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OPINIÃO

Artigo | O dia em que Jango seria Kennedy

Em um feriado de 21 de abril como este, havia um complô para assassinar João Goulart em Belo Horizonte

21.abr.2020 às 13h31
Porto Alegre
Ayrton Centeno

O atentado da ultradireita militar só não vingou porque o golpe de 31 de março chegou antes. - Memorial da Democracia

Cinco meses depois de John Kennedy ser assassinado em Dallas, outra bala viajaria para matar outro presidente: João Belchior Marques Goulart. O plano para o assassinato de Jango já estava definido. O presidente do Brasil seria sacrificado em Belo Horizonte num feriado como este, de 21 de abril, exatos 172 anos após a execução do mártir da Inconfidência Mineira, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Jango morreria na praça da Estação, centro da capital mineira, durante comício de divulgação das chamadas reformas de base, entre elas a reforma agrária, propostas pelo trabalhismo no poder.

O atentado da ultradireita militar só não vingou porque o golpe de 31 de março chegou antes.  Da maneira como o complô seria executado – ataque à tribuna com metralhadoras — o presidente não seria a única vítima. Haveria um banho de sangue.

Embora tenha vindo à luz no final dos anos 1970, a urdidura ainda é pouco conhecida e — nestes tempos de violência, de Constituição golpeada, de ódio fascista e projetos ditatoriais de Jair Bolsonaro – é didático resgatá-la. Um de seus cabeças, o general reformado José Lopes Bragança, anticomunista de quatro costados, contou em 1977, ao jornalista Geraldo Elísio, de O Estado de Minas, como os assassinos operariam.

Havia três alternativas para matar Jango. Na primeira delas, seria usado um avião teco-teco que, em vôo rasante, “despejaria cargas de dinamite sobre o palanque onde estivessem João Goulart e seus assessores”. A segunda opção envolvia uma ação preliminar para despistar o ataque. Bragança: “O plano era soltar ‘bombinhas’ destas usadas em festas juninas para distrair o povo. Nessa hora, um grupo de dois ou três homens armados de metralhadoras, contando com a colaboração de outro grupo que abriria um corredor, se aproximaria correndo do palanque e metralharia os seus ocupantes”.  Na alternativa C, desfechada em caso de insucesso, “atiradores de escol, munidos de armas dotadas de lunetas, deitados sobre caminhões ou ônibus, alvejariam Jango e os principais líderes esquerdistas”.

Quem comandaria o pelotão de atiradores seria o coronel José Oswaldo Campos do Amaral, da Polícia Militar, de apelido Cascavel, campeão de tiro. Através de carta ao jornal mineiro, o coronel Amaral confirmou o esquema montado para eliminar o presidente e as pessoas que o acompanhavam. Segundo ele, o que seria feito, “para o bem e a salvação do Brasil”.

No texto, o coronel explicava que, após muitas discussões entre os conspiradores, havia sido escolhido o ataque frontal com o uso de metralhadoras como a opção mais adequada. E acrescentou que “ninguém escaparia vivo do palanque”.

Editado por: Marcelo Ferreira
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