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PANDEMIA

Entidades e moradores protestam contra flexibilização do isolamento em Novo Hamburgo

O decreto da prefeitura, que permite o funcionamento de estabelecimentos comerciais, surpreendeu os moradores da cidade

08.abr.2020 às 16h41
Sul 21 Porto Alegre
Marco Weissheimer

Novo Hamburgo tem mais de 63 mil pessoas que integram grupo de risco, segundo estudo da Feevale - Divulgação/Prefeitura Municipal

Um grupo de moradores e entidades de Novo Hamburgo divulgou, na terça-feira (7), uma nota pública dirigida à Prefeitura do município manifestando “grande surpresa e profunda preocupação” com o decreto nº 9.197/2020 publicado pelo Executivo no dia 4 de abril, flexibilizando as medidas de isolamento físico na cidade e autorizando o funcionamento de estabelecimentos como bares, lancherias, restaurantes, salões de beleza e cultos com até 30 pessoas. No dia 20 de março, por meio de outro decreto, a Prefeitura havia declarado estado de calamidade pública em todo o município para fins de prevenção e enfrentamento da pandemia da Covid-19. Quatro dias depois, em 24 de março, um novo decreto aprofundou as medidas de isolamento no município.

Até a segunda-feira (6), Novo Hamburgo contabilizava 20 casos confirmados de Covid-19, com duas mortes. Na tarde de segunda, conforme informou o site da Prefeitura, foi confirmado o 20º caso de Covid-19 no município, uma mulher de 44 anos que apresentou sintomas como mialgia, diarreia, febre, cefaleia e indisposição. Só no domingo (5), conforme informação da página da Prefeitura no Facebook, foram registrados 5 novos casos na cidade.

Segundo um estudo realizado pelo grupo de pesquisa e extensão Ambiente e Sociedade da Universidade Feevale, Novo Hamburgo tem 63.939 pessoas em situação de vulnerabilidade e que integram o grupo de risco ao contágio da Covid-19. No estudo, realizado também com as populações de Campo Bom e São Leopoldo, foram utilizados os parâmetros de infecção, sobrevivência e óbitos registrados em Wuhan, a primeira cidade chinesa a registrar a epidemia, entre 29 de dezembro de 2019 e 31 de janeiro deste ano.

Pelo novo decreto da Prefeitura de Novo Hamburgo, “bares e restaurantes podem abrir respeitada a distância de 2 metros entre as meses e resguardadas várias imposições de limpeza e higienização”. Além disso, todo comércio que consegue funcionar com tele-entrega está liberado e “os cultos estão permitidos desde que respeitada a presença de, no máximo, 30 pessoas”. Segundo a prefeita Fátima Daudt, o decreto “não contraria quaisquer determinações dos governos do Estado e do País” e as aulas em todas as redes de ensino seguem suspensas até o final do mês.

Os signatários da nota pública, no entanto, protestam que, agora, na contramão das orientações dos médicos especialistas, da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Ministério da Saúde e dos próprios decretos anteriores, a Prefeitura Municipal publicou um novo decreto flexibilizando as medidas de isolamento físico no município, apesar de formalmente manter o estado de calamidade pública. A flexibilização decretada pela Prefeitura de Novo Hamburgo, acrescenta a nota, é ainda mais frouxa em relação à necessidade de isolamento físico do que o último decreto (nº 55.154, de 1º de abril de 2020) do Governo Estadual.

“Justamente no momento em que os números de infectados e de óbitos não param de crescer em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul e no Brasil, a Prefeitura Municipal opta por, supostamente, proteger a economia em detrimento da saúde da população hamburguense. Não há nenhum indicativo científico que oriente para a flexibilização do isolamento físico neste momento”, afirma a nota publicada na página do grupo Saúde para Todos/NH contra o coronavírus, no Facebook. “Menos isolamento significa mais circulação de pessoas e, consequentemente, mais circulação do Coronavírus; mais circulação do vírus implica em mais pessoas infectadas e, tristemente, significa também mais óbitos”, acrescenta.

O documento destaca ainda dois fatores que não estariam sendo levados em conta pela Prefeitura: (i) mesmo com todo o isolamento possível ainda não atingimos o pico de contaminação e (ii) o Sistema Municipal de Saúde, tal qual o SUS em sua totalidade, não apresenta capacidade de atender todas as pessoas que necessitarão de atendimento hospitalar se o isolamento físico não existir ou for fragilizado. “Importa assinalar, ainda, que mesmo antes da superlotação da rede hospitalar municipal – aqui considerando que a rede privada tem a responsabilidade ética de disponibilizar seus leitos para uma fila única, por um lado, e que a Prefeitura Municipal tem o dever de negociar isto, por outro – já faltam profissionais de saúde e também equipamentos de proteção individual (EPIs) como luvas, máscaras, aventais, etc.”, alertam os moradores e entidades que assinam a nota e defendem a manutenção apenas dos setores essenciais da economia abertos neste momento “evitando, assim, a circulação de pessoas e do próprio vírus é a única forma de evitarmos um colapso total do sistema de saúde de Novo Hamburgo e do SUS na sua totalidade”.

Leia aqui a íntegra da nota e as entidades e moradores de Novo Hamburgo que assinam o documento.

Editado por: Sul 21
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