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Artigo

O que a ditadura militar no Brasil tem a ver com o racismo hoje?

Deputada estadual de Minas Gerais comenta as heranças do golpe até hoje no país

31.mar.2020 às 19h21
Belo Horizonte (MG)
Andréia de Jesus

"Para além dos estudantes universitários, intelectuais e artistas brancos que fizeram a resistência, estavam as negras e os negros, estava o movimento antirracista" - Reprodução

Hoje, 31 de março, completam-se 56 anos do golpe civil-militar no Brasil. Para alguns, pensar na resistência à ditadura brasileira é pensar em canções de Chico Buarque. Mas, para além dos estudantes universitários, intelectuais e artistas brancos que fizeram a resistência, estavam as negras e os negros, estava o movimento antirracista.

Em 1976, os encontros do movimento negro passaram a ser vigiados e espionados por agentes da ditadura. Quarenta e um líderes negros foram assassinados ou desaparecidos. Em relatórios da Comissão da Verdade de São Paulo, que trouxe à tona documentos da ditadura, lê-se: "o negro, na medida em que se organiza, passa a ser considerado um perigo".

Nós já tínhamos as referências de Rosa Parks, Martin Luther King, Abdias do Nascimento, Malcolm X, dos Panteras Negras. Nós já estávamos discutindo o mito da democracia racial no Brasil. Essa era também uma das farsas da ditadura: pintar um país sem diferenças (e desigualdades) raciais.

Muitos integrantes do movimento negro à época sofreram perseguição psicológica, perderam seus empregos por estarem articulados na luta contra o racismo. O movimento negro, como em toda sua história, não compunha apenas a luta pela igualdade racial, mas atuava em toda a esquerda política organizada e suas pautas por liberdade e igualdade.

Mas que igualdade é essa se, passados 56 anos da deflagração do golpe no Brasil, o povo negro ainda não pode viver em uma democracia?

Não vivemos num país democrático se parte da população tem moradia e a outra não; se parte vive em trabalhos precarizados e sem direitos e outra parte vive de fortunas e heranças não-taxadas; se alguns jovens podem viver com liberdade e outros estão na mira – do soco e da arma – da polícia. Se vai haver leitos de UTI e respiradores para alguns, mas não para todos.

Sabemos muito bem quem está de qual lado das heranças escravocratas e coloniais do Brasil. Hoje levantamos nossas vozes em memória de todas as pessoas presas, torturadas, espancadas, perseguidas, criminalizadas, silenciadas pelo golpe civil-militar de 1964 no Brasil.

Por memória, verdade e justiça: para que não se esqueça, para que nunca mais aconteça. Mas levantamos nossas vozes também pela democracia que queremos: nela o direito à moradia, à saúde, à educação, ao lazer, à liberdade, à política, é de todas as pessoas, sem ninguém ficar para trás.

Andréia de Jesus é deputada estadual pelo PSOL-MG.

Editado por: Joana Tavares
Tags: ditaduraracismo
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