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Atacando fake news, Sleeping Giants cria versões regionais e avança no país

O Sleeping Giants RS foi o primeiro perfil regional do Brasil e talvez do mundo, anuncia o criador da versão gaúcha

05.jun.2020 às 17h18
Porto Alegre
Ayrton Centeno

O Sleeping Giants foi criado nos Estados Unidos em novembro de 2016 está nas plataformas Twitter, Facebook e Instagram - Divulgação

Menos de um mês após surgir, o movimento Sleeping Giants Brasil já obteve o compromisso de 130 marcas de retirarem seus anúncios dos sites de notícias falsas ou que promovem discursos de ódio. Nas adesões figuram gigantes de diversos segmentos como o bancário (Itau, Banrisul), de automóveis (Jeep, Ford, Fiat, Nissan, Mercedes Benz), cosméticos (Natura, O Boticário, Avon), eletrodomésticos (Consul, Philips, Brastemp), alimentos (Vigor, Seara), redes de lojas (C&A, Ponto Frio), entretenimento (Telecine, Sky) entre outros. No rastro do fenômeno nacional, estão aparecendo seus filhotes, os perfis regionais.

“Surgiram em São Paulo, Distrito Federal, Goiás, Rio Grande do Norte, Paraná, Minas Gerais, Maranhão, Ceará e Pernambuco”, anuncia o criador da versão gaúcha que, por motivo de segurança, pede que sua identidade não seja revelada.  “Alguns (perfis) não vão em frente e surgem outros no lugar”, acrescenta.

“Pensei que seria uma boa ideia. Afinal, o Brasil é muito grande e hoje os algoritmos do (Google) AdSense permitem uma divulgação bem regionalizada”, explica. “São muitos os anúncios regionais e sozinhos são suficientes para sustentar uma grande rede de ódio e mentiras. Foi assim que surgiu o Sleeping Giants RS, como o primeiro perfil regional do Brasil e talvez do mundo”, conta, rindo.

Contra o racismo

Usando as plataformas Twitter, Facebook e Instagram, o Sleeping Giants informa às marcas que seus anúncios estão sendo expostos em sites que propagam fake news e/ou textos racistas, misóginos, xenófobos ou homofóbicos e que, portanto, sua imagem está sendo associada a eles pelos consumidores. Com a informação levantada pelo Sleeping Giants, é possível à marca bloquear aquele site envolvido com a desinformação e a veiculação do preconceito.

Isto acontece, geralmente, porque as empresas não mantêm um controle rígido sobre os locais onde sua publicidade é veiculada. Há uma intermediação feita pelo Google Adsense, a ferramenta que distribui as inserções na internet, remunerando o site destinado de acordo com o número de cliques ou de visualizações.     

Marcas patrocinam o ódio

“A grande maioria das marcas, grandes ou pequenas, aceita imediatamente, agradece o aviso e ainda responde com uma mensagem de repúdio contra as fake news e discurso de ódio e antidemocrático”, relata o criador do SG/RS. “A gente não pede isso. Só avisa que a marca foi publicada naquele site, conhecido por propagar esse tipo de mensagem que não combina com a marca e discurso da empresa. Sempre de forma gentil e bem humorada”.

“Acabamos de desmonetizar por completo o primeiro alvo, num prazo de 12 dias. Isso é bem menos tempo do que esperávamos”, diz. Hoje, o SG/RS tem 1974 seguidores no Twitter, mais de mil no Facebook e está começando sua jornada no Instagram.

“O marketing digital brasileiro ainda está fixado na ideia rudimentar de quantidade de views e cliques”, critica. Acha que é hora de “avançar para um estágio superior, de preocupação com o ambiente onde a marca está inserida e o discurso que está financiando”. Ele percebe uma tendência de o público evoluir para esse tipo de cobrança. “As empresas devem se antecipar. Acho que estamos ajudando nesse sentido”.

Criado nos Estados Unidos em novembro de 2016 – logo após a eleição de Donald Trump, turbinada pelas notícias falsas – pelo publicitário Matt Rivitz, o movimento causou devastação na publicidade da extrema-direita na internet. Um dos sites, o Breitbart News, acusado de posições racistas e anti-imigrantes, teria sofrido um baque de mais de US$ 10 milhões, ao perder 4,5 mil anunciantes. Em 2018, a identidade de Rivitz foi revelada e ele passou a receber ameaças. Mesmo assim, a ideia se espalhou chegando à Europa e, em maio de 2020, ao Brasil.

“Urnas para venezuelanos”

No Twitter, a versão brasileira ganhou 353 mil seguidores, no Instagram, 121 mil, e no Facebook suas postagens obtem milhares de visualizações. Seu primeiro alvo foi o Jornal da Cidade Online, com sede em Passo Fundo/RS. Segundo a agência de checagem Aos Fatos, o site veiculou várias notícias falsas.

Durante as eleições de 2018, por exemplo, publicou matéria afirmando que o candidato Ciro Gomes teria declarado voto em Jair Bolsonaro. E que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) havia entregue os códigos de segurança das urnas eletrônicas a venezuelanos. Teria se valido também de colunistas apresentados com nomes e fotos fictícias – obtidas em bancos de imagens – para atacar políticos.

Ao ser contatado em 2019 por Aos Fatos, o editor do jornal, José Tolentino, afirmou desconhecer que as fotos dos seus dois colunistas sejam falsificadas, dizendo também que seus contatos com ambos eram sempre virtuais. Bolsonarista, o site recentemente se desdobra entre os ataques – mirando desde os “antifas” até a Rede Globo e o ex-ministro Sérgio Moro – e a apologia de figuras como o ex-ministro Osmar Terra e o atual titular da Educação, Abraham Weintraub.

Se o Sleeping Giants dos EUA tem como lema “fazer a intolerância e o sexismo menos rentáveis”, o SG nacional escolheu como slogan “Uma luta coletiva de cidadãos contra o financiamento do discurso de ódio e das fake news”.

Editado por: Katia Marko
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