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Coronavírus

Defensorias pedem abrigo, renda e proteção à população de rua em Porto Alegre

Até mesmo o acesso à água para lavar as mãos teria esbarrado na prefeitura, acusada de lacrar torneiras públicas

23.abr.2020 às 00h16
Porto Alegre
Ayrton Centeno

Resposta do município às questões levantadas pelas Defensorias são insatisfatórias quanto à proteção dos moradores de rua - Diário Causa Operária

Sem casa, sem renda, sem máscaras, sem álcool em gel, sem mesmo água para lavar as mãos e com alimentação insuficiente. Esta é a situação de 2 mil pessoas que vivem nas ruas de Porto Alegre. Diante disso, as Defensorias Públicas do Estado e da União estão pedindo a instauração de ação civil pública contra a prefeitura da capital e a Fundação de Assistência Social e Cidadania (FASC), órgão do município que deve atender aos sem-teto. Na ação, as duas Defensorias exigem, por exemplo, que a prefeitura requisite ou alugue quartos de hotéis, motéis e pensões para garantir “o isolamento e a higiene básica adequada das pessoas em situação de rua durante a pandemia da covid-19”.

Outra alternativa seria o uso de escolas e ginásios esportivos, ora sem utilização, para abrigar quem vive nas calçadas, praças, parques ou sob os viadutos. A prefeitura e a FASC igualmente devem providenciar “pagamento de benefício eventual, ou, ainda, de aluguel social, a toda a população em situação de rua, enquanto perdurar a pandemia da covid-19”. Os órgãos reivindicam também a realização de testes para coronavírus, distribuição de material informativo, máscaras e álcool em gel, fornecimento de alimentação e de insumos básicos de higiene e vestuário.

Quem ajuda é a comunidade

A decisão das duas Defensorias ocorreu após considerarem insatisfatória a resposta do município às questões levantadas quanto à proteção dos moradores de rua durante a pandemia de coronavírus.

Mas o contingente afetado ainda pode ir além das 2 mil pessoas. “A população de rua atual é de 3 mil, no mínimo, pois o último censo foi feito ainda em 2016 pela UFRGS [Universidade Federal do Rio Grande do Sul]”, argumenta Jussara Ferreira*, dirigente de um dos 26 grupos de ONGs e entidades que integram a força-tarefa montada para ajudar os sem-teto.

“[A prefeitura e a FASC] anunciaram vagas novas nos albergues quando, na verdade, as vagas já existiam. No total, são 308”, assegura. Ou seja, para 3 mil candidatos, a prefeitura só teria condições de oferecer abrigo para 10%. E os espaços disponíveis “não oferecem condições de isolamento e quarentena”, repara.

"Sem poder nem lavar as mãos"

No começo de março, o Sport Club Internacional ofereceu o estádio Gigantinho para receber a população fragilizada, mas, segundo a dirigente, não teria obtido resposta oficial até o momento. Foi sugerida ainda a ocupação do ginásio Tesourinha, do município, igualmente sem retorno. No mês passado, a situação sanitária dos sem-teto, já grave, piorou. Aconteceu com o fechamento do albergue Felipe Diehl, com 140 vagas. Sob pressão, a prefeitura reabriu a casa com 205 leitos, aumentando o risco de contaminação. Em abril, a vigilância sanitária limitou o acolhimento a 80 vagas.

Até mesmo o acesso à água para lavar as mãos teria esbarrado na prefeitura, acusada de lacrar torneiras de praças e parques. “As universidades abriram suas torneiras em alguns campi (dois na UFRGS e um na Unisinos), foram disponibilizados vasilhames com sabão e material informativo para a prevenção”, conta ela. E os coletivos que doam alimentos, como o dos Cozinheiros do Bem, conseguiram dez pias portáteis. No entanto, o poder municipal teria impedido o abastecimento de água para os reservatórios das pias, que acabaram sendo supridos pelo Corpo de Bombeiros.

Falta comida e a renda sumiu

“A alimentação – relata – também está sendo, na sua maior parte, provida pelos grupos da sociedade civil". Existem os restaurantes mantidos pela prefeitura, mas seriam insuficientes para a demanda. “A distribuição prevista nos restaurantes é de 360 refeições para uma população de rua de 3 mil pessoas”. A ausência de renda agrava o quadro. Parte dos moradores trabalhava como cuidador de carros, mas a atividade foi proibida por lei municipal e o dinheiro, que já era pouco, sumiu.

A prefeitura inaugurou três restaurantes populares desde o final de 2019. O mais recente deles no bairro Restinga, com capacidade para servir 100 marmitas por dia. Ao todo, os três forneceriam 400 refeições por dia.

Nessa segunda-feira (20), o Brasil de Fato RS encaminhou seis perguntas à assessoria de comunicação social do prefeito Nélson Marchezan (PSDB), solicitando sua versão para a crise. Não houve respostas até o fechamento desta matéria.

*Nome fictício, uma vez que a fonte optou por não ser identificada.

Editado por: Marcelo Ferreira
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