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Início Política

DESPROTEGIDOS

Teleatendentes da A e C em Campina Grande (PB) protestam contra risco de Coronavírus

Funcionários de Call centers estão expostos ao vírus diariamente, dividindo o mesmo espaço com mais de 3 mil pessoas

23.mar.2020 às 10h18
João Pessoa (PB)
Mônica Lourenço

Protesto pela vida dos teleatendentes de CG - Reprodução

No decreto publicado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no último sábado, 21,  determina que empresas de telecomunicações não devem parar, com um argumento de que está dentro do grupo de serviços essenciais. A Medida Provisória impõe que as empresas de Telemarketing continuem exercendo sua função, no entanto, são empresas fechadas e com condições de grande risco de contaminação para os profissionais.

A sociedade enfrenta, atualmente, uma das maiores crises. A Pandemia que tem abalado a sociedade em todos os setores requer total atenção para evitar uma contaminação em massa. O novo coronavírus (COVID-19) já causou 25 mortes e 1.546 casos confirmados até este domingo, 22. O biólogo e doutor, Atila Iamarino, explica que a projeção dos números para possíveis infectados são feitos a partir de fatores como a comportamento das pessoas em relação a doença, como o vírus se espalha e quantas pessoas entram em contato umas com as outras. Para o Brasil, estudos feitos pela JP Morgan mostra que a contaminação em massa do COVID-19 será de 06 a 20 de abril.

O país além de não apresentar estruturas hospitalares, também não possui kits de teste suficientes, dando prioridade apenas aos casos graves.

Diante deste cenário, trabalhadores de grandes empresas e call centers em Campina Grande mobilizaram-se nesta manhã de segunda, 23, realizando um protesto em uma das empresas de call center situada no Bairro do Cruzeiro.


Protesto dos funcionários do Call Center A e C em Campina Grande / Reprodução


Protesto dos funcionários do Call Center AeC em Campina Grande / Divulgação


Protesto dos funcionários do Call Center AeC em Campina Grande / Divulgação

A mesma situação está sendo vivenciada pelo call centers de João Pessoa também. Funcionários apelam para parlamentares e governantes que olhem por eles também.

Dentre as pautas reivindicadas pelos colaboradores e colaboradoras da empresa, estavam em primeira circunstância suspensão total dos serviços e o direito a quarentena, esta pauta tem sido reivindicada pela articulação nacional do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações. Em seguida, surgem pautas que foram pontuadas pelos colaboradores:

1. Afastar imediatamente dos postos de trabalho aqueles que pertencem ou convivem com pessoas do grupo de risco;

2. Não demitir os funcionários que são do grupo de risco e nem aqueles afastados por suspeita de contaminação;

3. Fazer sistema de escala de funcionários para diminuir a quantidade de pessoas circulando nas empresas;

4. Implementar a alternância de PA (postos de atendimento), a fim de aumentar a distância entre as pessoas enquanto trabalham em seus computadores;

5. Adotar medidas rigorosas de limpeza e desinfecção dos computadores, banheiros e demais dependências das empresas que são de uso coletivo;

6. Suspensão das metas abusivas;

7. Trabalho em casa, home office, para os teleatendentes que puderem realizá-lo;

8. Máscaras para todos os teleatendentes.

Situação Alarmante

No relato, os colaboradores pontuam que as condições de higiene na área de trabalho ainda são insuficientes, além de que haver cobrança por hora extra e alcance de metas abusivas.

A empresa conta com um corpo de mais de três (3) mil funcionários, caso não sejam tomadas decisões necessárias para conter o vírus COVID-19, a contaminação pode ser alarmante.

As medidas adotadas pela A e C de disponibilizar álcool gel, afastar cadeiras do espaço de refeitório, separar os postos de atendimento e triagem para verificação de temperatura corporal, ainda são insuficientes, já que o país encontra-se com alto nível de contaminação e para as pessoas que pertencem ao grupo de risco, o vírus pode ser fatal. Além disso, os demais colaboradores podem passar a ser vetores de transmissão, no transporte coletivo, no meio familiar e nos demais espaços aos quais não possam se ausentar no período de quarentena.

Em paralelo, outra ação solidária foi realizada pela Associação de Moradores das Malvinas, por meio de seu presidente, Mércio Franklin, que oficializou ao Ministério Público do Trabalho acerca da situação de terror vivenciada pelos trabalhadores da empresa de Telemarketing (AeC Relacionamento com Responsabilidade) em Campina Grande. Em plena pandemia do COVID-19, a empresa não respeita as orientações da Organização Mundial de Saúde – OMS e mantém os trabalhadores na ativa, colocando em risco suas vidas.

"Estamos confiantes que até a quarta-feira as autoridades fechem a empresa e mande seus colaboradores para a quarentena em suas casas, o maior bem jurídico é a vida e  ela tem que ser preservada acima de tudo", comentou Mércio Franklin.

O protesto por melhores condições de trabalho e segurança na saúde coletiva dos funcionários foi articulada pelos colaboradores e pelo Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações do Estado da Paraíba – SINTTEL – PB.

Editado por: Heloisa De Sousa
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