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CBTU

Privatizações de Bolsonaro: tarifa do metrô de BH cresceu 136% nos últimos 10 meses

Serviço em BH e outras quatro capitais é gerido por empresa federal que governo quer privatizar

11.mar.2020 às 00h39
Belo Horizonte (MG)
Wallace Oliveira
trem belo horizonte

Em maio de 2019, a CBTU anunciou os aumentos escalonados na tarifa, que saltou de R$ 1,80 para R$ 4,25 - Reprodução

No último domingo (8), a população da Grande Belo Horizonte (MG), que utiliza o serviço de metrô passou a pagar R$ 4,25 pela passagem. O aumento faz parte da nova política de preços adotada pelo governo Bolsonaro para a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), empresa federal responsável pelo serviço também em Recife, Maceió, João Pessoa e Natal.

Por mais de 12 anos, a tarifa na capital mineira custou R$ 1,80. Em maio de 2019, a CBTU anunciou os aumentos escalonados na tarifa a cada dois meses, até chegar aos atuais R$ 4,25, deixando a viagem 136% mais cara em apenas 10 meses. A companhia afirma a medida é necessária para recompor a tarifa e promover o equilíbrio financeiro da empresa. 

Embora o aumento da tarifa tenha ocorrido sob justificativa de incrementar as receitas da companhia, ele pode, na verdade, estimular um efeito adverso, com a queda na demanda, por conta do encarecimento do serviço. É o que alerta o metroviário Pablo Henrique de Azevedo, diretor do Sindicato dos Metroviários de Minas Gerais (Sindimetro-MG). “Se houvesse um equilíbrio da tarifa com esse reajuste, ele aumentaria a receita. Mas a receita vem diminuindo, justamente porque a passagem aumentou e as pessoas estão deixando de pegar o metrô”, argumenta. 

Ele também defende o subsídio à tarifa, tal como vinha sendo praticado nos governos anteriores. “A tarifa era baixa por uma opção do governo. O metrô não é um gasto, é um investimento para diminuir engarrafamento, diminuir emissão de gases poluentes, diminuir acidentes e mortes. O problema é que os balancetes financeiros não levam em conta esse ganho social que o metrô traz”, afirma o metroviário. 

Encarecer e sucatear para privatizar 

A ameaça de privatização ganhou fôlego no governo Bolsonaro, depois que o Conselho do Programa de Parcerias e Investimentos da Presidência da República publicou, em maio do ano passado, a Resolução nº 60. O documento opinava a favor da inclusão da CBTU no Programa Nacional de Desestatização. Em setembro, Bolsonaro publicou decreto incluindo a CBTU e a Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S.A. (Trensurb) na lista de estatais a serem entregues ao setor privado até 2022.

Para o Sindimetro, é o interesse na privatização que leva a CBTU a adotar tarifas cada vez mais caras, a fim de tornar o setor atraente para o capital privado. Por outro lado, há um trabalho de sucateamento dos serviços, com contingenciamento de verbas de custeio, diminuição de horários e praticamente nenhum novo investimento, a fim de criar uma justificativa em torno da privatização. O resultado, porém, não é o barateamento do serviço e a melhora na qualidade, mas o contrário. 

“Onde foi privatizado, o preço aumentou e o serviço não melhorou. No Rio de Janeiro, já foi mais barato andar de trem do que de ônibus. Hoje, com o serviço privatizado, se você pegar um trem da SuperVia [empresa do grupo japonês Mitsui responsável pela concessão do serviço na cidade], você paga mais do que nos ônibus. A SuperVia tem 180 descarrilamentos desde que foi privatizada [em 1998]. Aqui em BH, não tivemos nenhum descarrilamento nos últimos anos”, exemplifica Pablo Azevedo. 

Editado por: Elis Almeida
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