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Início Direitos Direitos Humanos

Vulnerabilidade

Mais de 400 mil servidores da Educação em MG não sabem quando vão receber salários

Governador não garantiu pagamento de salário a professores e outras categorias

09.abr.2020 às 14h44
Belo Horizonte (MG)
Redação

Situação mais crítica é a dos profissionais da educação, dos quais 22% ainda não recebeu o 13º salário de 2019 - Agência Brasil

Professores e demais servidores estaduais de Minas Gerais não sabem quando vão receber seu salário. Em plena pandemia, o governador Romeu Zema (Novo) anunciou que servidores das áreas de Segurança Pública e da Saúde receberão o pagamento integral de seus salários nesta quinta (9), mas não informou se os demais servidores receberão o pagamento deste mês e quando.

A nota do governo de Minas justifica que “em razão da queda de arrecadação ocasionada pela pandemia, ainda não é possível anunciar a escala de pagamento de todos os servidores”.

 

Em reação ao pronunciamento, centenas de servidores cobram o governo através das redes sociais oficiais do governo, assim como da conta particular de Romeu Zema. Os mais críticos são os profissionais da educação, dos quais 22% ainda não receberam o 13º salário de 2019, enquanto outras categorias já foram contempladas.

::Mortes pelo coronavírus chegam a 800 no Brasil; 133 foram nas últimas 24 horas::

Em nota, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (SindUTE/MG) declara que Zema usa recursos da educação para o pagamento integral de outras categorias “igualmente importantes”. O sindicato lembra que o governo estadual continua a isentar em R$ 6 bilhões grandes empresários e não cobra a dívida da União com o estado, referente à Lei Kandir, em que se estima a perda de R$ 1 bilhão por ano aos cofres mineiros.

“Nós somos 400 mil servidores no quadro atual da educação. É esse o número de famílias que vai passar fome com a política do governador do estado de Minas Gerais. A discussão não é uma categoria versus a outra. A discussão é o governo de Minas impor a fome a 400 mil famílias. Nós já estamos enfrentando uma fragilidade com o isolamento social, com medo da contaminação pela covid-19, e agora temos também um governo do estado que quer nos condenar à morte através da fome e da necessidade”,afirma a coordenadora do SindUTE/MG, Denise Romano.

::Em meio à pandemia, café solidário marca atuação de MST e parceiros no Maranhão::

A deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT) opina, em seu perfil no Facebook, que é “inaceitável” o anúncio do governador. “O nome disso é desvio de dinheiro. Sabemos que 25% dos impostos arrecadados obrigatoriamente devem ser aplicados em educação, dentro deste percentual o recurso do Fundeb [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica]. Então, ele recebe o dinheiro e não paga a educação? Até quando os órgãos fiscalizadores fecharão os olhos para este escândalo?”, questionou.

Apoio de eletricitários e movimentos

O não pagamento dos servidores gerou solidariedade entre organizações populares. O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) divulgou nota exigindo que o governo pague todos os servidores e garanta a quarentena. “Sabemos que entre estes trabalhadores estão pais, mulheres e mães chefes de família que há tempos já estão sofrendo com o descaso do governo com salários atrasados, parcelados e décimo terceiro de 2019 que ainda não receberam”, diz o texto.

::Estatal na lista de privatizações de Bolsonaro é essencial para renda emergencial::

O Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores na Indústria Energética de Minas Gerais (Sindieletro/MG) também se pronunciou em repúdio à decisão de Romeu Zema. O texto propõe que o governador coloque em prática a Plataforma Estadual de Emergência, assinada por mais de 190 entidades e entregue ao governo, com medidas inclusive para a economia.

“Assim, o Estado teria todas as condições de garantir a quarentena com renda, direitos e saúde pública para o povo e seus servidores. Enfim, o governo teria todas as condições de colocar em dia os salários e o Décimo Terceiro de todo o funcionalismo público”, elucida o Sindieletro/MG.

Professores de Minas fazem “sorteio de boletos” para pagar contas

Uma reportagem do Brasil de Fato MG mostrou, há menos de um mês, a situação em que vivem as professoras e professores com o não pagamento do piso salarial, o parcelamento do salário e a falta do 13º.  Adilson José de Oliveira, que trabalha há 26 anos na rede estadual e dá aula de matemática e ciências, contou que é preciso escolher qual conta pagar.

O trabalhador desabafou que a realidade o deixa sem perspectiva, "sem saber sobre o amanhã". Desde o ano passado, ele enfrenta um quadro de depressão.

 

Editado por: Elis Almeida e Leandro Melito
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