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Início Internacional

Delhi em chamas

Fogo e morte: capital da Índia vive onda de violência horas antes da chegada de Trump

Conflitos entre manifestantes contra e a favor de uma mudança na lei de cidadania ocorrem na região nordeste de Delhi

24.fev.2020 às 10h53
Nova Delhi (Índia)
Praveen S.

Carros e casas foram queimados pelos manifestantes; um policial morreu após levar uma pedrada na cabeça - AFP

Nova Delhi, capital da Índia, vive uma escalada de violência horas antes da visita de Donald Trump. O presidente estadunidense está em Ahmedabad, oeste do país, e chegará à capital na próxima terça-feira (25). Até o momento, 13 pessoas foram mortas nos conflitos e 150 estão feridas.

Notícia atualizada às 23h do dia 25 de fevereiro de 2020.

Os protestos contra a emenda à lei de cidadania (CAA, na sigla em inglês), que discrimina a população muçulmana, ocorrem há dois meses em toda a Índia, com atos em universidades e bloqueio de ruas. A medida foi assinada no fim de 2019 pelo primeiro-ministro de extrema direita Narendra Modi. 

As manifestações eram pacíficas até domingo (23), quando Kapil Mishra, integrante do Partido do Povo Indiano (BJP), o mesmo de Modi, incitou seus aliados a praticarem atos de vandalismo para tentar desbloquear ruas que haviam sido fechadas no sábado (22) por manifestantes anti-CAA. Essa atitude foi corroborada pela polícia de Delhi, que ordenou o desbloqueio em até três dias.

Movimentos anti-CAA acusam a polícia de usar gás lacrimogêneo contra um ato pacífico e de permanecer passiva enquanto os partidários de Modi, em maior número, atiravam pedras em direção ao lado oposto da rua.

Extremismo hindu

Os atos em defesa da emenda à lei de cidadania são liderados pelo grupo paramilitar Rashtriya Swayamsevak Sangh (RSS), de extrema direita. O BJP, partido de Modi, é um dos braços dessa organização, que pretende “refundar” a Índia com base nos valores do hinduísmo, religião predominante no país.

A postura de Misha e das forças de segurança da capital provocaram a revolta de cidadãos indianos que protestam pacificamente desde dezembro contra as medidas que discriminam muçulmanos. Inflamados, eles também passaram a atirar pedras. Dezenas de lojas, casas e carros no distrito de Jaffrabad foram incendiados. Ratan Lal, membro da polícia de Delhi, foi morto com uma pedrada na cabeça nesta segunda-feira (24). Além dele, outros 12 civis morreram, mas não tiveram os nomes confirmados.

Os manifestantes anti-CAA afirmam que a polícia pretende “limpar” as ruas para a chegada de Trump. Desde sábado (22), pelo menos cinco pontos da capital registraram abordagens violentas: Khureji, Maujpur e Chand Bagh, na região nordeste, e Hauz Rani e Malviya Nagar, no sul. Dezenas de pessoas, entre as quais mulheres e crianças, tiveram que ser hospitalizadas.

Histórico

Desde dezembro, 28 pessoas foram mortas na Índia em conflitos relacionados à CAA e ao novo Registro Nacional de Cidadãos (NRC, na sigla em inglês). Com as novas regras, os muçulmanos que não conseguirem comprovar que moram no país há mais de 11 anos deixam de ser considerados cidadãos indianos. Ao mesmo tempo, as normas passam a ser mais brandas para pessoas de outras religiões. Cerca de 14% dos indianos são muçulmanos, enquanto 80% seguem o hinduísmo.

Um dos pilares da Constituição da Índia de 1947 é o secularismo, ou seja, a liberdade de crença e a separação entre igreja e Estado. Modi foi o primeiro chefe do Executivo da Índia a assinar um texto que condiciona a cidadania à religião. 

A Suprema Corte, composta em sua maioria por aliados do primeiro-ministro, analisou a nova lei de cidadania e considerou que não há violações à Constituição.

A violência contra muçulmanos é uma das marcas da trajetória política de Narendra Modi. Ex-ministro-chefe de Gujarat, ele foi acusado de conivência com o massacre de 790 muçulmanos no estado entre fevereiro e março de 2002. Dez anos depois, o político do BJP foi absolvido pela Suprema Corte, projetando-se como figura pública e assumindo o cargo de primeiro-ministro indiano em 2014.

Desde a juventude, Modi é filiado ao grupo paramilitar RSS.

Editado por: Vivian Fernandes
Tags: donald trumpeuaíndia
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