Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
No Result
View All Result
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
No Result
View All Result
Brasil de Fato
Início Opinião

eleições 2020

Artigo | Bolsonarismo, unidade popular e alianças necessárias

A unidade das forças progressistas tem sido colocada de modo genérico, o que dificulta o enfrentamento ao bolsonarismo

21.maio.2020 às 11h29
São Paulo (SP)
Igor Felippe Santos

Atos de 2018 contra Jair Bolsonaro congregaram diversos grupos progressistas brasileiros - Lula Marques

A postura irresponsável do presidente Jair Bolsonaro diante do aprofundamento da crise brasileira com a pandemia do covid-19 e seus desdobramentos econômicos intensificou o debate no campo progressista sobre a necessidade de construção de uma “frente ampla” para enfrentar o governo neofascista.

O obscurantismo e negacionismo de Bolsonaro diante da pandemia do coronavírus, mais os ataques ao pensamento científico e à liberdade de imprensa, colocaram o governo em contradição com amplos setores que, fundamentalmente, apoiam o isolamento social.

:: Esquerda e as eleições 2020: Buscar a unidade possível ::

O conjunto das forças progressistas propugnam a unidade e a ampliação da resistência como essenciais para enfrentar o bolsonarismo. No entanto, a proposta da “frente ampla” tem se colocado de forma genérica, sem clareza em relação aos objetivos táticos e estratégicos, caráter, formato, perfil e amplitude política.

A realização de alianças e a construção de frentes fazem parte tática de cada uma das organizações e têm impacto no enfrentamento ao governo e à profunda crise do nosso país. No entanto, para construir uma base comum, é necessário considerar os antecedentes históricos que contribuem para a reflexão sobre as ações políticas.

Para construir uma base comum, é necessário considerar os antecedentes históricos que contribuem para a reflexão sobre as ações políticas.

Antecedentes históricos

O primeiro antecedente é que o golpe travestido de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff (PT), em 2016, marca o avanço político do bloco burguês em torno de um programa ultraneoliberal, que unifica frações de classes do grande capital e sua expressão política no Congresso e nas instituições.

Os partidos do “centrão”, sob a gestão de Michel Temer (MDB), aprovaram o teto dos gastos, em 2016, e a reforma trabalhista, em 2017. Bolsonaro e seu ministro da Economia, Paulo Guedes, seguiram com a reforma da previdência, em 2019.

:: Coronavírus: teto de gastos emperra ações de combate ::

O segundo antecedente é que as lacunas estratégicas dos governos Lula/Dilma e tática da direita de centrar os ataques contra o PT afetaram a sua capacidade de manter a hegemonia sobre as forças democráticas e populares que sustentava desde a década de 1980. Abre-se uma disputa dentro da esquerda, que se manifesta na dispersão dos setores progressistas no campo partidário e na sociedade civil.

O terceiro antecedente é que a eleição de Jair Bolsonaro para a Presidência levou ao centro do governo os setores mais conservadores da sociedade, que defendem abertamente bandeiras que se contrapõem aos princípios da Constituição de 1988 que caracterizaram a “Nova República”.

É a emergência política de uma corrente neofascista, que ataca as instituições, constrange referências da Câmara, do Senado e do STF, despreza a liberdade de expressão e de imprensa, desqualifica o pensamento e a ciência.

É a emergência política de uma corrente neofascista, que ataca as instituições, constrange referências da Câmara, do Senado e do STF, despreza a liberdade de expressão e de imprensa, desqualifica o pensamento e a ciência.

As bases da "frente ampla" progressista

Diante desse quadro, considerando esses antecedentes, duas concepções que perpassam o debate sobre a frente ampla devem ser descartadas como ponto de partida para avançar na unidade, evitar dúvidas e desconfianças mútuas.

Em primeiro lugar, uma concepção estreita que considera "tarefa perdida" ou “desvio político” o esforço de envolvimento do maior número de figuras públicas, segmentos da sociedade e representações políticas na oposição ao governo Bolsonaro.

Essa visão desconsidera as contradições que se abriram com o avanço do neofascismo, o combate ao isolamento social, a desqualificação do pensamento científico, as ameaças à liberdade de imprensa, ao mundo da cultura, ao STF e ao Congresso Nacional. Os posicionamentos do youtuber Felipe Neto e do ator Lima Duarte, por exemplo, expressam o deslocamento de alguns setores.

Uma concepção estreita (…) desconsidera as contradições que se abriram com o avanço do neofascismo. (…) Os posicionamentos do youtuber Felipe Neto e do ator Lima Duarte, por exemplo, expressam o deslocamento de alguns setores.

A segunda concepção que deve ser desconsiderada idealiza a constituição de uma frente ampla de caráter mais “permanente” com setores do centro e até da direita, com a expectativa de construir no médio prazo uma unidade eleitoral nas próximas eleições. Subestima-se ou ignora-se as profundas diferenças programáticas e de projeto de desenvolvimento para enfrentar a crise.

Partir para a ação

Diante disso, as forças populares têm tarefas simultâneas essenciais no sentido de consolidar um núcleo programático e formar uma coalizão ampla na sociedade.

Em primeiro lugar, congregar de forma orgânica o conjunto do campo democrático, nacional e popular, impulsionar a campanha do "Fora Bolsonaro", fortalecer a unidade em torno de um programa.

Esse projeto de Nação deve enfrentar a pandemia do coronavírus, enterrar os paradigmas neoliberais e superar a crise brasileira, marcada pela convergência de estagnação econômica, da dissolução do sistema político e da deterioração das condições de vida da maioria da população.

Além disso, é necessário manter articulação permanente com entidades da sociedade civil (como igrejas, entidades jurídicas, sociedade científicas) para envolvê-las no Fora Bolsonaro e na construção de um programa de saída para crise.

Em segundo lugar, não hesitar diante do avanço de medidas de retirada de direitos trabalhistas, como a criação da “carteira verde e amarela” e a “PL da Grilagem” (ex-"MP da Grilagem"), que conferem maior unidade às frações burguesas e suas expressões políticas e devem ser denunciadas e combatidas.

Além disso, em terceiro lugar, manter a exigência de medidas de proteção social para garantir as condições de vida da maioria da população durante a pandemia, desvelando os interesses dos defensores da agenda neoliberal que em nome do "equilíbrio fiscal" bloqueiam, atrasam ou restringem as políticas de manutenção de salário e renda.

Por fim, em quarto lugar, manobrar a construção das coalizões mais amplas possíveis, sem veto, para enfrentar medidas do governo Bolsonaro no campo da defesa da vida, da democracia e contra o neofascismo, em torno do isolamento social, da liberdade de expressão e do pensamento científico, atuando para arrastá-las para o Fora Bolsonaro. Não cabe qualquer sectarismo para afrontar o autoritarismo, o militarismo e o obscurantismo.

A emergência política da corrente neofascista no Brasil aumentou a complexidade da luta política no Brasil, colocando como tarefas essenciais e complementares a consolidação de uma frente de forças populares, nacionais e democráticas, que apresente um projeto nacional de saída para a crise e que seja capaz de construir uma política de alianças e formar coalizões amplas torno da defesa das liberdades democráticas para isolar e derrotar o bolsonarismo.

*Igor Felippe Santos é jornalista e ativista dos movimentos populares.

Editado por: Vivian Fernandes
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

LITERATURA

‘Brucutu Rei’ junta horror e comédia para narrar a história de um monstro

futuro possível

Feira da Reforma Agrária: o socialismo que dá certo

A CIDADE TEM MEMÓRIA

No Recife (PE), João Campos celebra parque conquistado pelo Ocupe Estelita, mas apaga luta popular

PT

“O PT deixou de estar na base, de consultar os filiados, os trabalhadores,” diz Rui Falcão

CINEMA

Sala Redenção traz para Porto Alegre a mostra gratuita ‘Recortes do Cinema Hispânico’

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

No Result
View All Result
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Radioagência
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.