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Início Bem Viver Saúde

Coronavírus

Pará confirma primeiro caso de coronavírus

Há outros 26 casos suspeitos em investigação

18.mar.2020 às 15h14
Belém (PA)
Catarina Barbosa

O governador Helder Barbalho (c) na coletiva, ao lado do vice-governador Lúcio Vale (d) e do secretário Alberto Beltrame - Agência Pará

A Secretaria de Estado de Saúde do Pará divulgou na tarde desta quarta-feira, (18) o primeiro caso de coronavírus no estado. O homem tem 37 anos e está em isolamento domiciliar, o quadro dele é estável.

Na terça-feira (17) o governo também determinou a suspensão de eventos com mais de 500 pessoas. Em outros municípios do Pará, as medidas foram até mais rígidas para conter a avanço do coronavírus como restrições, por exemplo, para eventos com mais de 50 pessoas.

Os voo nacionais ainda são permitidos no estado e alguns internacionais serão suspensos, por ordem das próprias companhias aéreas. 

Estado mais populoso

O Pará é nono estado mais populoso do Brasil, segundo dados do último censo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com mais de oito milhões de habitantes. Com a pandemia do coronavírus, o poder executivo local suspendeu as aulas na rede pública de ensino na terça-feira, (17). 

Com a confirmação, o estado investiga outros 26 casos suspeitos. Em todo o Brasil, segundo o Ministério da Saúde há 370 casos confirmados do novo coronavírus, em 18 estados e no Distrito Federal.

Em São Paulo foi registrada a primeira morte. Um homem de 62 anos, que estava internado na capital paulista. Ele tinha hipertensão e diabetes.

A professora Helane Súzia Silva do Santos, de 45 anos, ministra a disciplina de biologia na rede estadual e também no Instituto Federal do Pará (IFPA), em Bragança, no nordeste do estado do Pará.


Mãe e filho decidiram ficar em casa por conta do coronavírus. Bragança não tem caso confirmado da doença. / Arquivo Pessoal/Helane Silva do Santos

Ela conta que inicialmente, a Universidade Federal resolveu suspender as aulas até o dia 12 de abril, em seguida o IFPA também tomou a mesma decisão. Apesar da rede municipal de ensino ter sido a única a não suspender as aulas, já é possível perceber um esvaziamento na cidade em praças, bares e outros locais públicos.
 
"Existe receio. Não dá para dizer que é medo, mas é uma tensão entorno dessa rápida disseminação do vírus, porque a gente percebe que basta surgir o primeiro caso positivo, que ele começa a se expandir muito rápido. Então, nesse sentido há esse receio", afirma.

Helane e seu filho de 18 anos decidiram, então, permanecer em casa e só sair quando extremamente necessário. No município houve um suspeito com a doença, mas o caso foi descartado pela secretaria de saúde do estado. 

"Aqui em Bragança o caso suspeito foi descartado, mas isso não significa que não possam surgir outros. Afinal de contas, o vírus já começou a circular no país e ele pode chegar e pode ter um caso positivo aqui como em qualquer outro lugar. O medo existe porque a situação é real", diz. 

Dessa forma, ela e filho só saem para ir ao supermercado comprar comida, produtos de necessidades básicas ou medicamentos. A determinação de que o povo paraense fique em casa foi uma das ações solicitadas pelo governo do Estado no decreto divulgado na segunda-feira (16).

As outras medidas incluem suspensão dos voos nacionais e internacionais de servidores públicos, empregados públicos e colaboradores da administração estadual somente mediante autorização; suspensão do atendimento presencial nos órgãos e entidades do estado; autorização de teletrabalho, especialmente, para quem for do grupo de risco: pessoas com mais de 60 anos; com doenças respiratórias crônicas; cardiovasculares; câncer; diabetes; hipertensão ou com imunodeficiência ou que apresente febre ou sintomas respiratórios como tosse seca; dor de garganta; dor de cabeça e prostração independente de atestado médico. O decreto está em vigor, mas pode ser prorrogado.

No município de Baião, no Nordeste do Estado, o professor Éder Jackson Pereira, de 37 anos, que leciona a disciplina de português para o ensino fundamental e da Educação do Campo em Baião conta que as medidas como uso do álcool em gel foram implantadas desde que se começou a falar no coronavírus. Para ele, a determinação da suspensão das aulas é fundamental para conter o avanço da doença no Brasil.

"A situação que o mundo está vivendo é muito delicada. É importante neste momento dar uma pausa enquanto se pensa e se estuda cientificamente maneiras de se combater com mais eficácia o vírus"

Professor da Universidade Federal do Pará (UFPA), Márcio Couto Henrique de 47 anos conta que desde que foi comprovado o primeiro caso de coronavírus no Brasil iniciou um movimento de pressionar seus superiores para que as aulas fossem interrompidas. 

"Eu tenho mantido contato com amigos que moram fora do Brasil e todos indicam que a prevenção, a antecipação da prevenção é sempre o melhor caminho. Eu penso que tanto a UFPA, a UEPA, quanto o governo do Estado demoraram demais para decidire pela suspensão das aulas, colocando assim em risco toda a comunidade acadêmica", afirma. 

O professor segue em auto isolamento na sua residência. Como mora só, ele segue a medida padrão de sair, apenas, quando necessário. As medidas adotadas por ele são o isolamento e lavar as mãos com água, porque o álcool em gel está em falta na cidade. 

"Eu procurei uma única vez, ontem, álcool em gel para a minha prevenção.  Mas nas duas farmácias que eu fui não tinha. Depois disso não procurei mais, porque a minha intenção é permanecer isolado em casa", afirma. 


Professor optou pelo auto isolamento como forma de garantir a sua segurança e de outras pessoas. / Arquivo Pessoal/Márcio Couto Henrique

Nesse avanço do coronavírus Couto analisa que, apesar de demorada, a decisão do governo estadual e da administração estadual estão no caminho certo para proteger a popular, em contraponto às decisões do presidente Bolsonaro. 

"O que mais me preocupa é a atitude da maior autoridade política do Brasil, que é o presidente Bolsonaro, que têm tido uma postura irresponsável, imatura, egoísta, incentivando que a população trate essa pandemia tão grave como se fosse brincadeira ou como se fosse histeria, como ele tem se pronunciado. No mais, eu acredito que as autoridades estaduais e municipais têm tomado atitudes mais corretas que a autoridade máxima do país", disse. 

Crianças com merenda escolar

A prefeitura de Belém afirma que a Secretaria Municipal de Educação vai entregar kits da merenda escolar pelos próximos 15 dias com arroz e feijão, para que as famílias levarem para casa.

A prefeitura de Ananindeua também suspendeu as aulas até 12 de abril, em todas as 83 unidades, Marituba, localizada na região metropolitana de Belém, ainda não definiu sobre a suspensão das aulas da rede pública municipal de ensino. Em Altamira, as aulas foram suspensas e os eventos com mais de 50 pessoas estão proibidos.
 

Editado por: Leandro Melito
Tags: belémcovid-19pará
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