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Cultura e política para a juventude: começa nesta quinta o Festival da Resistência

Até o dia 30, o Levante Popular da Juventude promove apresentações artísticas e debates com personalidades da esquerda

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |
Diante da necessidade de isolamento social, o festival será transmitido pelas redes sociais
Diante da necessidade de isolamento social, o festival será transmitido pelas redes sociais - Levante Popular da Juventude

Entre os dias 25 e 30 de junho, o Levante Popular da Juventude irá promover o Festival da Resistência, por meio de suas redes sociais, que reunirá em debates personalidades e representantes de movimentos políticos e populares como João Pedro Stédile, Gregorio Duvivier, Vijay Prashad, Preta Ferreira, Pastor Henrique Vieira, Guilherme Boulos, Gleisi Hoffmann e Petra Costa, além das apresentações artísticas. 

Segundo Emily Firmino, integrante do Levante, a ideia de elaborar o festival surgiu da necessidade de dialogar com a juventude sobre os temas que têm aparecido com mais frequência nas redes e nos veículos de comunicação, como as manifestações antirracistas iniciadas após o assassinato do então segurança George Floyd, nos Estados Unidos

Devido às medidas de isolamento social provocadas pela pandemia de covid-19, as redes se mostraram uma ferramenta efetiva para provocar esse tipo de debate sem sair de casa. “A gente começou a perceber o papel que as redes sociais estão tendo nesse processo da quarentena e foi quando surgiu a ideia do festival, para usar nossas redes do levante para debater as pautas centrais em relação ao fascismo, racismo, lgbtfobia, que acabaram se vinculando de uma maneira bem forte ao processo de combate à pandemia”, afirma Firmino.

Nesse sentido, ela também destaca o papel da cultura e da comunicação como ferramentas “de embate ao governo Bolsonaro”, que, na visão da militante, reforça todas as pautas que estão hoje no debate público. “As redes têm sido um espaço para a manifestação de uma parcela bem considerável da juventude que tem se colocado muito em cima dessas pautas.”

Para participar do festival, não é necessário inscrição prévia. No entanto, para receber um certificado de participação e participar de um sorteio de 50 livros da editora Expressão Popular, é necessário se inscrever no site do movimento, onde também é possível encontrar a programação completa do evento. 

O festival também irá arrecadar doações para construir ações de solidariedade em combate ao novo coronavírus.

Edição: Rodrigo Chagas