurador que sabia de duas testemunhas que teriam informações relevantes sobre negócios envolvendo a família do ex-presidente Lula.

Na época da reportagem do Intercept, Moro confirmou a autenticidade desse diálogo ao classificar que a sugestão havia sido um "descuido" seu. “Eu recebi aquela informação, e aí sim, vamos dizer, foi até um descuido meu, apenas passei pelo aplicativo. Mas não tem nenhuma anormalidade nisso. Não havia uma ação penal sequer em curso. O que havia é: é possível que tenha um crime de lavagem e eu passei ao Ministério Público”, declarou Moro após uma cerimônia na Polícia Rodoviária Federal, em Brasília.

Porém, a crítica realizada ao atual ministro da Justiça é que, ao fazer algo dessa natureza, ele teria beneficiado uma das partes envolvidas no processo — no caso, os acusadores, o que seria ilegal. Na conversa pelo aplicativo Telegram, o ministro disse ao procurador que sabia de uma testemunha "aparentemente disposta"a falar sobre imóveis relacionados ao ex-presidente Lula.

Seguindo a orientação do juiz, Dalla­gnol procurou as pessoas citadas, mas elas teriam se recusado a colaborar. Em resposta a Moro, o procurador chegou a sugerir que se forjasse uma denúncia anônima para justificar a expedição de uma intimação que obrigasse as testemunhas a depor no Ministério Público. No entanto, não fica claro na troca de mensagens entre os dois se de fato houve essa testemunha forjada.

A reportagem

A reportagem da revista semanal em parceria com o site The Intercept mostra que Nilton Aparecido tem um escritório no centro de Campo Grande (MS). Ele é conhecido no estado por fazer negócios, "nem sempre lícitos" relacionados a terras, descreve a matéria. Ao ser abordado pela revista, Nilton não quis comentar muito sobre o episódio. “Não sei por que meu nome está nessa história. Alguém deve ter falado alguma coisa errada”, disse. A revista perguntou a ele se teria informações referentes aos filhos de Lula e se havia prestado depoimento aos procuradores da Lava-Jato com relação ao tema, ele encerrou a conversa dizendo que não iria declarar mais nada.

Já o dono de um posto de gasolina, Mário César Neves, confirmou que em dezembro de 2015 um representante do Ministério Público Federal entrou em contato com ele para pedir informações sobre o técnico em contabilidade Nilton Aparecido. “O pessoal do Ministério Público me ligou, não sei mais o nome da pessoa, mas ela queria saber quem era o Nilton, que serviços ele prestava e como poderia encontrá-­lo”, contou o empresário.

Ele também confirmou que repassou ao Ministério Público o endereço e o telefone de Nilton. “Eu soube que o Nilton foi chamado para prestar depoimento logo depois dessa ligação para mim”, diz Mário. 

Se for verdade, a situação de Moro complica-se ainda mais do ponto de vista jurídico. A comprovação de que o Ministério Público, de fato, não apenas ouvia, mas seguia suas orientações, reforça a tese de que, quando magistrado, Moro abandonou a posição de imparcialidade para instruir um dos lados da ação, algo considerado ilegal pelo Código de Processo Penal.

O jornalista Glenn Greenwald, responsável pelo Intercept, disse nas redes sociais na manhã desta sexta que novas revelações do que ficou conhecido como Vaza Jato serão publicas até o final do dia.

Editado por: Luiz Felipe Albuquerque
Tags: lava jato
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