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Início Política

CRISIS PANDÉMICA

Brasil | “Después de derrotar al virus, vamos a derrotar al gobierno”, dice Stedile

El miembro de la dirección del MST llamó a los trabajadores a no ir al trabajo mientras el coronavirus provoque riesgo

19.mar.2020 às 19h07
Brasília (DF)
Redacción

João Pedro Stedile se pronuncia sobre el coronavirus - Reproducción

El economista João Pedro Stedile, fundador y miembro de la dirección nacional del Movimiento de Trabajadores Rurales Sin Tierra (MST), convocó, este miércoles (18), a líderes sindicales y religiosos para que se sumen a convencer a los trabajadores a quedarse en casa ante la crisis provocada por la diseminación del coronavirus.

Según el, la única salida para contener la propagación del nuevo virus, además de los cuidados con la higiene personal, es suspender inmediatamente el trabajo y las actividades escolares.

“Llamen a los trabajadores a no ir a trabajar. Después de que derrotemos al virus, vamos a derrotar al gobierno y a los patrones, para garantizar que se pague todo el salario por esos días no trabajados”, anunció.

Stedile afirmó además que el pago de los salarios de esos trabajadores debe quedar a cargo del gobierno. “Es importante que dejemos de ir al trabajo, de ir a la escuela. Después de que pase el pico, esos 20 días, nosotros vamos a pelear con el gobierno y con los patrones para ver quien va a pagar nuestros salarios”, dijo el miembro del MST.

El resaltó que el gobierno tiene dinero para lidiar con los perjuicios a los trabajadores. “El gobierno ya reservó en el presupuesto de 2020 R$ 400.000 millones (US$ 78.480 millones) para pago de intereses a los bancos, que son cuatro o cinco. Dinero existe. Con esos 400 mil millones nosotros podemos pagar los salarios de los obreros que no puedan ir a las empresas, podemos reforzar el Bolsa Familia [programa gubernamental de transferencias monetarias condicionadas] e inclusive, incluir a los precarizados que no tienen empleo formal, darles Bolsa Familia”, sugirió Stedile.

El líder del MST pidió unión y paciencia para que, después de la crisis del coronavirus, se vuelva a discutir un nuevo rumbo para el país. “Después de que pasemos la crisis del virus, vamos a seguir. Vamos a hacer asambleas, manifestaciones, caminatas, para discutir un nuevo rumbo para el país, para, usando el dicho popular, hacer con este limón que es el virus una limonada. Y nosotros aprovechamos para concientizar más a nuestro pueblo, unir a nuestro pueblo y practicar la solidaridad como un valor que congrega a la sociedad”.

Editado por: Vivian Fernandes
Traduzido por: Pilar Troya
Ler em:
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