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Violência

Aldeia indígena Guarani é atacada a tiros em Guaíra, no Paraná

Foi o segundo ataque à aldeia Tekoha Yhovy em sete meses; ninguém ficou ferido

29.maio.2020 às 20h13
Francisco Beltrão (PR)
Isadora Stentzler

Para cacique Ilson Soares, ataque foi ato de provocação - Paulo Porto

A aldeia Tekoha Yhovy, de indígenas Guaranis, em Guaíra, no Paraná, foi alvo de disparos de arma de fogo na noite de quinta-feira, dia 28. Segundo o cacique Ilson Soares, de 31 anos, os disparos ocorreram em três pontos da aldeia. Foi a segunda vez em sete meses que a aldeia foi atacada. Ninguém ficou ferido.

De acordo com Soares, os ataques de quinta-feira aconteceram pouco depois das 22h, quando um veículo vermelho passou pela avenida Martin Luther King, que faz divisa com a aldeia. Os disparos foram efetuados no começo da aldeia, na porteira e no final da aldeia.

“Foi um ato de provocação. Porque não tem justificativa efetuar disparos de arma de fogo só na frente da aldeia. E foram vários disparos. No primeiro ponto foram cerca de cinco a sete tiros, na porteira, da mesma forma, e no final, da mesma forma”, explicou o cacique. Após passar pela primeira vez e os disparos serem efetuados, o carro teria retornado no mesmo trajeto e mais disparos foram feitos nos mesmos pontos da aldeia.

A Polícia Militar foi acionada e um Boletim de Ocorrências foi registrado na Delegacia Regional de Polícia de Guaíra. Na descrição da ocorrência, há a informação de que a equipe intensificou o patrulhamento na região "em busca dos autores, porém sem êxito até o momento". Na primeira vez em que a aldeia foi atacada, em 21 de outubro de 2019, o caso também foi denunciado às autoridades.

“Não estamos mexendo com ninguém, não estamos provocando ninguém. Estamos na nossa aldeia, respeitando as normas da quarentena. Até porque a gente já sabe como é a sociedade. A gente sabe que a sociedade vizinha é muito preconceituosa e a gente sofre alguns tipos de perseguições, algumas discriminações. Então a gente já vive assim, digamos, meio afastados da sociedade, apesar de a gente estar com a comunidade que faz divisa com a vila dos não indígenas”, desabafa o cacique.

Demarcação

Na aldeia, de 40 hectares, vivem 64 famílias, cerca de 300 pessoas. Junto a outras 13 comunidades indígenas, formam a Tekoha Guasu Guavirá. As terras estavam em processo de demarcação, mas, segundo o Conselho Indigenista Missionário – regional Sul (Cimi-Sul), o Relatório de Identificação e Delimitação foi anulado pelo presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), o delegado Marcelo Augusto Xavier da Silva.

A Portaria Nº. 418, de 17 de março de 2020, que também anulou o processo administrativo, foi publicada no dia 26 de março no Diário Oficial da União (DOU). A alegação, movida pela prefeitura de Guaíra, questionava a identificação da Terra Indígena, afirmando que o poder público municipal não participou do processo de identificação.

Para a comunidade, uma prova do descaso com os povos tradicionais. “Agora voltamos à estaca zero. Estamos sem estudo de demarcação em andamento, estamos sem processo nenhum de demarcação e sem pedido de demarcação”, afirma Soares.

De acordo com o cacique, os ataques contra a comunidade têm aumentado ano após ano e agravaram-se quando o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) assumiu o poder. Pelo menos desde o ano passado, foram registrados atropelamentos, a morte de um indígena de Guaíra, a pedradas, e duas mortes de indígenas de Santa Helena, com golpes de faca.

“A gente percebe o quanto as coisas pioraram, o quanto as perseguições pioraram. E, de alguma maneira, eles têm inventado crimes para justificar seus atos e têm inventado que os indígenas têm cometido crimes ou têm feito alguma coisa para que eles fiquem revoltados”, comenta.

O que o cacique pede é que a Funai promova realmente o direito aos indígenas e que os direitos básicos da comunidade sejam respeitados. “Da mesma forma que respeitamos os dos não indígenas”, afirma.

 

Editado por: Lia Bianchini
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