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Início Política

Quando a mídia muda o tom

Uma comparação entre a Greve de 2017 e os atos de 15 de maio

A fragilidade do governo Bolsonaro foi endossada pela cobertura da chamada grande imprensa dos atos do último dia 15

01.fev.2020 às 18h49
Pelotas (RS)
Eduarda Schein Maiara Marinho
Os atos do 15 de Maio contaram com uma grande participação dos jovens, protagonistas na defesa da Educação

Os atos do 15 de Maio contaram com uma grande participação dos jovens, protagonistas na defesa da Educação - Foto: Fabiana Reinholz

Ainda que o antipetismo insuflado pelos noticiários tenha sido parte do berço do bolsonarismo e, portanto, beneficiado e fortalecido o presidente desde que este era candidato, a ênfase em relação ao primeiro grande ato deu ares de legitimação ao protesto por parte da mídia.  

Mesmo com uma agenda que tem a simpatia dos grandes grupos de comunicação e capitaneada pela reforma da previdência, a gestão Bolsonaro (PSL) ajudou a provocar um viés bem diferente do adotado pelos principais jornais do país sobre a Greve Geral de 2017, na gestão Temer, cuja agenda também era defendida por esses mesmos veículos, tais como Estadão, Folha de São Paulo e O Globo. São, afinal, empresas, e trabalham dentro desta lógica. Jornalistas não são uma classe à parte da população. Uma comparação das matérias feitas à época de Temer com as referentes aos protestos contra Bolsonaro revela uma postura muito mais crítica do que a adotada na greve de 2017. Por trás de ambas narrativas, no entanto, o ponto de convergência parece ser a reforma da previdência, que não evoluiu na gestão do emedebista. 

Mais destaque às reivindicações

Diferentemente de dois anos atrás, quando o destaque das manchetes estava no que chamou de depredações e tumultos, bem como o impacto nos transportes, desta vez os manifestantes e as reivindicações em si tiveram mais destaque. Uma demonstração de que a grande imprensa endossa o coro sobre o mau começo de Bolsonaro, o que empaca o andamento da reforma pretendida.

É justamente a análise sob esse aspecto – o da previdência – que parece diferenciar o enfoque. Antes, contra Temer, o padrão narrativo com foco em tumultos, vandalismo e “prejuízos” a quem desejava transitar parece ter servido como um meio de deslegitimar as manifestações, já que essas tinham como meta travar a reforma. Através de palavras, manchetes e imagens selecionadas, o viés direcionado naquele ano associou a greve à violência. Ou seja, usar exceções para classificar o todo. 

“Patrões não apoiam trabalhadores”

Para a presidenta da Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas), Maria José Braga, a estratégia editorial segue um propósito: “Não há um interesse direto das empresas de comunicação porque as reivindicações das categorias para as quais ainda há cobertura midiática não impactariam para elas. Trata-se, portanto, de uma postura de classe: patrões não apoiam trabalhadores”.

Agora, o corte na Educação, que motivou os atos, reacendeu uma efervescência popular, o que, numa análise retroativa, sempre interfere no andamento de negociações e da chamada governabilidade, uma vez que protestos são manifestações coletivas e, portanto, têm influência em popularidade e estabilidade. O oposto destas, por regra, gera imobilidade na agenda.

Dez greves que sacudiram o país 

Há registros de greves desde o século 19. Foram ações de homens e mulheres escravizados que paralisaram suas atividades, tanto em fazendas como nas primeiras fábricas, tais como no arsenal do Rio de Janeiro. No entanto, pouco se sabe delas já que o olhar dos historiadores se concentrou nas instituições da classe trabalhadora do século 20, a era das grandes greves.

Editado por: Marcelo Ferreira
Tags: educaçãogrevemídiaprotesto
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