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Imperialismo

VIII Cúpula das Américas: um rotundo fracasso marcado pela submissão aos EUA

Na avaliação de articulista, a outra cúpula, a dos Povos, foi muito mais produtiva

01.fev.2020 às 18h42
Gustavo Espinoza M.
|Diálogos do Sul
Chefes de estado do continente americano se reuniram por dois dias em Lima, no Peru

Chefes de estado do continente americano se reuniram por dois dias em Lima, no Peru

O primeiro não era uma reunião de países, mas de chefes de Estado e de Governo. A presença deveria, originariamente, ser de 35 delegações, porém, uma delas foi excluída por ordem expressa da Casa Branca e submissamente pelo governo peruano, o anfitrião, e pela maioria dos delegados. Seriam 34, mas só apareceram 12.

Outros credenciaram representantes de menor nível e teve até quem credenciou a filha, dando-lhe uma hierarquia administrativa, o que a imprensa achou normal e calou-se.

Donald Trump — o grande senhor ianque — não veio e teve o descaramento de argumentar que sua ausência se devia à intenção de preparar a guerra contra a Síria.

Os países da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (ALBA) se ausentaram; e outros importantes países deixaram de enviar representantes, talvez em repúdio à ridícula discriminação imposta contra o presidente venezuelano, Nicólas Maduro. Não compareceram as delegações de Nicarágua, El Salvador, Cuba e Uruguai. Não enviaram chefes de Estado: Paraguai, Haiti, República Dominicana, entre outros.

Ironicamente, compareceram para tomar medidas contra a corrupção personalidades como Michel Temer (Brasil), Mauricio Macri (Argentina), Enrique Peña Nieto (México), o próprio anfitrião Pedro Pablo Kuczynski (Peru) e outros mais que são os ases da corrupção no continente. Esteve também Lenin Moreno, o presidente equatoriano que regressou assim que recebeu a notícia da morte de três reféns que ele se negou a salvar.

Os organizadores da cúpula asseguram que “foi um êxito”. Apresentam três razões: a presença de 33 países, uma declaração conjunta e o repúdio ao governo da Venezuela. Por um êxito como este, há muitíssimos anos, Pirro, o rei da Pérsia, disse aos seus comandados: “outra vitória como essa, estaremos perdidos”.

Se de 34 convocados compareceram 12 e o resto mandou representantes, ninguém pode falar em “êxito”. Houve uma declaração “consensual”? Claro. Como se tratava de condenar a corrupção, quem se atreveria a não firmar o documento?

Nem Temer, nem Peña Nieto se atreveriam a se opor, nem a confessar serem corruptos. Com relação à condenação a Venezuela, soa ainda mais falso. Foi um documento à parte, firmado por só 16 países — menos da metade do esperado — e apresentaram como sendo Declaração da Cúpula, e claro, com a cumplicidade da imprensa. Foi outro fracasso.

O encontro entre lideranças gerou amplos debates, espaços unitários, diálogo frutífero e vontades comuns. E também mobilizações de massa e de entidades sociais.

O ato inaugural, na terça-feira, 10 de abril, foi muito representativo. A Marcha Anti-imperialista do dia 12, percorrendo as principais avenidas da cidade, foi sem dúvida, a maior no que vai deste século 21, equivalente às manifestações populares contra a corrupção e a máfia apro-keikista (Apra e Keiko Fujimori). O encerramento no sábado (14), na esplanada da Cidade Universitária de San Marcos, foi um exemplo de arte, cultura e solidariedade entre os povos.

Cuba, Venezuela e Bolívia brilharam com luz própria. E também jovens de muitos países: Chile, Paraguai, Colômbia, Equador, Costa Rica, Panamá, Guatemala, El Salvador, para mencionar alguns.

A imprensa oligárquica — escrita, radiofônica e audiovisual — pretendeu ignorar esses eventos, mas se deu conta de que era impossível. Então tratou de “embolsá-los”. Mas perdeu também essa batalha.

O filósofo argentino Atilio Borón deu aulas de paciência e sabedoria num painel obtuso, integrado por gente que não o merecia. O Canal 31 teve que suspender sua programação de sexta-feira (11), porque o convidado especial, diretor editorial de um grande jornal diário, negou-se a debater comigo sobre Venezuela e outros temas constantes da agência da Cúpula.

Bom, podemos considerar que foi um êxito a Cúpula dos Povos. Porém, poderia ser melhor. Fizeram o que foi possível, nem sempre o desejado. Sem dúvida esses dias constituem uma apreciável experiência para todos.

Agora, olhar pra frente. Consolidar a unidade alcançada, e ampliá-la em dois sentidos: extensão e profundidade.

Prioritário é acabar com a falsa polarização discriminatória. Não tem sentido diferenciar segmentos do campo popular qualificando uns de “reformista” e outros como “revolucionários”.  Porém, outro será o momento para superar essa contradição. Oxalá quando isso ocorrer, protagonizem um bom papel na história.

Tampouco faz sentido relegar alguém sob o pretexto falacioso de que “é um caudilho”. Oxalá pudéssemos unir a todos os caudilhos em torno de uma mesma bandeira.

Finalmente, não antepor objetivos eleitorais para realizar tarefas que são eminentemente políticas. Há que construir uma base política sólida e unitária. Assim, só assim, poderemos lutar em todos os terrenos, inclusive no eleitoral.

E a unidade deve se projetar para baixo, para as bases, e não ficar entre dirigentes. É na base onde se trava a luta para unir o povo, organizar as massas, criar consciência e sentimento de classe e promover e estimular as lutas.

Mais que as palavras, são as ações que marcam o rumo de nosso povo.

*Colaborador de Diálogos do Sul, de Lima, Peru

Editado por: Diálogos do Sul
Conteúdo originalmente publicado em Diálogos do Sul
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