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Calamidade

Sem leitos de UTI, regiões de MG estão em alerta vermelho diante da covid-19

Triângulo Norte, Leste, Nordeste e Vale do Aço não têm ou estão à beira de ocupar todos os leitos para tratar doença

23.jun.2020 às 14h27
Belo Horizonte (MG)
Amélia Gomes

"A gestão estadual está seguindo a cartilha do governo federal, de omissão à gravidade da situação", afirma deputada - Nathalie Brasil/Semcom

Dois meses após o governador afirmar que o coronavírus precisava “viajar para o interior do estado", a situação nas regiões de Minas Gerais é bem preocupante. De acordo com os dados mais recentes da Secretaria Estadual de Saúde, as regiões Leste, Nordeste, Triângulo Norte e o Vale do Aço de Minas Gerais estão com mais de 90% dos leitos de UTI para atendimento à covid-19 ocupados. Em todo o estado, a taxa de ocupação dos leitos de UTI é de 16, 37%. A taxa de ocupação dos leitos gerais de UTI no estado é de 90,66%.

No Vale do Aço, por exemplo, 28,05% das internações de casos graves são por coronavírus. Um dos municípios mais preocupantes é Ipatinga, que soma 965 casos e 27 óbitos. Mesmo diante dos dados, recentemente, o prefeito da cidade anunciou a flexibilização do comércio no município.

Assim como a cidade, diversos outros municípios mineiros estão em uma situação preocupante.

Em Uberlândia, dados ultrapassam os da capital

No início desta semana os casos confirmados de covid-19 em Uberlândia somavam quase 5, 5 mil casos confirmados e 79 óbitos. Para se ter uma ideia da gravidade da situação, em BH esses números estão em 4.428 casos e 96 mortes.

Uberlândia integra a macrorregião do triângulo norte, onde, desde o último dia 12, todos os leitos de UTI para atendimento à doença estão ocupados. Na avaliação da médica de família e comunidade Nicole Geovana, a situação se deve em grande parte a não realização das medidas restritivas do comércio. Nicole ressalta ainda que a região está em um momento de curva ascendente dos casos, longe de chegar a uma queda nas taxas.

Para tentar atender à demanda, os profissionais de saúde estão realocando leitos de outras condições clínicas para a covid. No entanto, a médica pontua que a manobra tem um limite e que em breve será necessário acionar os leitos privados. "Precisamos fundamentalmente de ter atenção primária à saúde fortalecida, uma rede de saúde bem mais estruturada. Não só criação de novos leitos de UTI, mas ter profissionais de saúde bem física e mentalmente para atender essa comorbidade", analisa.

"Estamos vendo muitos profissionais se contaminando com a doença, ou adquirindo enfermidades vindas da própria pressão de estar na linha de frente dessa pandemia. Esse incentivo à rede e aos profissionais, não tem acontecido, o que sem dúvida reflete a gestão do governo estadual e nacional", completa.

Brasília agrava situação no noroeste de MG

Unaí fica a apenas 192 km da capital federal. O fluxo entre as duas cidades sempre foi intenso, e segue sendo, mesmo durante a pandemia. Somado a isso, a manutenção da abertura do comércio no município e arredores pode ter agravado o avanço da Covid-19. Atualmente a média diária de contaminação é de 11 novos registros. A cidade recebe grande parte do fluxo de doentes da macrorregião noroeste de Minas Gerais, mas dispõe de apenas dez leitos de UTI.

Maria Mirtes de Paula, que é integrante do Conselho Municipal de Saúde e professora da rede estadual, denuncia que no município o comércio permanece aberto desde o início da epidemia. Além disso, a cidade passou por episódios como o atendimento de pessoas com suspeita da doença que estavam sendo atendidas junto aos demais pacientes.

Para a professora, diante da omissão do governo, o enfrentamento à pandemia passa por uma articulação coletiva. "É preciso criar um comitê popular de enfrentamento à Covid porque é preciso que a população se conscientize e se envolva no combate a essa doença. Além disso, precisamos fortalecer muito o nosso sistema de saúde”, pontua.

Seguiu rigorosamente o que o governador quis: "que o vírus viajasse para o interior"

A deputada estadual Leninha (PT) questiona a atuação do governador diante da pandemia. Para a parlamentar, falta transparência sobre quais ações estão sendo desenvolvidas. "O governador vem atuando de uma forma lenta. A gente não tem os dados sobre quais os investimentos reais que o governo vem fazendo para combater a Covid, porque o diálogo só tem funcionado com o setor empresarial e comercial. Mais importante do que discutir a economia é proteger a vida e evitar óbitos em Minas Gerais", critica.

Sobre o avanço da pandemia para o interior do estado, a deputada pontua: "A gestão estadual está seguindo a cartilha do governo federal, de omissão à gravidade da situação. Por isso, o vírus seguiu rigorosamente o que o governador quis: ‘que o vírus viajasse para o interior’. Somado a isso, encontrou um sistema de saúde que já vinha com agravamentos em sua estrutura", acrescenta.

Editado por: Joana Tavares
Tags: covidminasgeraiszema
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