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Imprensa

A saída de Gabriela Prioli e os interesses políticos da CNN Brasil

A advogada foi diversas vezes constrangida por comentaristas alinhados politicamente à presidência do canal

30.mar.2020 às 09h37
São Paulo (SP)
Redação

Caio Coppola e Tomé Abduch não se posicionaram sobre o ocorrido em suas redes sociais - Reprodução

A saída de Gabriela Prioli, advogada criminalista e mestre em Direito Penal pela Universidade de São Paulo (USP), da CNN Brasil foi confirmada pela própria emissora na tarde deste domingo (29), por meio de uma nota oficial.

Em suas redes sociais, a então comentarista do programa “O Grande Debate” afirmou que se sentiu constrangida durante a apresentação do programa ao lado dos outros comentaristas, o bacharel em direito Caio Coppola e Tomé Abduch, porta-voz do movimento Nas Ruas. 

::Quem está por trás da chegada da CNN ao Brasil?::

“Em mais de uma oportunidade tive que me posicionar cobrando respeito ao meu espaço de fala. É preciso ser mais contundente. (…) Não consigo atingir o meu objetivo se for constrangida e não posso seguir participando do debate sem que a convicção sobre a gravidade do constrangimento não seja só minha, mas de todos os envolvidos, na frente e atrás das câmeras”, afirmou a advogada. 

5- Não consigo atingir o meu objetivo se for constrangida e não posso seguir participando do debate sem que a convicção sobre a gravidade do constrangimento não seja só minha, mas de todos os envolvidos, na frente e atrás das câmeras.

— Gabriela Prioli (@GabrielaPrioli) March 29, 2020

Durante a apresentação do programa, que coloca duas pessoas de pensamentos antagônicos para debaterem, Prioli foi interrompida diversas vezes e seu conhecimento sobre Direito Penal questionado.

::Garantir abastecimento é desafio com desmonte de políticas para agricultura familiar::

A última investida foi feita pelo apresentador do programa, Reinaldo Gottino, que tem o papel de mediador. Após a saída da colega de bancada, ele se desculpou publicamente também em suas redes sociais. 

“Peço publicamente desculpas à Gabriela Prioli por ter sido incisivo no meu questionamento na última sexta. Perguntei se ela entendia que a lei era branda e deveria ser mudada. Me exaltei e a interrompi. Errei.”

Em nota, a emissora afirmou que "Prioli manifestou publicamente sua intenção de deixar a participação nos debates nas redes sociais neste domingo. Ela fez referências ao quadro da última sexta-feira, em que houve uma discussão acalorada entre ela e o mediador, o jornalista Reinaldo Gottino. No episódio, Gottino, um profissional com larga história na TV, excedeu a postura de mediador", diz a emissora.

::Por lucro durante pandemia, milionários brasileiros desprezam mortos, ciência e dados::

Caio Coppola e Tomé Abduch não se posicionaram sobre o ocorrido em suas redes sociais. Abduch respondeu a um comentário da jornalista Vera Magalhães, que comentou o caso. Magalhães afirmou que Gabriela Prioli “foi exposta pela chefia a debater com um militante bolsonarista. Erro de uma emissora que precisa firmar sua independência no nascimento”. Abduch respondeu: “Uma repórter com nítido viés comunista”.

O posicionamento de Coppola e Abduch seguem a mesma tônica do posicionamento de Douglas Tavolaro, sobrinho do dono da TV Record e apoiador de Jair Bolsonaro, Edir Macedo e de Rubens Menin, que investiu no candidato de extrema direita durante as eleições de 2018.

Tavolaro estava na presidência da TV Record quando o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP) denunciou a emissora por pressão e assédio moral para que o noticiário beneficiasse Jair Bolsonaro (então PSL) em detrimento do candidato Fernando Haddad (PT).

::Partidos assinam carta conjunta em repúdio a Bolsonaro e avisam que vão à Justiça::

O presidente do SJSP, Paulo Zocchi, afirmou que se tratou de “manipulação aberta” das notícias para favorecer Bolsonaro, poucos dias após Edir Macedo anunciar apoio público a ele.

Ao lado de Tavolaro, Menin, dono da MRV Engenharia, patrocinou o filme Nada a Perder, biografia do bispo Edir Macedo baseada no livro de Tavolaro. Ao lado de outros empresários, ele tentou barrar a “lista suja” do trabalho escravo.

::Bolsonaro ignora recomendação de isolamento contra coronavírus e visita comércio::

Entre 2011 e 2014, a sua empresa foi flagrada cinco vezes por explorar mão de obra escrava. De acordo com a ONG Repórter Brasil, foram 203 trabalhadores resgatados em quatro anos em construções ligadas à empresa.

No final de 2014, a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) conseguiu suspender no Supremo Tribunal Federal (STF) a publicação da lista. Menin era o presidente da entidade, na época.

Editado por: Leandro Melito
Tags: debatedemissão
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